Para o Mundo que eu quero Descer
Na avenida, faltavam pés para tantos sapatos! Bastou descer a viela, e faltavam sapatos para tantos pés!
As vezes pra subirmos patamares espirituais diante de Deus é preciso descer primeiro. E os caminhos do esquecimento conhecer, se deixar ser amassado pelo grande Oleiro. Ser ferido e humilhado e só então depois exaltado ser!
ARROGÂNCIA
Tente descer do ápice da sua arrogância, para
Caminhar sem atropelos nas sendas de um
Bom viver.
Se por acaso você descer o penhasco de uma grande depressão, quando subir, tente escalar o monte mais alto.
Um conselho: Aproveite a vida para subir, porque no dia que estiveres a descer será apenas para pegar o material para aumentar a escada.
Palavra de Honra..
Doniluz Pensador
Tem se verbalizado e viralizado tanto o verbo sofrer por ai. Mas, poucos tem a coragem de descer alguns degraus na euforia da vida, para viver essa louca e subversiva sensação de inexistência diante da dor com audácia e bravura.
A vida não tem um proposito certo, é como descer em rio desconhecido com fortes corredeiras. Você nem sempre sabe o destino da sua vida, apenas sabe que terá momentos difíceis e fáceis que aliviada os momentos de dores, e também vai ter aqueles momentos que o fará querer desistir. No final você terá o prazer de dizer que não desistiu e conseguiu traçar seus objetivos e realiza-los. Então a pergunta que você deve fazer não é "qual o sentido da vida?" e sim "qual é o melhor caminho para chegar onde preciso?". Não desista dos seus sonho, eles são a energia do motivo para estar vivo. A vida é como um livro inacabado que precisa ser finalizado com um belo final, o inicio está pronto, agora você deve seguir de onde está ir até o fim que será onde você entendera o verdadeiro propósito da vida.
Com único chamado
Meu outrora amado
Fez-me descer rapidamente
De sorrisos escondidos
Um frio cortando a pele
Após abraços e abraços
Tomei sua orelha e um beijo ardente
Talvez em mim bata saudade
Disfarçar sei com ousadia
Nem Vinícius descreveria
Com seus versos de Moraes
Um tomar nos braços quentes
Com vontade tão voraz.
Amei-te surpreendido
Hoje mais ousados, há eras, unidos
Mas agora, logo agora, separados.
Nunca há de ouvir minhas preces
Inverno surge, tu esvaeces.
Um aroma entorpecente
Corpo a corpo, frente a frente
Ao meu pesar seu olhar mais franco
Minha pele negra sobre seu corpo branco.
Cansei de subir e descer degraus. Agora é ganhar ou perder. Que seja breve! Já não me assusto com os suspiros engasgados que a vida me tras. Vou embebedar a obediência. Se é ousadia? Talvez. Antes enfrentar o escuro que gemer na cama quente. O simples e óbvio não me atrai. Quero aquilo que arde; Sentidos sentindo e pedindo mais.
entrego
renego
meu ego
já não
aguenta
mais
(me trás um copo com água?)
Descer à humildade é estar seguro, pois ao ter os pés no chão você estará firme e em perfeito equilíbrio.
Você ao descer nas areias do meu mar de solidão, fez com que ele se transformar em um oceano de amor.
És a minha estrela bela e errante
e ao ver-te descer tão docemente,
supus que viesses por um instante
tocar-me e abraçar-me ternamente.
Depois, vi outra estrela que caía
e pensei em minha vã loucura,
ser essa a estrela que me guia
ao prazer, ao amor e á aventura.
Mas hoje, vi um astro meio extinto
que até junto a mim quase desceu:
Era a estrela deste amor que sinto
que quase se apagou ao cair do céu…
1. E muito a animava ve-lo subir e descer ruelas, apunhalar-se pelos seus proprios tropeços.
Fazia com que ela sentisse cada vez mais acima, e além.
Acima dele, e de outros, não de todos, mas além dele que ela tanto quis uma vez.
2. Assim como não conseguia mais escrever, repetia e repetia as mesmas frases prontas para o consumo: agite antes de usar.
