Pedro Bial Sorriso
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Pedro, aconselhando Jesus a não morrer, queria fazer da sexta-feira da paixão a sexta-feira da autocompaixão.
ALICE E PEDRO
alice ligava pra pedro
mas pedro sequer ligava
alice contava as horas
mas pedro sequer descontava
ligava de longa distância
e ele sequer lá estava
chamava e não atendia
tentava e nada se ouvia
alice não sabia
que aquele coração que não atendia
já estava ocupado e nada podia
insistia
numa chamada sem retorno
mesmo quando já assistia
um amor sem contorno
alice então perdia
de um lado a ligação
enquanto perdia outra
que sequer deu atenção
“Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, sendo tantos, não se rompeu a rede” (Jo 21:11).
Quantos problemas há em seu casamento?
Quantos problemas há em seu trabalho?
Quantos problemas há em sua vida financeira?
Quantos problemas há em sua saúde?
Quantos problemas há em seu corpo, mente e espírito?
Quantos problemas há em sua vida sociofamiliar?
Quantos problemas há em sua vida socioafetiva?
Quantos problemas há…
Percebeu o que aconteceu com a rede repleta de peixes? Ela não se rompeu! Como, por quê? Porque Jesus estava presente. Quando Jesus está no barco, nada pode resisti-lo. Jesus detém quaisquer amarras: tanto para reter quanto para livrar.
Não importa a quantidade de amarras na rede, literal ou virtual; não importa o tipo de amarra; Jesus rompe com quaisquer tramas de qualquer rede. Mas para isso é preciso estar com ele, em comunhão com ele, buscando a sua santidade mesmo em meio às dificuldades da vida, mesmo em meio a tantas tentações, pois o simples buscar a Deus é o suficiente para nos manter em comunhão com ele. E àquele que persevera na presença do Senhor as portas se abrem, e porta que o Senhor abre ninguém pode fechar.
Ou seja, quando Deus está no controle, pois ele tudo vê e tudo sabe, tudo vai bem. Basta confiar e esperar.
Não foi só Pedro que
negou a Cristo, não foi
só Judas que traiu Jesus,
negamos, traímos,
crucificamos e matamos
a Deus todos os dias.
Amigo faz-me lembrar da narrativa bíblica do Cristo ressurreto se encontrando com Pedro, depois deste tê-lo negado três vezes. A pergunta no encontro foi: Pedro, você me ama? Perceba, não houve um pingo de acusação ou rancor. Talvez curas e confissões (leia a passagem na íntegra!).
Em muitas traduções do grego o termo amor não está como Agapē (amor divino), mas como Philēo (amor de amigo). Neste caso específico, e apenas a partir destes originais, digo, Jesus não queria saber se Pedro o amava como Deus, e sim como um amigo. O Cristo místico deseja que tenhamos uma relação de amigo com ele. Que lembremo-nos uns dos outros também no mais alto grau da transparente amizade. Isso excede todo o entendimento.
Pedro, pormeto sempre te amar, mas não estar disponível... se um dia eu conseguir amar alguém, não o amor que sinto por você, sei que é impossível...mas poder viver o sonho que sonhei contigo e que você não estava aqui para realizar, posso sentir, mas vou viver... eu te daria o mundo, mas você não quis... vou viver, vou tentar ser feliz, me desculpa, mas você não esta aqui, e nao posso esperar a vida toda, quero umafamília, que infelizmente, nao sei o motivo, mas você nao pode me dar e nem sei se um dia poderá.... amor será sempre você, mas não posso fazer isso comigo, pois no fundo, nao sei se você retorna para mim. E esse é meu adeus a esse site. Mas sabia você é imensamente amado. Masme amo mais.
Pedro quando se distância de Cristo, retorna as práticas antigas e leva com muitos e para muitos o Cristo está no templo, o fechar dos templos Abriram novas portas que outrora se encontravam fechadas e com tudo isso a descoberta: o que era adoração nunca passou de religião, o que parecia um adorador era só mais um religioso, que o deixou de ser pois perdeu o seu lugar de culto.
Ciclopes modernos.
