Pedido de desculpas para professor
A VERDADEIRA MORADA - ELES VIVEM!
Catarina Labouré / Irmã Zoé .
Queridos irmãos.
que a suave paz e a doce luz de nosso Senhor Jesus,nos envolva e nos sustente como tem sido realizado sobre todos desde tempos imensuráveis sobre suas ovelhas imortais...
Meus filhos,foi estipulado pelos homens,uma data para se lembrar daqueles que adentraram pelas portas da morte do corpo físico,as moradas da casa paterna celestial! O derradeiro momento que se nos parece uma dura separação a qual dizemos respeitosamente,muitos afirmam "saudades eternas" não está de acordo com a vida que pulsa indeterminadamente na mensagem do túmulo vazio de Messias.
Ao cerrarem-se os olhos surrados da carne,quando o corpo inerte e frio,nada responde,causando-nos um amargor e sensação de que tudo acabou,os olhos em espírito translúcidos independentemente da evolução,se abrem em terras que antecedem a estes nas moradas infinitas na casa do Pai!
O fenômeno o qual se deu o nome de morte,não tem existência nem mesmo na própria matéria,pois correspondem à leis de transformações que dão continuidade unicelular a tantas outras vidas,que as lentes microscópicas podem comprovar.Na natureza nada se cria,nada se perde,tudo se transforma.Lavoisier está inquestionavelmente certo,o vaso cadavérico ainda é aproveitado pela natureza mesmo que reduzido a pó,no amparo da sustentabilidade ambiental.Que os incrédulos provem o contrário,sendo que tudo nos fala de vida.
Se a morte tivesse existência própria,equivaleria dizermos que existem duas forças no universo e sabemos sem sombra de dúvidas,que Deus é único,criador de todas as coisas.Ele não deu existência à morte,mas sim um tempo num corpo corruptível que hora se nos apresenta viçoso e logo mais cedo ou mais tarde será devolvido à sua origem no limo.
As palavras encontradas no Antigo Testamento: Tu és pó e ao pó retornará! Só tem efeito se forem analisadas com as palavras sublimais da frase esclarecedora do querido Padre Antônio Vieira quando ainda na terra:Queres saber o que é a vida?Olhai o corpo morto!
Na meditação em tal sensato pensamento,este queria dizer e consolando,que além daquele objeto que nos serviu de de vestimenta por um período,agora está vazio na concepção da palavra vida,porque ela agora,volita na vida verdadeira.
Quando o filósofo Sócrates que antes de Jesus vir assumir o seu insubstituível posto autocrático,perguntaram ao sábio pensador que fora obrigado a beber cicuta,dose suficiente para derrubar mais de dez elefantes,ele alegremente sorve o veneno e declara aos seus seguidores preocupados onde ele gostaria que fosse enterrado o seu corpo?
- O corpo? Este joguem fora...sócrates não habita mais nele!
A morte como sendo irmã da vida,mesmo que pareça um disparate tais palavras,dá a sua contribuição à vida,porque retira o homem do lamaçal fétido aprisionado na terra e o redireciona mais vivo ainda,porque ninguém morre!
Não perdemos os que amamos ou mesmo aqueles que são motivos de escândalos,mas que outros corações amantes choram também desfrutam da mesma essência imortal.
Não nos detenhamos em condenar a alguém,é preferível as desafeições dentro da matéria que fora dela,por causa da nuvem de testemunhas invisíveis que nos cercam,segundo o apóstolo dos gentios.
Não ignora-se a profunda dor que nos assalta quando este momento se concretiza,é uma dor que se pode dizer análoga ao desaparecimento,mas não nos percamos em tais sentidos,pois provas incontestáveis existem que o ser amado vive.Enderecemos a este nosso amor inseparável,mas nunca as palavras de adeus.Um dia vamos nos reencontrar,um dia,porque a cada um segundo as suas obras,na casa do Pai há muitas moradas.A evolução de cada um é o abismo que separava o rico que via o mendigo no seio de Abraão.
Precisamos fazer sem demora,um "exercício" para morte,como?
