Pedro Bial Sorriso
Uma peça de teatro
A corrente do tempo não para
Ela corre, anda e se rasteja, mas não volta
O cenário vai trocando, o ator vai mudando
E o público vai rindo e chorando
O ator que um dia existiu não existe mais
Mas se tratando de meros mortais
As novas possibilidades aparecem
Novo sabor, nova amizade e novo amor
Me pergunto sempre, Deus, o que eu sei
Já que a todo instante tudo muda
Tentando capturar as suas linhas tortas
Mas isso só gera uma dor aguda
Em meio a isso, apenas navegarei
No palco do mundo, não somos reis
Em sua vastidão, o torto se transforma em padrão
Aprendendo e vivendo na imperfeição
No eco do silêncio, o tempo nos ensina a ouvir
A voz do coração, o sussurro da alma a fluir
Aprendemos que cada adeus é um novo começo
E se for assim, eu te agradeço
Labirinto da Serenidade
Oque está em minha cabeça
Não é um abismo gigante, e sem lógica,
Mas sim, um labirinto intrínseco e nostálgico,
Um espelho da alma, reflexo constante.
Ele faz parte de mim, temente reconhecido,
Pelas nossas necessidades humanas de compressão,
Meu ser vagueia, às vezes anseia, por própria redenção,
Num universo interno, labirinto, onde ecoa minha canção.
Mas ele é o que é, "nada", um grande vazio,
Uma tela branca pronta para ser pintada com desvario,
Onde as cores da alma se misturam com o desconhecido.
Aproveite da sua companhia, do sutil manto que envolve,
Despindo-se dos medos, que na mente corroem e dissolvem,
Aceitando o nada, a serenidade no vazio se resolve.
Tanto eu e você, vejo uma criança confusa, querendo
Compreender os misteriosos porquês, a vida aprendendo,
No reflexo dos olhos, perguntas sem respostas, apenas sendo.
Cada pensamento, embora possa parecer um labirinto,
Trás em si a essência, e na sua exploração, o distintivo,
De que, mesmo na obscuridade, podemos encontrar um caminho instintivo.
Onde os demônios se transformam em aliados,
Os pensamentos abissais tornam-se ancorados em mares não-navegados,
E a cada questionamento, um novo universo é por nós criado'
No final, somos todos crianças, entre o tudo e o nada,
Buscando respostas, numa jornada,
Descobrindo, que na incerteza, também se encontra a estrada.
Memórias de Jo
De forma hospitaleira e pura
Guardo como guia o que restou
Um exemplo claro, para comparação
Se não chegar perto, não me conquistou
A conjuntura se esvai
Frugal é o gesto que me atrai
Pela delicadeza do seu enredo
Infindável é o símbolo conquistado
Luas vividas, memórias de ovos com pão
Clamar por grãos de areia, de televisão
Doce é a chuva em minha própria canção
Regozijam os que entendem a verdade
Inerente é o crepúsculo da saudade
Na natureza a ampulheta tem a sua fiel lealdade.
Me sinto tão só e triste...
Estou apenas sobrevivendo...
Buscando algo que me complete...
Mas não encontro nada, a não ser partes de um quebra-cabeças que nunca irei completar...
“A expressão da divindade não está no tamanho de um cofre, mas nos atos praticados e no que alimenta o pensamento”. Pedro Ramon
Ser rico, é deitar e dormir. O legado mais sublime do Ser humano é compreender um sentimento que vê riqueza na pobreza”. Pedro Ramon
Ainda que o mal se levante contra você que é justo e bom de coração e te vença, Deus colocara o mal abaixo do seus pés na próxima vida!
Nesta noite escreveria para ti as coisas mais belas que meu coração já sentiu e sente, recitaria incansavelmente enquanto tomamos um bom vinho e escutamos um belíssimo som.
Mas de minhas citações para ti nada adianta, são palavras jogadas ao vento na qual sei que essa brisa nunca lhe tocará.
Nesta noite.
Escrevo as coisas mais tristes de meu coração, pensando em um intenso amor que ficou em vão.
Feliz vida para quem completa a minha todos os dias!
Palavras não bastariam para descrever tudo o que sinto por você. Em tão pouco tempo, trouxeste felicidade em minha vida. Que o altíssimo possa te iluminar hoje e sempre, tu és uma pessoa iluminada, chuva de bênçãos, meu amor, que você possa realizar todas as tuas metas, que hoje e sempre nunca deixe de ser feliz. Te amo um milhão! 💓
"Há riqueza no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição" - Mahatma Gandhi
Existem personalidades que são eternas. De facto, pensar no sentido da vida remete para uma ciclicidade que parece não ter fim. O <eu> do presente não ser+a, de certo, o <eu> pai nem <eu> avô. Um sujeito que é um e somos todos, todos que se tornam imortais. O homem tem uma missão, de uma, muitas que centrifugadas ilustram o futuro. Na verdade, é curioso pensar na base dos objetivos, porque anseio alcançar algo que será apagado comigo?
