Pais Idosos
Confesso para ti que é difícil de entender
No país do carnaval o povo nem tem o que comer
Ser artista, popstar, pra mim é pouco
Não sou nada disso, sou apenas mais um louco
Aquele que abandona seus pais, avô e vó em um asilo, é semelhante aquele que aborta um ser humano formado.
Sou do tempo...
Que se beijava as mãos dos pais,
Avós, madrinha e padrinho pedindo a benção.
Sou do tempo...
Que tarefa dada era tarefa cumprida.
Sou do tempo...
Que acordava cedo para ir a igreja rezar.
Sou do tempo...
Que o lar era o local respeitoso e harmonioso.
Sou do tempo...
Que se rezava na ceia.
Sou do tempo...
Que se respeitava uma mesa farta,
Onde não existiam sobras, porque a comida era sagrada,
(a dedicação da mãe em prepará-la; não se podia jogar o amor fora e nem chamar de restos o alimento).
Sou do tempo...
Que se respeitava o ser humano, os idosos acima de tudo, que chamávamos de pessoas mais experientes.
Sou do tempo...
Das travessuras, das surras; isso não deixa ninguém revoltado, simplesmente era punido e pedia perdão.
Hoje o tempo meu ultrapassou e nem sei mais quem sou!
A economia desse país só dará certo o dia que a gente tiver consciência que nós temos que incluir os pobres no centro da economia.
Se queres deixar um bom legado para teus netos, educa os teus filhos antes que eles se tornem pais.
A última vez que vi meus pais
Dias de Neblina.
Era novembro de 1998, como fiquei assistindo TV até tarde, acabei dormindo na rede daquela vasta cozinha, estava frio naquela madrugada quando de repente senti um cobertor cair sobre mim, uma mão encaixando o cobertor no meu corpo, e muito mais que aquecer, aquelas mãos davam a certeza de cuidado, carinho e proteção.
Algumas horas depois ouvi o cantar do galo e a algazarra dos animais do sítio, e antes mesmo de amanhecer ouvi o barulho da grosa (objeto usado para ralar guaraná em bastão), enquanto o fogo do fogão a lenha era aceso aquecendo aquela manhã, as vacas já mugiam no curral, ouvi voz de meu pai chamando-as pelo nome para a ordenha, Morena, Jangada, Manteiga, Mimosa, Pretona, Pretinha, Rainha, Estrela…,enfim era cada nome de vaca que vinha da criatividade do meu pai, o mais interessante que ao ser chamada cada uma respondia com um mugido quando o seu nome era gritado, como se estivessem respondendo uma chamada.
Eu ainda deitado e sonolento, comecei a sentir o cheiro delicioso de bolo frito e chá, e os passos de minha mãe na cozinha que já estava preparando tudo pois horas depois já teríamos que ir embora, e ela não admitiria um filho sair de casa sem alimentar-se. Ao me levantar percebi que a manhã estava fria e que todo sítio estava coberto por uma neblina, aos poucos meus irmãos foram acordando e arrumando as malas, era visível no olhar de minha mãe a mistura de uma alegria e tristeza.Nesse momento meu pai já tinha terminado a ordenha e encheu algumas garrafas de leite e colocou em nossas malas, logo em seguida foi colocar o cavalo na charrete para nos levar até o ponto de ônibus que ficava na porteira de entrada do sítio.
- Benção mãe!
- Deus te abençoe, que Deus te guarde e te de muito juízo.
Minha mãe sempre aproveitava esse momento para dar uma alfinetada (risos).Subimos na charrete com meu pai enquanto minha mãe ficava na porta da cozinha nos vendo sair, nessas horas as suas lágrimas desciam como uma cachoeira, ela sempre chorava toda vez que tínhamos que ir embora, à medida que nos afastamos do sítio sua imagem na porta da cozinha embaçava até ao ponto que não era possível mais vê-la. No caminho até a porteira meu pai aproveitava para nos dar conselhos, lembro que nesse dia ele comentou que é tristeter tantos filhos e não ter ninguém tão perto sempre, mas que isso era preciso, pois estudar era necessário.
Ao chegar na porteira já podíamos ouvir o barulho do ônibus chegando e rapidamente nos despedíamos.Ele pegou a charrete e voltou para o sítio e nós ficamos na porteira observando ele se afastar em meio a neblina até no momento em que não era mais possível vê-lo, mas podia se ouvir uma canção antiga que ecoava do meio daquela neblina, minha mãe sempre dizia que ele só cantava aquelas músicas quando estava feliz.
O ônibus passou e viemos embora, essa foi a última vez que vi os meus pais.Já voltei no sítio várias vezes depois disso, e toda manhã com neblina sinto um desejo imenso de procurá-los em meio àquela neblina, mas não consigo ouvir os passos de minha mãe ou tão pouco a cantiga antiga do meu pai.
Ailson Nascimento
31/08/2014 as 03:30
Meus cumprimentos aos pais do Brasil! Aos pais biológicos, que geram e sustentam; aos pais de coração, que escolhem amar e cuidar; e às mulheres que, com bravura e ternura, assumem também a missão de pai e mãe. Ser pai não é apenas um título — é uma responsabilidade sagrada! É levantar-se cedo, trabalhar, proteger, ensinar! É ser farol nas tempestades, é guiar com exemplo, é preparar filhos para serem cidadãos dignos e honrados! A família é a célula viva da pátria, e o pai é um de seus pilares. Quando um pai cumpre sua missão com amor e firmeza, ele fortalece não apenas sua casa, mas toda a nação! Por isso, neste dia, rendo minha homenagem, meu respeito e minha admiração eterna a todos os que carregam, com orgulho e coragem, o nome e o dever de ser PAI!
O diabo é um gênio: arregimentou as almas “inocentes” para salvar o país, e nunca mais parou de tentar vendê-lo para se salvar.
Coronavírus.
Chegou para unir uns, separar alguns e mudar a forma como todos viam a vida.
Infelizmente muitos só aprenderam com a pandemia, passando cada minutinho com a sua família, percebendo o quanto é importante a vida, a família, seu relacionamento.
Cada abraço e beijo que desejaríamos dar em filhos e amigos que estão distantes, mas até quem está perto temos que demonstrar todo o carinho que não era demonstrado antes por falta de tempo, ou até de percepção mesmo.
Ame hoje, abrace hoje, aproveite sua família hoje, pois amanhã pode faltar alguém e será tarde demais.
Os baixistas são incompreendidos,
Os vocalistas cantam para você dormir,
Os bateristas batucam para você acordar,
Mas os guitarristas, ah os guitarristas...
Dedilham até te levar ao céu!
Há um tempo dentro do tempo, que não é este tempo, tem outro ritmo de tempo que se está a aproximar. Rui Pais
Eu quero te esquecer.
Não mereces a minha compaixão.
Trocaste o meu amor com o egoísmo.
Não vou te esquecer nunca. Vou sofrer, chorar, pensar.
Mas com o tempo vou te esquecer.
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