E no livro empacado, não sabia se ressentia cheiro de esgoto ou pinho sol, mas tava dificil escrever alguma coisa de fundamento!
Contava suas próprias historias, pensando que seria mais facil, e era, mas não funcionava na ocasião.
Então falava dos outros e dava no mesmo, logo não queria saber mais de contos.
A escritora estava em crise, e isso significaria que ela devia escrever, porque é no fundo da dúvida que surgem as palavras, os caminhos, ou a falta deles.
3. E fuçava os baús antigos atrás de velhas revistas e fotos e desenhos e cartas.
Nada adiantava, até fluiam as palavras, mas desencontradas, como aquele jogo de pedras, simbolos e deuses. E a única coisa que restava de todo o resto que sobrou, além da redundancia era a maldita lembrança das ilusões, promessas e encontros.
1. Enquanto ele usava as iscas mais infantis, na esperança que ela o procurasse para afagar suas culpas, como se fosse a salvadora de seus proprios karmas, ela desconectava dos caminhos, cortava os cordões, botões, e amarras. Arrancara de seu pensamento, e por lá ele já nao chegaria como uma vez alcançou. E também não sabia como as coisas retornariam, porque cedo ou tarde elas retornaram, e mesmo que ele rastejasse no chão, ela ainda o ignoraria com todo sarcasmo.
Não por orgulho, ou rancor, mas por mágoa da doação que ela ofertou. Ressentida estava com as atitudes e situações criadas. E se ainda falava sobre isso é porque pensava no retorno, idealizava como seria, pois de fato uma coisa é certa - ela não cederia como antes, as armas estavam nas mãos dele agora, e ela, só quer sentir o gosto doce do amargo líquido que jorra dentre outros amores.
2. E talvez esta pudesse ter sido uma bela historia, e é. E quem sabe esse caos possa contar-lhe um segredo; o gran finale nunca chega ao final realmente. São as pontas soltas, as palavras nao ditas, os momentos não vividos que fazem da poesia simplesmente poesia.
As histórias só são historias quando sao historias. Podem ter um pouco de fato, mas é muito mais fantasia, poema e esperança.
3. E o que ficou para ela guardar, mesmo sem ela querer eram as memórias estampadas nas páginas da sua vida. E não eram em branco, eram repletas de rabiscos, um pouco com cara de rascunho, pouco capricho, muita intensidade de sensações, desde o auge da euforia, alegria, ao ápice da tristeza. Lhe contaram que trinta dias antes de seu aniversário ela viveria seu inferno astral. Então a culpa de tudo que aconteceu nesse intervalo é culpa do céu!
- Pronto falei!
E não sei porque ela se sente tão aliviada agora que sabe quem é o vilão…vai até criar um mantra pra comemorar e atormentar a cabeça desse malvado!
Os céus é que sabem o quanto clama!
Para subir é preciso descer!
Pra se levantar é preciso cair!
Para apontar o dedo para alguem é preciso ter dignidade e verdade!
e saber olha para dentro de si
Para ser perdoado é preciso saber perdoar
Na vida aprendemos a engatinhar, andar, falar e a coviver É com os erros que nos policiamos São as falhas que nos faz moldar nossas atitudes
São os atos que nos mostram as verdades
Para viver nesse mundo é preciso ter um pouco de bons olhos e um pouco de seriedade um pouco de amor Amar é ter empatia!
--->P.A.I.X.Ã.O.C.E.R.E.B.R.A.L<---
Descer. Entre as fantasias esquecidas
Desejos enterrados. Insanidade celestial
Temer as monotonias adormecidas
Privação narcótica, especial
Doses insensitivas. Vodkas.
Paixão infecciosa, Anafrodita
Alienação mental, dores psicológicas
Falta de anestesia hermafrodita
Cápsulas, conhaques, cocaínas
Meu preferido efeito colateral...
Calmante venoso, morfinas,
Um segundo letal
Lenta comemoração carnal
Apatia, pele fria, incolor
Minha obsessão marginal
Inércia carente dos corpos, torpor.