Para que Tanta Mentira Magoa e Dor
Tudo passa. Tenha calma. No lugar da ferida se refaz a carne, no lugar da dor se refaz o amor, no lugar da perda se refaz a esperança. E é pelas esperas que se refaz um coração. Tudo passa quando a gente se aquieta. Tudo se refaz quando a gente acredita.
Moça, fique firme, vai passar. A dor é grande e parece que invade o teu peito de uma forma tão violenta, que te deixa sem força. Eu sei, moça, é duro. Mas, fique firme. Repare que, todos os dias, dezenas de relações se rompem, se deterioram e se acabam. Seu coração foi feito pra sobreviver a isso. É tudo orquestrado, moça. Em breve você vai perceber que só frequentou uma boa escola. Aprendizado. Experiência. Leve isso com você. Levanta essa cabeça e fica firme.
A DOR DE SER...
É complicado não saber dizer onde dói, mesmo sabendo descrever a sensação que a dor causa.
É difícil não conseguir argumentar com quem te conhece muito bem (Você mesmo) sobre as noites sem dormir, sobre todas as coisas impossíveis que já fez e que não parecem ter significado pra você.
Dói não saber dizer que não está bem porque não vai saber explicar.
É sobre como você não consegue ser inteira mesmo não sabendo dizer qual a parte que falta.
É se sentir mais você quando chora do que quando ri.
Sobre não sentir vontade de olhar pra trás e não ter entusiasmo olhando pra frente.
É fechar os olhos e não ver nada e abri-los com a mesma impressão.
As vezes procurar você em algum lugar do passado e não se encontrar nem mesmo no agora, a indefinição, a fragmentação, o tudo do nada!
Ray Sousa
Quero uma poesia
Que sinta a minha dor,
E chore comigo,
Como se hoje fosse
O último dia,
– Hoje já passou…
O Peso de Sentir em Silêncio
É difícil lidar com a dor e, ao mesmo tempo, ter consciência dela.
Difícil lutar contra a vontade de desistir e, ao mesmo tempo, querer seguir.
Difícil segurar o próprio peso sem querer ser um peso para ninguém.
Eu sei o que carrego. Sei da minha dor, da minha luta. Sei que não sou o centro do mundo e que todos têm seus próprios problemas. Por isso, me contenho. Por isso, me silencio. Por isso, engulo as palavras antes que pareçam um pedido de socorro inconveniente.
Não quero ser fardo, não quero ser vítima, não quero estar sempre no mesmo lugar de vulnerabilidade. Eu tento. Eu busco. Eu me movimento. Mesmo quando parece impossível, eu me esforço.
Mas o que é mais difícil nisso tudo?
Talvez seja entender todo mundo enquanto ninguém me entende.
Talvez seja cuidar para não incomodar enquanto ninguém percebe o quanto dói.
Talvez seja ser forte o suficiente para lutar contra a dor, mas não o bastante para ser compreendida.
E assim sigo: entre a vontade de sumir e a necessidade de continuar. Entre o silêncio e o grito que nunca sai. Entre a consciência de tudo e a sensação de que minimizam.
Se soubessem quantas vezes ouvi palavras de onde menos esperava…
E como, em certos momentos, a vontade de morrer se torna um sussurro persistente só para que, no fim de tudo, percebam que era real – cada suspiro das palavras ditas e das que foram sufocadas dentro de mim.
Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.
Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.
De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.
Dia do médico
Ser médico...
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte...
É ser presente na vida e na morte.
O amor é matemática: soma felicidade, divide a dor, eleva ao quadrado a solidariedade, subtrai o desamor, multiplica a amizade e manda flor...
Lágrimas de fé, lágrimas de dor, gotas lacrimejando e deixando transparecer um sentimento de amor.
Lágrimas de solidão, talvez de ilusão, lágrimas sem sentido, que derramando contínua, sem nenhuma razão.
Lágrima sentida, doída, que toca minha pele, escorrendo sobre o meu rosto, revelando toda a minha emoção.
Lágrimas de carinho, de alegria, de saudades ou mesmo da paixão.
Lágrima minha, brotando sincera e que vem verdadeira, de dentro, lá do fundo do meu sofrido coração.
MORRI...
Toda a alma canta
Esta vontade do saber,
Esta mentira de um beijo
A verdade do teu sabor,
Sentado na tua lágrima.
Danço ao luar com a estrela
Pois sim...
Um balanço angelical
Um sonho infinito,
Uma verdade mentida
Esta mentira jurada,
Talvez quem sabe
O teu paraíso divino.
Toda a tua pintura sentimental
A tua vontade espiritual.
O mar avança agora,
A força destina-se
Este poder alcança...
As lágrimas da verdade.
As trevas adivinham
A mentira suave
O céu tem um sabor que é meu
Não sonhes algo,
Que te acorda depois do pesadelo...
Será que te beijei e chorei?
Não...apenas te amei...
Mas... agora só te alcançei nos olhos
E morri...!
Eu vou bater na porta dele
Vou dar na cara dela
Eu vou sair entrando pela casa, cadê ela?
Mentira, eu vou beber, beber
Beber ouvindo o disco da Marília
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