Pensamentos Góticos

⁠Temer a morte nada mais é do que parecer sábio sem realmente sê-lo.

Pensei uma vez que os deuses são o oposto da morte, mas agora eu entendo que eles estão mais mortos do que qualquer coisa, pois são imutáveis e não podem segurar nada em suas mãos.

Não tema a morte. A morte está sempre ao nosso lado. Quando mostramos medo, ela pula sobre nós mais rápido do que a luz. Mas, se não demonstramos medo, ela lança seu olhar suavemente sobre nós e, em seguida, nos orienta para o infinito.

Eu discordo completamente do que você diz, e defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.

O norte, a morte, a falta de sorte...
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: ‘Tudo bem?’
E ele diz pá gente: ‘Tudo bem!’
Não é um barato, Paulinho?
É um barato...

Vivo intensamente sem temê a morte, com fé em Deus sem contá com a sorte.

A morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável.

Isso é parte do que eu gosto no livro, em alguns aspectos. Ele retrata a morte com sinceridade. Você morre no meio de sua vida, no meio de uma frase.

Não amo tanto a vida a ponto de temer a morte.

Sendo a morte a única certeza que temos, por que ela ainda nos causa tanto espanto?

Ser forte é sempre desejar vida sem temer a morte.
Querer o impossível e desafiar o imponderável.
É seguir firme querendo o inatingível.
E tornar o improvável, possível.

Habitua-te a pensar que a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na sensibilidade e a morte é a privação da sensibilidade.

Depressão é quando tropeçamos na vida e caímos de cara na morte.

Ressurreição é vida eterna.
Reencarnação é morte eterna.

Nunca estaremos preparados para a morte. Não fomos feitos para morrer. Somos seres eternos.

Isso não é motivo para pena de morte...

A morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminado-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.

A morte não tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a entrada de uma morada de felicidade e de paz.

Pra que pressa, se o futuro é a morte.

A morte nao é o fim, o fim é viver sem amor