Pequeno

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Meu pequeno barco, acostumado a enfrentar os mares bravios e a superar distâncias pelo simples prazer da Aventura, um belo dia
sofreu uma avaria. Chocou-se com o Desânimo e eu o ancorei no Cais da Rotina.
E ele ficou lá, suportando a Inércia, e as águas rasas convidaram-no
a bailar no suave ondular da Apatia. Sem pressa e sem esperança. Depois de algum tempo, eu o emprestei para seres que se diziam portadores da Segurança e sabedores das grandes Verdades da Vida.
Prometeram levar o meu barquinho para novas águas onde, diziam eles, estava a Felicidade, de mãos dadas com a Realização. Mesmo temendo muito entregar o comando do meu barco, que apenas a mim pertencia, eu o fiz, mesmo assim.
E percebi que, em pouco tempo, estes provedores de Esperança nada mais eram que Aventureiros e, ao me devolver o barco, o casco dele sofrera os impactos da Desilusão.
As águas sempre mornas que acalentavam a Persistência foram se tornando turvas e antes que meu barco afundasse na Descrença, ou ficasse à deriva da Sorte, eu o amarrei com as grossas cordas do
Medo.
Estagnado e coberto pelo manto da Covardia, ele permaneceu assim, por muito tempo.
Já não importava se era noite ou se era dia. As horas se arrastavam
e eu pensei que o melhor seria carregá-lo até à margem, para que
nunca mais fosse machucado pelos Riscos.
Um belo dia uma gaivota, voando baixinho, viu o meu barco. Senti em seu olhar que o Fascínio lhe despertou um sorriso.
Nesta hora, um misto de vergonha tomou conta de mim. Afinal ele estava mal-cuidado e em toda sua extensão havia manchas escuras, causadas pela ausência total da Motivação.
Mas a Gaivota não olhou detalhes. Onde havia ausência de Beleza,
ela via Capacidade. Em meio aos escombros e às folhas secas que cobriam o fundo do barco, ela via Espaço para o Novo.
No sobrevôo dela, eu li as mensagens. Estavam claras e nítidas.
Um piado forte foi o que acendeu a Propulsão da Motivação, e eu percebi que dentro do Barco havia um par de remos. Esta constatação acordou a Ansiedade e eu soube que jamais seria a mesma pessoa, depois de saber que possuía a ferramenta necessária chamada Livre Arbítrio.
A Paz saiu de mim e uma fome gigante tomou conta do meu ser.
Entrei no meu Barco e fiz uma grande faxina.
Renovei as cores e, em instantes, ele parecia um grande Arco-Íris. Nesta hora as amarras se romperam e meu barco deslizou suavemente para dentro daquelas águas que, embora tão conhecidas, agora eram diferentes.
Muito rapidamente, com toda força da minha vontade, segurei os
remos. Eram pesados, e minhas mãos, há muito desacostumadas ao esforço, logo adquiriram calos. Senti dor.
Mas um piado bem forte me fez olhar para o alto, e lá estava o
Convite, nas asas da Gaivota, incentivando e estimulando. Sabia ela
que eu poderia fazer mais e melhor.
E fiz.
Superei o cansaço e venci as ondas, e, em pouco tempo, estava envolta
na Calmaria.
Meu barco, renovado pela grande Alegria de navegar, deu seu
máximo. Estava finalmente cumprindo seu destino.
Já não importava em qual porto chegaria.

Odeio o terrível vale atrás do pequeno bosque;
seus lábios nos altos campos estão salpicados
de urze vermelho sangue
As encostas de estrias rubras gotejam
como um silente de horror e sangue
E o eco
ao que lhe pergunte
responde: morte!

O medo de errar precisa ser grande o suficiente para você se cuidar, mas pequeno o bastante para a coragem prevalecer, e você tentar

“O tempo de duração não faz nada ser fraco ou forte, grande ou pequeno, sincero ou falso, o tempo é só mais um fator, talvez um fator importante, mais não tão importante quanto o fator coração, ele é o principal, ele nos diz se valeu a pena ou não”

o pequeno Batman
rouba um beijo da Cinderela
- chuva de confetes

Inocente


Jamais se confundiu tanto,

Um pequeno coração,

Busca esperanças, não encontrando,

chora

Mas, ao fixar nele seu pensamento e coração

Tudo muda...

O sol, outrora sem brilho, ganha agora,

raios de fogo ardente e luz resplandecente

O vento ganha a leveza da seda,

A musicalidade de um poema,

Da mais bela alma apaixonada

O amor,

Mesmo não correspondido,

Supre os sonhos, cheios de carinho,

Mas, também rouba lágrimas,

De olhos inocentes, que

Desejam, acima de tudo, serem olhados,

por aqueles, que lhe motivam o brilho

e, mais uma vez aqueles olhos são umedecidos,

como pode alguém maltratar,

e não se dar conta,

do sofrimento que estes pobres têm

e que aumenta, a cada rejeição.