Pedro é policial numa das regiões mais violentas do mundo – a América Latina. Juntamente com o Caribe corresponde a apenas 8% (oito por cento) da população mundial, mas é a fatia planetária onde ocorre um terço dos mais de 437 mil homicídios registrados anualmente.
De origem proletária, perseguiu seu sonho de se tornar um agente da lei.
Ele vive da segurança em meio à insegurança; sabe que a probabilidade de ser morto em um assalto chega a ser 6.000% (seis mil por cento) superior à de um cidadão comum. Também sabe que o número de roubos no continente onde vive é absurdamente alto.
Quando entrou para a polícia lhe prepararam para a guerra. Os testes físicos eram rigorosíssimos. Teve que fazer curso de sobrevivência na selva ficando quatro dias sem se alimentar e tomando água da chuva. Os sentimentos mais primitivos da evolução humana afloraram do seu interior naqueles dias.
Nos tempos de preparação da academia foi submetido a todo tipo de humilhação. Eram trotes, pancadas, xingamentos, castigos e até sessões de tortura.
Foi doutrinado na certeza de que aquele que conseguisse passar por tudo isso estaria pronto para cumprir sua difícil missão e suportar os desafios da carreira. Algumas pessoas também lhe disseram que tudo aquilo iria lhe causar traumas violentos e fazer com que ele descontasse no cidadão parte do que sofreu no seu treinamento.
Pedro odeia o discurso de alguns sociólogos que dizem que o Estado treina uma polícia para a guerra e a coloca para trabalhar em atendimento ao cidadão. Na sua concepção, a lida diária correndo riscos da profissão e enfrentando criminosos com fuzis e metralhadoras demonstram um estado de guerra urbana.
No mês passado ele trocou tiros e matou o assaltante de um supermercado. Há aproximadamente seis meses ele auxiliou no parto de uma moradora de rua cuja criança nasceu dentro da viatura enquanto era levada para a maternidade pública. Pedro não é Deus, mas já trouxe uma pessoa à vida e levou outra à morte.
No bairro onde trabalha o índice de homicídios é muito alto. Em quase todos os seus plantões sempre atende a pelo menos um homicídio. São tantos os atendimentos que ele já não sente mais a compaixão pelo defunto – virou rotina, é algo muito normal. Costuma dizer que o ruim desse trabalho é no dia que tem que enfrentar algum homicídio cuja vítima é criança; isso lhe estraga o dia, embora tenha medo de que a rotina também lhe transforme em um ser indiferente a um cadáver infantil.
Leu em um livro de autoajuda que o ser humano para ser considerado normal precisa despertar e ter o controle de todos os sentimentos (amor, ódio, paixão, compaixão, raiva, alegria, inveja, orgulho, piedade ...). Alguns desses ele já não tem, outros não consegue conter e o pior é que alguns se manifestam em ocasiões erradas. Sua engrenagem cerebral de sentimentos parece estar um pouco desajustada ultimamente.
O meio em que vive não é nada favorável. Lida com pessoas alcoolizadas, entorpecidas, psicóticas, criminosas, vítimas chorando, gente gritando, famílias brigando, gente lhe xingando etc. A jornada de doze e às vezes de vinte e quatro horas corridas também lhe confunde o relógio biológico. Quando trabalha à noite sente sono, quando termina o turno e vai para casa descansar tem dificuldade em dormir (fica pensando no próximo plantão).
A vida conjugal também não anda nada bem, mas isso é visto com normalidade, afinal, dos colegas de profissão ele é o único que ainda está suportando o primeiro casamento.
Alguns sinais de estresse já apareceram como a hipertensão e a diabetes; “nada preocupante” reponde ele, “é coisa do dia da dia e da alimentação de rua”. Nos turnos de trabalho se alimenta em lanchonetes ou restaurantes que dão descontos para policiais.
Nas madrugadas sombrias, Pedro e os demais ocupantes da viatura são a única presença e a representação física do Estado. Não tem julgador, legislador, fiscalizador nem consultor – os problemas surgem e o Estado age pelas mãos de Pedro e seus colegas de trabalho.