Nos preparando sempre,na renúncia,na dedicação,na auto iluminação para nos enxergarmos uns aos outros depois do aceno último no campo santo,onde todas as diferenças acabam.
Mas,não duvides todos sobrevivem,vivemos antes do corpo e toda a Bíblia dá nos provas da continuação perpétua do espírito...
Neste dia,em que dizemos comemorarmos o dia dos mortos,que estão sempre vivos e que vem falar aos "vivos" que estão sempre mortos,possamos banhá-los se for o caso com as lágrimas pela falta física,mas é bem sentida a presença constante em nós da sua marca a nos dizer: Estamos aqui,vivos,unamos os nossos sentidos puros e verdadeiros de amor como antes!
Alegremo-nos,isto não faz mal,enfeitemos a casa física de sorrisos e perfumadas flores ou mesmo dentro da expressão de cada fé,manifestemos a nossa gratidão a eles e a Deus pelo momento mesmo que fugaz pelo convívio no corpo.
lembremos a nossa fé as imutáveis e inesquecíveis palavras de Jesus:
- Coragem,eu venci o mundo,tu também o vencerá!
- Ser fiel até o fim e eu te darei a coroa da vida.
É nisto que se consiste a preparação para morte!
Assim agindo,quando este democrático momento vier,doerá,mas doerá menos,porque estaremos preparados.
Muita paz! E apenas um até breve!
( Mensagem recebida na noite de: ( 01/11/2015.)
Médium: Marcelo Caetano Monteiro.
( _ Quem escreve desde cedo escreve a vida. ) Respondeu o jovem Marcelo Caetano Monteiro ao ser entrevistado pela Rádio de Manhumirim - MG. Programa em época, comandado pelo então conhecido radialista: Amarildo Paradise que na ocasião recebeu do jovem escritor Marcelo, um exemplar do livro: A Valsa Do Pensamento - Obra Filosófica Vol. II. Obra que veio à luz em 09 de Outubro de 1997. Livro impresso na extinta Gráfica Monteiro. Exatamente das mãos do próprio escritor.
QUEM ESCREVE DESDE CEDO ESCREVE A VIDA:
frase: Marcelo Caetano Monteiro.
MARCELO CAETANO MONTEIRO.
Retrato de um Espírito que Escreve o Tempo
Desde os primeiros anos de sua formação intelectual, Marcelo Caetano Monteiro revelou-se um homem vocacionado à contemplação profunda da condição humana. Não se tratou jamais de um impulso circunstancial, mas de uma inclinação antiga, quase ancestral, que o conduziu naturalmente ao silêncio reflexivo, à palavra escrita e à busca incessante por sentido. Sua trajetória inscreve-se no raro campo daqueles que compreendem a literatura não como ornamento, mas como instrumento moral, filosófico e espiritual.
Autodidata por vocação e erudito por disciplina interior, construiu sua formação à margem dos modismos intelectuais, nutrindo-se dos clássicos, da tradição humanista e das grandes correntes do pensamento metafísico. A leitura não lhe serviu como fuga, mas como aprofundamento da realidade. Em sua obra, o homem surge sempre confrontado com sua própria consciência, com a dor silenciosa do existir e com a necessidade de compreender o sagrado que se oculta no cotidiano.
Sua produção literária abrange romances, contos, poemas e reflexões de caráter filosófico, nos quais se percebe uma constante tensão entre o sofrimento humano e a possibilidade de transcendência. A escrita de Marcelo Caetano Monteiro não se submete ao imediatismo; ela exige recolhimento, maturidade e disposição para o mergulho interior. Seus textos frequentemente transitam entre a melancolia lúcida e a esperança austera, jamais concessiva ao sentimentalismo fácil.
Ao longo de sua trajetória, participou ativamente da vida cultural de sua região, integrando e fundando movimentos literários, colaborando com instituições culturais e promovendo a valorização da palavra escrita como forma de elevação moral. Sua atuação estendeu-se também ao campo social, onde a literatura foi compreendida como instrumento de consciência e dignidade humana.
