Pequeno
Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprimia em busca de calor e alimentação. Eu era, para ele, seu mundo e ele era para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estava distante, olhava para o relógio, para que o tempo corresse e eu pudesse novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim. Tive que fazer um grandioso esforço para poder tomar-me de novo em afeto. Mas até isto, teve como causa primeira, a independência, gradual, mas crescente, que se fazia necessária no momento.
Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sabia vir de Deus, e que teria sua missão neste mundo. Desconhecia qual era e, em meus sonhos, desejava o máximo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens.
Depois de ser mãe, já podia me comunicar, sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso, um olhar. Era o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizesse ou dissesse, haveria de ser um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada era mais importante, nada era mais urgente. Seguia seus passos, de longe, dando-lhe a liberdade almejada, dentro de certos domínios.
Depois de ser mãe, senti meu coração arder, por um gesto apenas, um olhar, um sorriso, um abraço. E no retorno ao lar, após um dia de trabalho, era isto tudo que aspirava.
Depois de ser mãe, eu desejei agir, mas nem sempre o fazia, deixando o pequeno ser arriscar. E quão amargo é cada queda, mas sempre compreendia a importância do crescimento e ele não acontecia sem frustrações.
Depois de ser mãe, fiz mais projetos, que não finalizavam simplesmente em mim, mas incluía aqueles que gerei. Era como um pintor, diante de sua obra, a decidir seu destino.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos, para moldá-los segundo a realidade. E entendi que filhos são como palavras, colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos. Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes nem eu me reconheço. Sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
Antes de ser mãe, eu fazia e com aos alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer teste sou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!
Que Deus me abençoe com esse meu coração por mais uns tempos, para que mesmo se sentindo pequeno em relação ao oceano...
Ele continue.
sempre abrindo as portas para receber, dar, e emprestar amor e alegria a quem precisar...
...
Teu planeta é tão pequeno, que podes com três passos, dar-lhe a volta. Basta andares lentamente, de modo a ficares sempre ao sol. Quando quiseres descansar, caminharás, e o dia durará quanto queiras
Um pequeno sorriso, uma pequena gentileza,
um simples obrigado...
Transforma um dia simples
em um dia extraordinário.
"Estou presa no recinto, sinto teu coração.
recinto pequeno, sinto um vazio, quase depressão.
que sentimento, instinto quase emoldurado de imcompreensão.
infinita solidão."
Armário
O armário é pequeno, gélido e introvertido.
No armário a opressão se disfarça de proteção .
O armário que esconde é o mesmo que aprisiona.
O armário que oculta, desconhece a pressão interna que grita por liberdade.
Dentro do armário o ser humano até esquece, que o universo é infinito e sobrevive da diversidade.
No armário se desconhece o valor da individualidade, substima-se a realidade, aprisiona-se a autenticidade.
Nós fazemos parte da natureza e nos localizamos entre dois infinitos dela, o infinitamente pequeno e o infinitamente grande e somos incapazes de entender ambos. Somos ainda impossibilitados de entender o nada de onde viemos e entender o infinito onde estamos imersos. Nós somos alguma coisa, mas não tudo. Nós conhecemos algumas coisas, mas nunca conheceremos tudo, pois os nossos sentidos não percebem as coisas extremas. Nós estamos situados entre o ser e o nada.
Pequeno e sozinho, é assim que me sinto. Dentre soluços e choros, tento disfarçar meu olhar triste atrás de um sorriso pulsado.
Brasil
Ser grande ou pequeno
Ser grande ou pequeno?
Ser grande e matar
O ego, ser pequeno
Sem ser arrogante,
Não importa o tamanho.
Matar a vaidade,
Viver cada momento
Em conjunto,
E quando sozinho,
Continuar vivendo.
Não importa a fama,
Não importa os bens materiais,
O que importa é a vida,
O trabalho, e um bem maior
Chamado família.
Ser grande ou pequeno?
Não importa o tamanho,
Buscar o conhecimento,
Ganhar a inteligência,
Desenvolver os dons,
Coletivamente ou individualmente.
Ser grande ou pequeno?
Não importa! Espalhar
Os bons sentimentos, e assim
Sempre seguir em frente.