O salário não é grande coisa, mas ajuda a manter um padrão de vida diferenciado no bairro pobre onde mora. Ele se orgulha de ser tentado à corrupção todos os dias e nunca ter cedido a ela.
Nos telejornais e nos sites de notícias aparecem analistas econômicos dizendo que Pedro e os demais servidores são os responsáveis pelo desastre das contas públicas. Pessoas como ele são consideradas privilegiadas e que se aposentam cedo demais. Nos intervalos de cada programa surge o patrocinador: sempre um banco, uma financeira ou um operador de fundo de pensão que lucram fortunas emprestando dinheiro ao governo com juros estratosféricos.
Ontem à tarde o parceiro de trabalho de Pedro foi convocado para fazer a segurança do parlamento onde estavam sendo votadas as novas leis que regridiriam o regime previdenciário dos funcionários públicos. Havia um grande protesto nos acessos à casa de leis. No tumulto eles empurraram o amigo de Pedro que sacou a arma e atirou a esmo atingindo fatalmente um professor que lutava por seus direitos.
Hoje o noticiário só fala desse assunto. Curiosamente, algoz e vítima estavam socialmente no mesmo lado – ambos seriam prejudicados com as alterações legais.
Provavelmente o policial continuará preso por mais algum tempo e será expulso do serviço público. Suas perspectivas futuras não são nada boas.
Pedro foi visitar o amigo e passou a refletir sobre os acontecimentos: está em dúvida sobre qual lado é o certo e qual é o errado.
Na expectativa de que Deus lhe desse uma palavra nesse momento, abriu a Bíblia aleatoriamente e leu um versículo em 2ª Timóteo 4:7-8:
“ Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia ...”
Está confuso sobre qual seria o “bom combate”; como diferenciar as batalhas que devem ser enfrentadas e as que não compensa combater ?
Pedro vivencia a saga de “Dom Quixote de La Mancha” imortalizado por Miguel de Cervantes. Ficou mentalmente transtornado pelo descompasso entre seu idealismo e sua realidade de vida.
“...Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.” (Dom Quixote)
1ª Pedro 1.19-20: Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós. Tudo é pela graça do inicio ao fim. Ef 1.4; Ap 1.8; Ap 13.8.
Pedro Casaldaliga,
semente jogada na Igreja,
germinará outros profetas corajosos e comprometidos com o reino de Deus!
Judas traiu Jesus através de um beijo. Pedro defendeu Jesus usando uma espada. O problema não está nos gestos, nem nas armas, mas sim nas intenções.
Quando você anda com Cristo, poderá escolher entre ser um Judas, um Pedro ou um João. Judas traiu, Pedro negou mas João sempre amou
Toda pregação do evangelho precisa ser compatível com Jesus. Não com Paulo ou Pedro, mas apenas Jesus!
Pedro
Cristo foi e é o mais perfeito entre todos nós, homens e mulheres. O que tenho a contar-lhes não me é motivo de orgulho, entretanto, foi necessário para que a palavra d’Ele se cumprisse. Eu sou um homem falho, e muito errei na caminhada com o Mestre, um dos casos que falarei foi horas após a ceia santa. No momento em que os soldados chegaram para levar Jesus, recordo-me estar perplexo com toda a situação, e com o calor da ocasião cometi um ato fervoroso e violento com um dos soldados. Contudo, Jesus interveio sobre o ocorrido e curou o ferido. Posteriormente, levaram Cristo para a casa do sumo sacerdote, eu O segui, porém à longa distância, e então realizei o ato mais covarde de minha vida, neguei a Cristo três vezes, cumprindo assim a palavra que Ele havia dito. De alguma forma, encontrei-me com Jesus, e quando Ele olhou em meus olhos, recordei-me do que Ele havia falado, então um profundo arrependimento tomou conta do mim e chorei amargamente. No entanto, alguma coisa havia naquele olhar, era um amor profundamente puro, uma compaixão suprema.
"Pedro negou a Jesus, mas nunca deixou de segui-lo. Já nós, seguimos de longe, negando-o em tudo e para todos! Vivemos o remorso de Judas e não o arrependimento de Pedro."
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