Perda de um Amor por Orgulho
'' Doeu saber do nosso fim, do fim que jamais aconteceria na minha cabeça porque quando eu te olho sinto esperança do nosso amor. só que esse amor não é nosso e sim meu, você não sente nada além de desejo carnal eu que levei nossa historia pro coração e agora me resta superar.''
"Viver em gotas é terrível para alma. O corpo se compadece da alma que esvaece de pouco em pouco.
Viciado, mas negado oferecido, mas não entregue. Assim em passos lentos a falta está naquilo que nunca está inteiro. Em parte, sempre faltando e aos poucos desfalecemos pelo amor que nos foi retribuído de maneira tão artificial, visceral e nada natural."
Em momentos de sobrevivência, abrimos mão de conquistar coisas novas e nos esforçamos para não perder o que ainda nos resta.
Hoje vejo pelo ângulo da vida, que o coração e a Cabeça não andam em sintonia, mas também não andam um contra o outro... cada um é um, e nos trazem diferentes sensações e emoções.
Sinto o meu coração quebrado, sinto verdades e sentimentos morrendo, sinto a saudade, sinto a dor !
O coração chora e se lamenta, pela perda, pela frustração e pelo fim de sonhos... e isso é algo extremamente doloroso e triste.
Mas a cabeça está em outro “plano”, ela consegue analisar situações minimamente “positivas”, a cabeça está mais tranquila que o Coração, a cabeça sabe que deu seu melhor, que foi o melhor, que se esforçou, que lutou, que se dedicou e foi inteiramente verdadeira, a cabeça está leve porque amou com o coração !
Pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público. (...) Você não questionaria sua sanidade, porque não suportaria pensar que não é real. E com certeza não exigiria explicações, nem alertaria as pessoas ao redor ou estenderia a mão para tentar tocá-lo, nem que sentisse que um toque valeria desistir de qualquer coisa. Você seguraria a respiração. Ficaria o mais imóvel possível. Pediria à pessoa amada que não fosse embora de novo.
Se eu fechar meus olhos agora
Sou capaz de te ver
- que vontade de chorar
Quando dormimos juntos,
Você estava há trezentos quilômetros
Acordou de manhã com sua cara de sono
E satisfação
Me sorriu, se trocou e foi embora
- eu só queria ser feliz
Será que você também ?
Será que fomos?
"Se ainda vivo é porque ainda te amo."
"Morre antes quem tem medo de viver."
"O desespero me faz acreditar no impossível."
"Aquilo que não soma não há de se fazer falta."
"Para muitos sobra egoísmo,
Para mim, faltou atenção".
"Não me importa saber tudo, quando tudo o que sei a maioria desconhece."
"Nunca pedi para que lembrastes meu nome...
apenas implorei para que não me deixasse esquecer do seu."
Saudades do Rio pulsando em meu coração
Melodias de samba da mais linda tradição
Já não se sai mais nenhum som das duras cordas do violão
Vou pedir para o criador devolver minha paixão
Meu amor, não me dê mais lamento
Não me abandones mais
Fique no meu pensamento
Devolva-me seu ar
Preciso continuar a viver
Preciso respirar
Me devolva a alegria carioca..
orfandade
os soluços secaram
não choro mais
as lágrimas me sufocaram
perdi você no cais
e amanhece o dia
pra vida, tanto faz
o pranto é da minha poesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
Perca quem você achar necessário, mas nunca, em hipótese alguma, perca a si mesmo. Pois o seu "eu" é o bem mais precioso que você tem.
PENAR (soneto)
De outras sei que já não sou a ti importância
Tu, querendo menos do que o querer parece
Tu, amando pouco do que o amor quisesse
E entre lágrimas e preces... a dura distância
De modo que a paixão perdeu a fragrância
O olhar sem o desejo... a melancolia tece
Um coração frio, como se nos polos tivesse
Certo, amor, já é outra a real circunstância
Então, da minha atenção um vazio fazes...
Silencioso, e tão repleto de entretanto
Que nas linhas da afeição só tolas frases
Já não mais ouves o poetar em pranto
Nem mais voga a dor que assim trazes
Essa, dor doída que no peito dói tanto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Perder algo que você construiu com tanta dedicação e guardou para usar depois o força a pensar e decidir. Não fique "puto" mais que 5 minutos.
Na pressa dos dias, às vezes esquecemos que tudo na vida é passageiro. O que hoje parece impossível de suportar, amanhã já não pesa tanto assim. A dor, o sofrimento, a aflição — todos vêm, mas também vão. Ninguém sofre para sempre, por mais que, no auge do caos, pareça que sim.