Sua obra, presente em bibliotecas, círculos literários e acervos culturais, reflete uma concepção clássica da escrita: a de que o autor não fala apenas de si, mas empresta voz àquilo que a maioria silencia. Em seus livros, a existência é tratada com gravidade, respeito e profundidade, como se cada frase fosse uma tentativa de reconciliar o homem com o seu destino interior.
Marcelo Caetano Monteiro inscreve-se, assim, na linhagem dos escritores que compreendem a literatura como missão. Não busca o brilho efêmero, mas a permanência ética da palavra. Sua obra permanece como testemunho de que escrever, quando feito com verdade, é um ato de responsabilidade espiritual diante do tempo e da consciência humana.
ALÉM DA DOR
Por mais densas que sejam as névoas que se interpõem entre ti e a claridade dos dias, lembra-te de que, além delas, a harmonia divina sustenta o universo em silencioso equilíbrio. Nada é desordem na Criação — o que parece caos é apenas parte de uma sinfonia que ainda não compreendes por inteiro.
As cores vivas da esperança e da alegria não nascem fora de ti: germinam primeiro no campo interior da alma. Aprende, pois, a vê-las em ti mesmo, e o mundo refletirá o brilho do teu olhar pacificado.
Não te detenhas nas sombras dos que te julgam ou te ferem. Preocupa-te, antes, em conservar o coração livre de ressentimentos, porque o rancor é a febre da alma que adoece o corpo e entorpece o espírito. O perdão, ao contrário, é a higiene moral que restaura o equilíbrio e reconstrói a saúde interior.
Quem ama verdadeiramente ultrapassa as fronteiras do ego, e encontra, no gesto simples de compreender, o segredo da serenidade. Se alguém não te estima, não te amargures: cada um projeta no outro o que ainda traz em si. Tu, porém, nasceste para aprender a amar — e o amor é a mais alta escola da evolução.
Não te iludas: a tarefa é árdua, mas profundamente libertadora. Cada vez que renuncias ao revide, uma nova luz se acende em ti. As vozes que te acusam hoje, amanhã se calarão diante da força silenciosa do bem que praticas.
Segue, pois, fazendo o bem sem interrogações. A dor é uma névoa passageira, mas o amor é o sol eterno que jamais se apaga.
Muita paz e que tua luz brilhe sem pressa, mas com verdade.
AS MUSAS E A ETERNIDADE DO ESPÍRITO CRIADOR.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Desde os primórdios do pensamento helênico, a humanidade buscou compreender a origem da beleza, da palavra e da ordem que sustenta o mundo sensível. Nesse anseio inaugural, surgem as Musas, filhas de Zeus e de Mnemósine, a Memória, como figuras arquetípicas que não apenas inspiram, mas estruturam o próprio ato de pensar, narrar e criar. Elas não são simples personagens mitológicos, mas manifestações simbólicas do elo profundo entre a consciência humana e o absoluto invisível que rege a arte, o saber e a transcendência.
Segundo a tradição antiga, Zeus uniu-se a Mnemósine por nove noites consecutivas, gerando nove filhas cuja missão seria impedir que o esquecimento devorasse os feitos humanos e divinos. Essa genealogia não é acidental. A memória, elevada à condição divina, torna-se o ventre da cultura. Nada que é belo, verdadeiro ou grandioso subsiste sem ela. As Musas, portanto, não criam o mundo, mas o preservam pela recordação ordenada, pelo canto, pela narrativa e pela forma.
Calíope, a de voz bela, preside a poesia épica e a eloquência, sendo a guardiã das grandes narrativas fundadoras. Clio vela pela história, não como mera cronista dos fatos, mas como consciência do tempo e da responsabilidade moral da lembrança. Erato inspira a poesia amorosa, revelando que o afeto também é uma linguagem sagrada. Euterpe concede ritmo e harmonia à música, expressão sensível da alma em movimento. Melpômene governa a tragédia, ensinando que o sofrimento possui dignidade estética e valor formativo. Polímnia guarda os hinos e a retórica, unindo o sagrado à palavra ordenada. Tália, em contraste fecundo, representa a comédia e a leveza que humaniza a existência. Terpsícore rege a dança, símbolo da integração entre corpo e espírito. Urânia, por fim, eleva o olhar ao céu, fazendo da astronomia uma ponte entre o cálculo e o assombro metafísico.