Recuperando o sentido de ciclicidade, a vida parece uma corda com as pontas atadas, porque esforço-me para ser melhor mas esqueço-me de que um dia partirei e postumamente ninguém dará valor. Até aos meus dezassete anos de existência, questionei-me sobre a semelhança entre a vinda e a ida, chegamos sem nada e partiremos da mesma forma. Não ia eu descobrir o motivo da ambição humana se não fosse a imortalidade. Refiro-me a homens e mulheres que ascendem ao plano mítico pelos seus feitos. Pouco me interessa se encontram maneiras de chegar ao espaço ou de simular o raciocínio, se a prioridade não forem os protagonistas desta história, nós. Se o objetivo não for melhorar aquilo que nos rege e nos torna pessoas, de pouco serivirá a ciência.
Por outro lado, além da evolução da dignidade humana, pensei: que outro fator periclitante motiva a ambição? É a luz que reluz e cintila em cada um, é aquilo que de mais imprescindível há e se orgulha, é um filho. Resto-me a compreender os esforços que uma mãe faz pelo seu eu pequeno, ou o que um pai trabalha para proporcionar o melhor à sua luz. São eles e somos nós porque todos já foram eles, só não reconhecem a própria luz. Tomara que todos pensassem desta maneira, talvez Ghandhi estivesse errado. Talvez existisse riqueza suficiente para a ambição.
Para concluir, Ghandhi não se refere a todos, refere-se a cada um, e, talvez a riqueza não fosse material, mas, é um facto que, se as necessidades do homem fossem de todos, a ambição não seria mais do que fomentar a riqueza.
Sim, eu te amo, eu sempre te amei... mas não vou te prender. Toda sensação de perda, vem com o falso pensamento de pose. Voce é livre de ir e vir, podemos gostar de rosas, mas quando amamos nao tiramos da terra.
Eu me afastei de lugares e vir como eu estava sendo menosprezado humilhado, excluido eu simplesmente me desanimei de muitas coisas estou pedindo a Deus para voltar a me animar para essas coisas se for da vontade dele.
As pessoas tem que entender que eu faço oque quero eu cumpro minhas obrigações eu não gosto das pessoas ditando oque eu devo ou não fazer, meu objetivo de vida é ser rico pois não quero passar necessidade no futuro, eu posso eu quero e vou conseguir se for dá vontade de Deus, Eu odeio confusão e conflitos eu quero paz e que as pessoas deixem eu viver minha vida em paz, foquem na vida de vcs eu não devo a ninguém eu odeio problemas e procuro solução para não ter problemas não mais problemas!
A vida é um oceano e eu sou um barco.
Por algum motivo abaixei minha vela,
Preferi a segurança dos remos.
Me esqueci do balanço do alto-mar,
Me fiz refém da calmaria, me fiz escravo da maré.
Com os anos fiz alguns amigos, mas um em especial deve ser notado. Ele é bem quieto, as vezes teu jeito me incomoda. As vezes é tudo o que eu preciso. O silencio me acompanhava, como se tudo que eu tivesse fosse ele. Mas me senti insatisfeito, ele era muito intenso ocasionalmente. Escolhi deixá-lo. Hoje sinto sua falta, gostaria de vê-lo, hoje quero apenas a sua presença, sua amizade me basta.
Caminhando em meio as árvores,
Procuro por campo aberto,
Essa claustrofobia está me dominando.
Esgueirando-me por entre os espinhos
Rasgando minhas vestes, o tom de verde fica cada vez mais escuro.
A perda da noção do tempo corrói minhas lembranças,
Não sei mais o que foi ontem ou hoje.
Cada vez mais densa e estreita, sufocante.
Sinto toda pressão do mundo em meu peito,
que só não cede pela lei da ação-reação.
Algo em mim quer tanto sair quanto eu a quero esconder.
Nunca lidei bem com demonstrar fraqueza,
Uma espessa neblina turva minha visão,
Me impedido de ver o que está bem a minha vista,
Me vejo sempre temendo o próximo passo.
Sempre temendo estar perdido.
Não sei me portar,
Minhas águas são turbulentas demais,
Minha correnteza sempre leva o que nasce em minha margem,
A terra que me cerca é sempre tão frágil,
Minhas pedras são tão afiadas, sempre acabo me cortando,
Meu caminho é tão sinuoso, me faz prolixo, sempre me alongo demais.
Meu correr sem uma paisagem forte única me torna apenas indesejado.
Sempre uma trajetória a não ser tomada.
No seu colo eu quero me deitar,
As ondas das suas mechas me chamam mais que a atenção,
Suas curvas estão sempre em meu pensar,
O frescor da sua presença me faz muito mais que um viajante, quero morar.
Quero regar suas flores, quero ter dar de beber,
Acalme minhas inquietudes.
Minhas quedas são mais bonitas em sua flora.
De todos os "eu" que existem em mim,
O meu preferido é o seu "eu",
Viciado em me adaptar, contigo posso ser verdadeiro,
Eu esperava tanto para estar aqui,
Para ser livre pra ficar, condenado a real existência,
Me fiz mais eu com você.
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