Estes pobres olhos,

Este sofrido coração,

Tudo pensa e tenta,

Mas ao fim vê que seu amor,

Tão inocente,

Já não pode suportar tamanha dor e,

Enfim, com lágrimas de sangue,

Abdica do sentimento,

Já sem razão de vida,

Somente, sobrevive...

Viver está além de suas possibilidades...

...E como não se sentirá o homem pequeno diante desta gigantesca majestade esmagadora. E como se furtará ele de ser orgulhoso quando se lembrar que basta um aceno de sua mão para destruir toda esta obra de uma quase eternidade

O meu pensar grande me mostra o quanto sou pequeno.

Quem se senta no fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno.

O mundo é tão pequeno assim para nos mostrar o quanto nosso cérebro funciona diante do poder.

pessoas vem e vão nas nossas vidas, mas as importantes fazem de um pequeno instante um grande momento, só dão um bom dia porém com certeza é com todo amor.

RELEMBRAR

Quando eu era mais pequeno
Era aventureiro, divertido e feliz.
Cada momento que passei ficou guardado
Bem rimado e improvisado.
Talvez para muitos ainda tenha vivido pouco
Mas o que é certo é que já vivi muito,
Não o suficiente para compreender o futuro
Mas o suficiente para me sentir seguro
Neste mundo em constante mudança
Lembro-me de quando era criança.
Lembro-me de certos aspectos
Que permanecem comigo dia-a-dia.
Quando percebi o que tinha feito mal na vida.
Pensei que tinha que mudar
Mas senti dificuldades
Por que não é só nós queremos e já está.
Temos que sorrir à vida para que ela nos sorria.
Viver o presente, aprender com o passado
E sonhar com o futuro.
É a chave para viver bem a vida.
No fundo sabemos que quem estima rima
E por isso temos que viver cada minuto
Da nossa vida sabendo que a seguir virá outro.

O tempo passa e com ele os sonhos são levados, como um pequeno veleiro sendo empurrado pelos ventos mais frios do Ártico. Sonhos? Pensamentos, conjectura, planos... Mas um dia eles se tornam realidade e deixam de ser utopia ou tornam um "pálido ponto" nas nossas lembranças. Sonhos sempre acabam...

Pretensão

Eu quero um grande amor,
Tá bem, pode ser pequeno,
Ok, mas que seja de verdade,
De mentira também serve,
Mas que dure bastante,
Aceito um rapidinho.
Entre o nada e qualquer coisa
Meu coração dança miudinho.

Meu sentimento é do tamanho que você vê. E todo sentimento é pequeno quando é olhado à distância. E você só olha de longe.

SORRIR

Basta este pequeno gesto
Para nos encher de alegria.
O que fica no cesto
Uma bela companhia.

Falar em amor é pouco, um pequeno detalhe diante do enorme sentimento que as vezes se faz poderoso e muitas me deixa sem saída.

Estava passeando em um pequeno jardim,
Foi quando algo senti,
Sentei me no banco em meio a tantas flores,
E descobri que aquilo que tinha sentido,
Era o medo de ser como muitas flores
Naquele lindo jardim.

Ser uma flor, que necessita de ajudar
De alguém que o cuide,
E não tenha esse alguém.
De ser uma flor, sozinha,
Em meio a espinhos, que sem forças.
Não consegue encara seus medos e fracassos.

Mais ao olhar ao meio do jardim
Contemplei flores lindas, rosas, margaridas.
Que com suas folhas e seu brilho, deixam.
Qualquer um pasmo.


Quero ser uma rosa ou uma margarida,
Ou qualquer flor, que com sua beleza
Conquiste a qualquer um, mas mesmo
Sendo uma rosa, ou uma margarida
Preciso de alguém, necessito de alguém
Que cuide de mim e que me de a atenção
só assim serei uma entre
As mais belas flores do jardim,

Assim como um jardim precisar de um jardineiro
Eu preciso de você como meu amigo.

A felicidade está nas pequenas coisas...
Um pequeno iate, um pequeno rolex, uma pequena mansão, uma pequena fortuna.

"Menina da Janela

A menina da janela
era tão próxima de mim,
mas eu era tão pequeno
que minha mão não
alcançava aquela janela.

E eu, de tanto tentar,
desisti, não sei se dela,
ou se de alcança-la
pela fresta da janela.

Hoje, a menina da janela
é a moça da sacada,
que está tão longe quanto
estão longe os meus sonhos,
e tão inalcansável
quanto eu sou para mim mesmo."

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