Parei e Fiquei Olhando
Se…
Se você precisar de descanso,
Não descanse muito mais que o necessário,
Porque ferro parado enferruja,
Água estagnada apodrece…
E, além disso, talvez, mais tarde, lhe falte tempo
Para terminar a tarefa da existência,
E é trágico demais morrer inacabado…
Se você for alegre e feliz,
Não ria alto demais,
Para que sua gargalhada
Não vá tornar mais doloroso
O gemido de alguém,
Na casa ao lado…
Se nas dores você soluçar,
Faça-o baixinho, bem no fundo,
Bem lá dentro,
Para não apagar algum sorriso
No semblante de alguém,
No andar de cima…
Se você escorregar, na estrada da existência,
E até mesmo cair de uma vez
Não fique deitado no solo,
Clamando pelo destino
Porque lhe falta ainda muito chão,
Muito caminho para andar
E, além disso, você só vai atrapalhar
a passagem dos outros.
E, se é triste cair, muito mais triste ainda
É arrastarmos alguém na nossa queda…
Se algum dia, talvez ,você perder a linha
E der vazão ao grito, à cólera, à revolta,
Com ganas de quebrar o mundo ao seu redor,
Não quebre tudo, amigo, por favor.
Porque atrás de você vem muita gente ainda
Que deseja encontrar tudo inteiro e belo…
Se você encontrar a semente ou muda
Do raro arbusto da felicidade,
Não vá plantá-lo em seu quintal todo cercado,
Mas sim ao lado de um caminho freqüentado
Para que muitos possam descansar à sua sombra
E comer seus frutos, sem pagar…
Mas se encontrar apenas o caminho
Que leva a essa árvore bendita…
Não vá por ele sozinho!
Fique bem à entrada dele
Com um braço estendido
Assim… como uma flecha,
Apontando e dizendo:
É POR AQUI !…
Você não sabe. Você nunca sabe. Mas você arrisca mesmo assim. Certeza é para gente que não ama o suficiente.
Talvez ele detivesse o segredo da boa vida, nunca se deter, nunca olhar para trás, viver cada dia com impulso, vivacidade, curiosidade e disposição adolescente. Se pensarmos que somos jovens, então talvez o sejamos, não importa o que diga o passar dos anos. (John Grogan)
OS SUPERDOTADOS,teem habilidades incomuns, por isso, precisam da atenção dos pais e dos educadores, evitando assim, tornarem-se crianças-problema. (Cérebro, reportagem de Hélio Contreiras, na Isto É, abril de 2002.
Depois que dera pelo banco, observou à frente dele, a uns vinte passos, uma mulher que passava, à qual, a principio, não deu a mínima atenção, como não dava a nenhuma das coisas que lhe passavam pela frente. Quantas vezes não lhe acontecera ir, por exemplo, para casa, e não se lembrar de maneira nenhuma do caminho que seguira para chegar até lá e pelo qual estava já acostumado a passar! Mas aquela mulher que passava tinha qualquer coisa de estranho, que saltava logo à vista, e, pouco a pouco, lhe foi prendendo a atenção... A princípio, contra a sua vontade e quase com aborrecimento, e, depois, cada vez com mais força. De súbito, sentio o desejo de averiguar concretamente o que teria aquela mulher de estranho. Em primeiro lugar devia ser muito nova; ia sem chapéu, com aquele calor, sem sombrinha e sem luvas, e movia os braços de maneira um pouco grotesca. (...) A mulher não caminhava com firmeza, curvada e cambaleando para um e outro lado. Até que por fim aquela visão acabou por atrair completamente a atenção de Raskólhnikov. Cruzara com a moça junto do banco; mas, quando chegou junto deste, ela se deixou cair numa extremidade, apoiou a cabeça no espaldar e fechou os olhos, dominada por um cansaço visível. (...) Raskólhnikov não se sentou, mas também não decidiu a retirar-se.
Tudo que eu quero é você de volta
To te esperando vem bater na minha porta
Eu amo você, eu só sei te querer
Minha vida tem sentido se tiver você.