Do ponto de vista psicológico, as Musas podem ser compreendidas como estigmas da criatividade humana. Elas personificam impulsos internos que emergem quando o intelecto se harmoniza com a sensibilidade. O artista, o pensador e o cientista não criam a partir do vazio, mas de uma escuta interior que os antigos chamavam de inspiração. Nesse sentido, a musa não é uma entidade externa que impõe ideias, mas a expressão simbólica de um estado de abertura da consciência ao sentido profundo da existência.
Filosoficamente, as Musas representam a recusa do esquecimento como destino. Em um mundo marcado pela transitoriedade, elas afirmam a permanência do significado. Cada obra de arte, cada poema, cada investigação científica torna-se um gesto de resistência contra o caos e a dispersão. A tradição ocidental, desde a Grécia clássica até a modernidade, herdou delas a convicção de que conhecer é recordar, e criar é participar de uma ordem mais alta.
Na contemporaneidade, embora o culto ritual às Musas tenha desaparecido, sua presença permanece viva. Elas sobrevivem nos museus, nas academias, nas universidades, na linguagem cotidiana que ainda fala de inspiração e gênio criador. Persistem como metáforas vivas da necessidade humana de dar forma ao indizível e sentido ao efêmero. Mesmo em uma era tecnológica, continuam a sussurrar que não há progresso sem memória, nem inovação sem raiz.
Assim, as nove filhas de Zeus não pertencem apenas ao passado mitológico. Elas habitam o íntimo da cultura, sustentando silenciosamente a ponte entre o caos e a ordem, entre o instante e a eternidade, lembrando à humanidade que toda verdadeira criação nasce do diálogo profundo entre a memória e o espírito.
A HEREDITARIEDADE À LUZ DO ESPIRITISMO:
GENÉTICA, ESPÍRITO E A PEDAGOGIA DA ENCARNAÇÃO.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec no século XIX, oferece uma leitura singular e profundamente coerente acerca da constituição do ser humano, integrando ciência, filosofia e espiritualidade em uma síntese harmônica. Embora o conceito moderno de genética ainda não existisse à época de Kardec, suas análises sobre a hereditariedade antecipam reflexões que a ciência contemporânea apenas viria a desenvolver plenamente décadas mais tarde. Ao distinguir com precisão a herança biológica da herança espiritual, o Espiritismo inaugura uma compreensão ampliada da natureza humana, na qual corpo e espírito se articulam sem se confundirem.
Kardec reconhece, com clareza científica, que os traços físicos são transmitidos dos pais aos filhos por mecanismos materiais. A forma do corpo, a estrutura orgânica, as disposições fisiológicas e certas predisposições patológicas pertencem ao domínio da hereditariedade corporal. Essa transmissão se dá segundo leis naturais que regem a matéria viva, hoje compreendidas pela genética. O corpo, nesse sentido, deriva do corpo, submetendo-se às leis biológicas que organizam a vida material.
Entretanto, o Espiritismo estabelece uma distinção fundamental ao afirmar que as qualidades morais, intelectuais e afetivas não são produto da herança física. O Espírito, princípio inteligente e individual, preexiste ao corpo e sobrevive a ele. Cada ser traz consigo um patrimônio moral construído ao longo de múltiplas existências, composto por experiências, conquistas, quedas e aprendizados. Assim, virtudes, inclinações, tendências e aptidões não procedem dos pais, mas da história espiritual do próprio indivíduo.
Essa distinção conduz ao conceito de afinidade espiritual. As semelhanças morais frequentemente observadas entre membros de uma mesma família não resultam de herança genética, mas da reunião de Espíritos afins que se atraem por similitude de tendências. A família, sob essa perspectiva, não é apenas um agrupamento biológico, mas uma comunidade espiritual reunida por laços de afinidade, de reparação ou de aprendizado mútuo. Daí a explicação, apresentada por Kardec, para a existência de famílias moralmente elevadas ou, ao contrário, marcadas por conflitos recorrentes: são Espíritos que se reencontram para progredir juntos.