Pequeno garoto
#Suicídio
Ele se suicidou porque sabia que amanhã seria como ontem.
Humilhado por ser ele mesmo! E o que eles querem? Que você seja como eles?
Não ! Pois eles só querem pisar,e ferir seu frágil coração ,pequeno garoto,em seus olhos apenas medo e escuridão!
Se deixou acreditar que não é importante ,mas é!
O seu valor está em ser você mesmo.
Pequeno garoto ,se suicidou porque desistiu dele mesmo!!
Nós somos apenas uma espécie avançada de macacos em um planeta pequeno de uma estrela bastante comum. Mas nós podemos entender o universo. Isso nos torna especial.
As vezes me sinto chateada com algumas coisas...atitudes erradas, um pequeno favor negado por alguém, então eu canto essa música Caminho da Fé com Aline Barros... pois Deus me fala tudo o que quero ouvir...então, penso logo, nada será tão grande ao ponto de me deixar triste, porque DEUS é MAIOR que tudo...
"Se faltar calor, a gente esquenta. Se ficar pequeno, a gente aumenta. E se não for possível, a gente tenta."
…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.
- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?
Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.
E você, tem sonhado com o que?
Quando se é pequeno tudo o que você deseja se torna bem mais simples do que parece.Construir o próprio patrimônio, chegar a lua, ter o emprego dos sonhos, viajar pelo mundo. O engraçado é que você cresce e maioria desses desejos permanece com você por muito tempo.
Alguns vão continuar apenas como sonhos, outros podem até virar realidade, mas para isso é preciso que você responda a uma pequena pergunta: O que você quer ser quando crescer?
Astronauta, médico, bombeiro.
Saber essa resposta, não será o fim das suas buscas e sim o seu ponto de partida para várias outras. É através dela que o seu futuro começa a ser desenhado, é ela que transforma o plano louco em algo totalmente possível.
Comigo não foi diferente, assim como você, eu queria o improvável, o surpreendente, o inovador, fazer o que ninguém mais seria capaz de realizar, ir tão longe que nenhuma outra pessoa pudesse me alcançar, ser o descobridor de uma nova era, ou quem sabe, de um novo tempo.
Na verdade eu queria mesmo era realizar os meus desejos, assim como numa brincadeira de criança, conquistar tudo aquilo que parecia improvável: o trabalho dos sonhos, a família perfeita, e porque não, viajar pelo espaço.
Não cheguei a ser astronauta, não fui bombeiro e muito menos médico, mas experimentei o novo, comecei do zero, fiz de tudo e tudo de uma forma diferente. Servi a aeronáutica, vendi jornais, verduras e picolé, trabalhei como ajudante na construção civil, fui operador de produção, pintor e até artesão.
O meu primeiro patrimônio não foi nenhum castelo, vendi muito esterco e metal para adquiri-lo.
Talvez todas essas funções não me permitiram enxergar mais longe naquele momento, mas com certeza permitiu-me ter experiência suficiente para crescer com humildade, amadurecer, ter responsabilidades, experimentar a minha capacidade de empreender para viver e estar a frente do tempo em que vivia.
E você, tem sonhado com o que? Quais os seus planos para chegar lá? Ficar parado não vai lhe trazer nenhum resultado inovador, não lamente a sua sorte, não tenha vergonha do que faz, posso te dar um conselho, sonhe, experimente, faça o novo, busque a concretização dos se sonhos todos os dias, escolha fazer o que você gosta, não apenas aquilo que lhe traz dinheiro, ele virá naturalmente através de seus esforços. Seja fiel aos seus valores, faça com amor e seja o melhor naquilo que faz, lembre-se você é o único responsável pelo seu êxito, coloque-se sempre em primeiro plano, ame o próximo, na mesma proporção que se ama, somos todos capazes de ser e fazer, não deixe que façam por você, erre e erre de novo, e através do seu erro ganhe experiência, não seja tão duro com você mesmo.
E quando tudo parecer difícil volte a ser criança novamente, sem nenhum medo de responder aquela simples pergunta, o que você quer ser quando crescer.
Tudo era pequeno, cinza e vazio, até que você chegou com uma aquarela no sorriso, e um mundo de emoções pra preencher os meus espaços.
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