A paixão arrebatadora, que um dia pareceu o centro do universo, perde a força com o tempo. A dor de cotovelo dá lugar a novos sorrisos. A sensação de perda um dia se transforma em memória doce ou lição necessária.
Quando perdemos alguém — seja um amor ou um ente querido — o mundo parece desabar. Mas o coração, esse teimoso que insiste em bater mesmo partido, vai aos poucos nos ensinando que a vida continua, apesar da ausência.
As lágrimas secam. A saudade se acomoda. E a dor, por mais profunda que seja, um dia se dissolve como neblina ao sol da manhã.
É assim com tudo: o tempo não cura sozinho, mas ajuda a entender.
Nem tudo é para sempre. E, por sorte ou por consolo, nem a dor é.
"Você Ainda Está Aí?"
Eu te vejo…
mas não te enxergo.
Seu rosto é o mesmo,
mas o olhar —
não sei,
parece feito de ausências.
Você fala,
mas a voz vem de longe,
como eco em corredor vazio.
Tantas palavras,
e ainda assim,
um silêncio entre nós.
Caminha ao meu lado
como sombra apagada,
presença que não preenche,
presente que não fica.
Mudou.
Eu sei.
Mas ninguém me avisou
que mudar também podia ser
ir embora
sem sair do lugar.
Procuro por você
nas lembranças que não doem,
nas piadas que ainda conto,
mas seu riso já não volta
como antes voltava.
E às vezes, te encontro.
Ou penso que encontro.
Mas é só a casca,
o vulto,
o nome sem alma.
Dói saber
que alguém que foi abrigo
virou labirinto.
Você está aqui…
mas onde?
O que sobrou de você
não cabe numa caixa,
nem em foto, nem em saudade.
É mais,
é ausência com grito,
memória com soco,
presença que machuca.
Ainda assim, obrigado por existir,
por me dar momentos que nunca vou esquecer,
mesmo que você já tenha esquecido de mim.
Antes que a morte nos tome...
Quando a morte chega, fria e implacável,
E leva quem amamos ao reino insondável,
É então que o coração, em pranto se curva,
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.
Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,
O riso que encanta, o dom de amar,
Mas é na ausência, no vazio que se expande,
Que percebemos o quanto o amor nos prende.
Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,
Transforma-se em lamento, em pesar contido,
A dor nos invade, o arrependimento persiste,
Por não termos amado com o fervor que insiste.
A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,
Deve ser vivido com toda a devoção,
Antes que a morte nos tome pela mão.
Ficamos com a lição, melancólica e severa,
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.
Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.
Eu acredito em grandes amores.
Mas falo e namoro como se não acreditasse.
Eu não tenho expectativas fúteis para o romance. Eu não estou à espera de sentir aquela sensação estranha de estar a flutuar. Eu sou um daqueles indivíduos raros, talvez um pouco cansados, que realmente gosta deste ambiente atual de conexão entre as pessoas e é feliz por viver numa época em que a monogamia não é necessariamente a norma.
Mas eu acredito em grandes amores, porque já tive um.
Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isto existe no mundo físico.”
O tipo de amor que irrompe como um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que tu pensaste que poderias aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe.
É amor do tipo “amor da tua vida”.
E eu acredito que funciona assim:
Se tu tiveres sorte, conhecerás o amor da tua vida. Tu estarás com ele, aprenderás com ele, darás tudo de ti a ele e permitirás que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma outra.
Mas aqui está o que os contos de fadas não te vão dizer – às vezes encontramos os amores das nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los.
Nós não chegamos a casar-nos com eles, nem passamos anos ao lado deles, nem seguraremos as suas mãos nos seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos.
Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores da nossa vida, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos.
Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores das nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes tu queres uma casa num pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes tu tens um mundo inteiro para explorar e ele tem medo de se aventurar fora do seu quintal. Às vezes tu tens sonhos maiores do que os do outro.
Às vezes, a maior atitude de amor que tu podes ter é simplesmente deixar o outro ir.
Outras vezes, tu não tens escolha.
Mas aqui está outra coisa que não te vão contar sobre encontrar o amor da tua vida: não viveres toda a tua vida ao lado dele não desqualifica o seu significado.
Algumas pessoas podem amar-te mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta anos. Algumas pessoas podem ensinar-te mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida.
Algumas pessoas entram nas nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir.
E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores das nossas vidas”?
Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever as suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque os nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida?
Talvez nós devêssemos simplesmente ser gratos por termos encontrado essas pessoas.
Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Pelas nossas vidas se terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido.
Encontrar e deixar o amor da tua vida não tem que ser a tragédia da tua vida.
Deixá-lo pode ser a tua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam sequer a encontrá-lo.
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