Elemento central dessa dinâmica é o perispírito, definido como o envoltório semimaterial do Espírito. Ele atua como intermediário entre a alma e o corpo físico, servindo de molde organizador durante a encarnação. É por meio dele que as necessidades evolutivas do Espírito se refletem na formação corporal, influenciando predisposições, limitações e tendências, sempre dentro dos limites das leis naturais. O perispírito não cria o corpo, mas orienta sua estruturação conforme o planejamento reencarnatório.
Nesse contexto, a genética não é negada, mas integrada. Ela constitui o instrumento material por meio do qual se expressa uma realidade espiritual mais profunda. O corpo é o veículo, não a causa primeira. A herança genética oferece os meios; o Espírito, a finalidade. Assim, a ciência e a espiritualidade não se opõem, mas se completam, cada qual atuando em seu campo próprio.
A reflexão se aprofunda quando se considera a encarnação como processo educativo. Segundo o Espiritismo, ninguém encarna ao acaso. A escolha das condições de nascimento obedece a critérios de necessidade moral e progresso espiritual. As limitações físicas, as dificuldades familiares e as circunstâncias sociais não são punições arbitrárias, mas instrumentos pedagógicos destinados ao aprimoramento do ser. A justiça divina manifesta-se não pelo sofrimento imposto, mas pela oportunidade de crescimento que cada experiência proporciona.
Nesse sentido, a encarnação revela-se como expressão da pedagogia divina. O sofrimento deixa de ser visto como castigo e passa a ser compreendido como meio de aprendizagem. A dor, quando compreendida à luz da imortalidade da alma, adquire sentido educativo e libertador. Cada existência corporal representa uma etapa no longo percurso de aperfeiçoamento do Espírito, que avança gradualmente rumo à plenitude moral.
Allan Kardec, em obras como O Livro dos Espíritos, A Gênese e a Revista Espírita, apresenta essa visão com notável coerência filosófica. A vida material surge como campo de experiências necessárias, onde o Espírito aprende a dominar suas inclinações inferiores, desenvolve virtudes e constrói sua própria elevação. Não há privilégios, nem condenações eternas, mas uma justiça divina baseada na responsabilidade e na misericórdia.
Assim, a doutrina espírita não apenas dialoga com a ciência, mas a transcende ao inserir o ser humano em uma perspectiva mais ampla de sentido e finalidade. A genética explica o mecanismo; o Espiritismo revela o propósito. A matéria fornece o instrumento; o Espírito lhe confere direção. Dessa síntese nasce uma compreensão mais profunda da existência, na qual cada vida é uma lição e cada experiência, uma oportunidade de crescimento moral.
" Que essa compreensão ilumine o entendimento humano e fortaleça a consciência de que a existência corporal não é um fim em si mesma, mas uma etapa necessária na longa jornada de aperfeiçoamento do Espírito rumo à plenitude moral. "
O professor não pode falar sobre sexo em sala de aula, mesmo que aja extrema necessidade, pois é tachado de sexualizador. Talvez a educação sexual desejada esteja nas novelas. Todo mundo assiste às mídias com contentamento, o problema é que os Alunos tolos de formação evangélica que se acham sabidos demais usam o tema para impor sua fé, pais que devem à sociedade escondem-se atrás do puritanismo fingido, sacrificando a transversalidade da educação. A direção da escola não se impõe, aí sofre as consequências. Morre de medo de perder o cliente sem qualidade. Pois, Para o medo não tem regras.
HOMENAGEM AO PROFESSOR: A ORIGEM DOS DIAMANTES
Professores são arautos. Portadores que se ocupam em levar mensagens diversas aos receptores que, ao fim, simbolizam a esperança que depositamos em novos e melhores tempos.
