Palavra Sábia
Em Três palavras fez-se Luz
Mulher, sabes o poder que carregas?
Teu ventre é sagrado.
Valoriza-te, és princípio criador, observa o teu corpo como um Templo, realiza no mundo a tua vontade.
Ah! O amor! Foste tu oriunda de Vênus, é chegada a hora, permitas que teu amor se faça presente por toda a humanidade, Mãe.
Homens, abram seus corações para o novo.
Aceitar o tempo é um gesto de sabedoria. Não podemos esquecer que, um dia, ele leva tudo consigo — até mesmo os sonhos de uma vida.
Às vezes o coração precisa de silêncio para ouvir as verdades que ele sabe e para sentir as emoções que ele guarda para assim compreender o amor e silenciar as dúvidas.
– Eu sei o que faz de você um menino.
– Você sabe?
– Sua careca!
– Ah, sim!
– É muito macia. Às vezes eu fico imaginando um pintinho saindo dela.
– Boa noite, Agnes. Nunca cresça.
(diálogo entre Agnes e Gru)
No esbarrão entre a Beleza da Oratória e a Sabedoria do Silêncio, quem mais se destaca é a Perícia da Escuta.
Talvez o patriotismo gestado no berço do ódio ao outro e à opinião contrária — e retroalimentado pela admiração externa — não seja, de fato, o mais genuíno.
A vida é um amontoado de despedidas, onde ninguém sabe qual é a derradeira.
A vida, em essência, é uma sucessão de chegadas e partidas.
Um amontoado de despedidas silenciosas que se acumulam, quase sempre sem aviso.
Nunca sabemos qual abraço será o último, qual conversa não se repetirá, nem qual olhar se prenderá eternamente na memória.
Talvez seja justamente essa incerteza que valorize o instante — a consciência de que ele é frágil, transitório, irrepetível.
Por isso, a vida nos convida a viver cada encontro com reverência, cada presença com gratidão e cada despedida com a delicadeza de quem entende que até a separação faz parte do milagre de existir.
No fim, não é a derradeira despedida que mais importa, mas sim a intensidade dos encontros que a antecedem.
Não bastasse o desrespeito à opinião e à Liberdade de Expressão, comumente confundida — por descuido ou capricho, com Discurso de Ódio — os tais “juízes virtuais” ainda insistem em cometer outro pecado: o de esvaziar a língua pátria que fingem defender.
É muito curioso…
Julgam com voracidade, apontam erros com fúria, mas tropeçam no português com a elegância de quem pisa no próprio eco.
Têm certezas demais, dúvida de menos, e nenhuma disposição para pensar antes de responder.
E assim seguimos, assistindo aos espetáculos nos quais a intolerância se veste de virtude, a arrogância posa de sabedoria e a medonha preguiça de ler,
tenta se passar por autoridade moral.
O que se perde, no fim, não é apenas o diálogo, tão desvalorizado, especialmente no meio polarizado.
É a delicada arte de discordar sem ferir, sem desumanizar.
Infelizmente, é o português que sangra nas mãos de quem nunca o acariciou.
E é a liberdade — a verdadeira — que sofre nas trincheiras onde as convicções são afiadas, mas o pensamento próprio é rejeitado ou esquecido.
Em tempos dominados pelas certezas fabricadas, talvez a provocação mais urgente e necessária seja:
não basta defender o direito de falar;
é preciso aprender, também, a ouvir, a duvidar e a escrever — com respeito, com cuidado e com a humildade de quem sabe que nenhuma vírgula bem colocada salva uma mente mal-intencionada.
Assim se resolve toda minha vida sem pressa de saber quem sou no esconder de um triste sentimento;
Me apago de constrangimento quando você se dá conta que te assisto durante horas que passo a jurar minhas pistas mais intensas que me fazem pagar o preço de não te merecer;
Nem sempre eu lamento muito menos em silêncio que me impede de gritar ao mundo meus sentimentos por você;
Todos podem ir a Lua, Todos tem o poder de conquista, todos tem o dom de ser feliz. Mas poucos sabem usa-los.
Inteligência se conquista com esforço e persistência.
Capacidade se decide ter ou não.
Sabedoria não é para todos, nem os sábios sabem a questão... É preciso o dom!
