Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

A preguiça gasta a vida, como a ferrugem consome o ferro.

Para um homem apaixonado, toda a mulher vale quanto ela lhe custa.

Sempre haverá mais ignorantes que sabedores enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa.

A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém.

Os anos mudam as nossas opiniões, da mesma forma que alteram a nossa fisionomia.

A formosura da alma campeia e denuncia-se na inteligência, na honestidade, no reto procedimento, na liberalidade e na boa educação.

Um vício custa mais caro que manter uma família.

Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e os ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.

A virtude é comunicável, mas o vício, contagioso.

Qualquer que seja a aparência da novidade, eu não mudo facilmente, com medo de perder com a troca.

Ninguém ousa dizer adeus aos seus próprios hábitos. Muitos suicidas detiveram-se no limiar da morte ao pensar no café onde vão todas as noites jogar a sua partida de dominó.

Onde há música não pode haver coisa má.

Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.

O escritor original, enquanto não morre é sempre escandaloso.

Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os homens ponderados.

A beleza ainda é mais difícil de contar do que a felicidade.

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.

Atroz contradição a da cólera; nasce do amor e mata o amor.

- O senhor cultiva
epigramas?
- Não, só a grama do meu jardim.

Os nossos maiores inimigos existem dentro de nós mesmos: são os nossos erros, vícios e paixões.