Movidos por um altruísmo comum aos grandes personagens da História - que comumente mesclam em sua jornada um misto de idealismo e capacidade de realização -, nosso exército de mestres desbrava fronteiras e adentra aldeias indígenas, comunidades quilombolas, bairros movimentados das metrópoles. Seja nos cursos mais elementares de alfabetização, seja nas universidades mais renomadas do País, sempre há a figura desse lapidador.
Desses homens e mulheres que, cuidadosamente, permitem que pedras brutas se transformem em joias cujo brilho é capaz de iluminar o futuro.
Hoje é Dia do Professor. Data que demanda reflexões sobre o que é realmente essencial no vaivém contínuo do processo ensino-aprendizagem. Momento de observar que, nas últimas décadas, o papel da escola foi ganhando novos contornos. Novas alterações provenientes de métodos educacionais mais modernos. Resultantes tanto da troca ininterrupta de experiências no setor quanto da consciência social em torno da importância da educação. Do ensino de excelência nesta que é a Era da Informação e do Conhecimento. São mudanças que ampliaram sobremaneira os horizontes.
Renovações que tiveram início com passos importantes rumo à democratização da aquisição de conhecimento. Hoje, muitas escolas já estão informatizadas e, portanto, conectadas ao mundo. Exigência de uma época que requer habilidades e talentos cada vez mais diversos, como a fluência em mais de um idioma.
É fato que o mercado de trabalho não tolera amadores. E também é fato que a cobrança sobre a capacidade dos aprendizes recai sobre o professor. Profissional de quem a sociedade exige aprimoramento ininterrupto. Por esse motivo, é importante que os educadores relembrem os modelos referenciais do ensino de qualidade muitas vezes empregado ao longo da História.
É o caso do método utilizado por Aristóteles em seu desejo de formar uma geração de jovens éticos e, portanto, felizes. O liceu do estagirita era um espaço privilegiado em que a virtude e a busca pelo meio termo permeavam as discussões filosóficas entre o educador e seus jovens aprendizes. No mesmo diapasão, o filósofo Pedro Abelardo, nas escolas francesas, desafiava os estudantes a colocar em prática o potencial gigante, mas ainda adormecido, que habitava em cada um.
Mais recentemente, temos o modelo de Dom Bosco, mestre dos salesianos. Verdadeiro professor que exaltava o amor como o único caminho para a educação verdadeiramente completa. Mário Quintana, em outra seara, poetizava: "E no dia em que tratardes um dragão por Joli, ele te seguirá por toda a parte como se fosse um cachorrinho". Por meio dessa metáfora tão bela quanto inusitada, o poeta nos ensina que é possível modificar para melhor os seres considerados mais amedrontadores. Para isso, basta que recebam carinho e atenção como tratamento. Em outros termos: se até um dragão pode ficar dócil, carinhoso, o que dizer de um aluno?
Já Paulo Bonfim, outro artesão da palavra - considerado o príncipe dos poetas brasileiros - diz que a juventude precisa de um tema. Um tema que a torne protagonista. Um tema que a instigue a viver. É como na arte: uma vez sem bons temas, as peças ficam sem sentido, os textos empobrecem, as danças perdem a magia.
Eis aqui nossa homenagem àqueles que são leais à missão de educar. Sábios que não servem a um partido ou a um governo, mas sim à causa nobre da educação. Servem a um sonho. Talvez o mesmo vivenciado por Aristóteles, Abelardo, Dom Bosco: o sonho de lapidar diamantes. Mestres que neste, e em todos os outros dias, acreditam que o esforço do trabalho será recompensado pela magnitude do resultado. Pela beleza rara da joia que começa a tomar forma, sempre, em suas mãos.
Publicado nos jornais Jornal da Tarde Tarde, Diário do Grande ABC, A Tribuna, Correio Popular e Vale Paraibano.
**PERDÃO**
O perdão me emociona, talvez seja o sentimento mais cevado, sovado e sangrado que o humano é capaz de alcançar,ainda mais quando é parido de uma relação que outrora fora de amor...
E quando acontece, mutuamente, presencialmente é plenitude do SER, caminhos de lágrimas a limpar e purificar tornando tudo mais leve e abençoado.
Caráter vem de berço.Solidariedade e amor ao próximo vem dos ensinamentos familiares.Pedir perdão,reconhecer e admitir o erro,perdoar e ter humildade é para os fortes.Inveja,falsidade,preconceito,egoísmo e superioridade é para os fracos...#REFLETIR!
Não espere a briga, para pedir perdão. Não espere provas, para demonstrar. Não espere ficar só, para compor uma nova canção. Não espere ser deixado, para se importar. Simplesmente, não espere a desistência, para então valorizar.
.. Hey,
perdão aí por tanta sinceridade.. É que cansei de carregar o mundo nas costas. Queria poder sorrir também o meu sorriso, não somente o de quem amo..
Quando comecei a te amar aprendi a rezar e a pedir perdão. Afim de ser perdoada pelos meus pecados e um dia merecer o seu amor.
O perdão é o remédio mais eficaz para suplantar a dor da ofensa e a maior demonstração de fé em Deus
Peço perdão por todas as coisas que te fiz passar, por não saber te amar, por te fazer chorar, por não te abraçar todas as vezes que buscou meu colo, peço perdão por te fazer lembrar que ainda existo, peço perdão por ter cruzado teu caminho...PEÇO PERDÃO POR AINDA NÃO TÊ-LA ESQUECIDO, por não saber anular aqui dentro o que sinto, peço perdão por te amar desse meu jeito tão esquisito, por não saber utilizar meus instintos, peço perdão, perdão...
Amor e perdão
Das passagens bíblicas temos o exemplo de São Paulo que antes de ser Paulo era só Saulo de Tarso e perseguidor dos cristãos. Antes da visão que teve na estrada para Damasco, matou inúmeros seguidores de Jesus. Mesmo sendo assassino, tornou-se um dos maiores seguidores de Jesus e cumpriu sua missão pregando o Evangelho de Jesus ao mundo, em especial aos pagãos.
Pois é temos um santo que antes fora assassino e a nossa visão hoje dos criminosos? Como pode ser termos um santo que antes de sua conversão havia matado milhares de fies e não aceitarmos que alguém que já cumpriu sua pena tenha convívio na nossa sociedade.
Paulo de Tarso teve numa mesma existência a oportunidade de nos mostrar que é a mudança é possível, uma vida de crime passou a ser uma vida de amor. Ninguém sequer cita o passado de Paulo, todos são falam do amor que ele transmitiu em suas mensagens.
Porque então não podemos perdoar aqueles que cumpriram sua pena?
O que há de errado em nossa criação? Porque não conseguimos esquecer o erro alheio? Porque ficamos sempre indagando o porque, o motivo do que levou a fazê-lo?
Falta ainda muito amor em nossos corações. Incrível como o amor somente se manifesta em nossas relações mais próximas. Sabe aquela frase: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”? Pois achamos lindo, cantamos com toda força dos nossos pulmões. Mas acho que nunca paramos para questionar que pessoas? Amar a quem?
Pois é o que devemos fazer preciso amar a quem?
Precisamos aprender amar a todas as pessoas do mundo sem distinção. Não é nada fácil, porque temos uma coisa dentro de nos chamada preconceito, que precisamos eliminar esse sentimento para então dar vazão ao amor.
Amor é a única forma de perdoar, só consegue perdoar quem sabe amar!
Faça disso seu projeto de vida: aprender a amar!!!!!!!!!!!!!!!
Para quem sabe consiga perdoar!!!!!!!!
QUERO SEGUIR-TE
Deus! Meu Deus!
Peço perdão,
Por todos os pecados meus.
Deus! Meu Deus!
Me dê sua mão,
E leve-me oh! Deus!
Pelos caminhos teus.
Quero te seguir.
Quero te servir.
Eu quero fazer,
Só tua vontade.
Pai! Oh! Pai! Eu sou,
Um pobre pecador.
Oh! Tira-me a dor,
E tem de mim piedade.
Pois só tu és Deus!
Pai e meu Senhor.
Que me tem amor,
E me ensina a verdade...
Elciomoraes
