Pai Nao Entende nada
Sabe oque seria bom agora? Eu+você, em algum lugar bem longe de tudo, com um céu limpo onde conseguíssemos olhar para ele e contar as estrelas e eu iria lhe dizer :
- Tá vendo todas essas estrelas "juntas"? Nem mesmo essa imensidão de estrelas é tão grande quanto o meu amor por você.
O cego e a guitarra
O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.
Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.
Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.
Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.
Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.
Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.
Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)
Que nos falte tudo, menos sabedoria e maturidade para enfrentarmos todos os desafios desse mundo no qual entramos chamado amor.
E é nesse autismo de vida parada, que só uma mãe enxerga seu mundo lá dentro de um vazio que se perde num sorriso iluminado disperso na complexidade de um tudo e do nada.
Ela nem reparou que o ano passou e nada ela fez...
Ele nem percebeu que o tempo passou e vai passar outra vez...
Apenas isso: chove e estou vendo a chuva. Que simplicidade. Nunca pensei que o mundo e eu chegássemos a esse ponto de trigo. A chuva cai não porque está precisando de mim, e eu olho a chuva não porque preciso dela. Mas nós estamos tão juntas como a água da chuva está ligada à chuva. E eu não estou agradecendo nada.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa rimada.
E um dia sei que estarei muda:
- mais nada.
(do livro "Viagem", 1939.)
As vezes me sinto um messias, afogado num mar de dor, aniquilando-se a si mesmo em busca de reconhecimento utópico. As vezes me sinto um messias que ouve as dores de amor dos outros, mas vive sufocado em uma prisão de sentimentos nunca correspondido.
Um messias humano e mortal, feito de carne, osso e dores que corroem a alma, com o desejo de um único milagre nunca concedido. Um messias medíocre que vive a angustia de não ser um Deus em sua santidade plena, e mais medíocre ainda, por não ser humano o suficiente para viver o pecado da carne ao lado de um amor.
As vezes me sinto um messias desacreditado, que até mesmo o direito a cruz já o foi negado, e hoje vive sem um sentido, perdido como uma alma presa entre o céu e o inferno.
Um messias que recebeu como paraíso um vale de solidão e restos de carne podre, extraído do próprio coração. Um messias composto de lixo humano que possui uma só certeza, este ser messiânico não passa de um nada.
Eu, que fabrico o futuro como uma aranha diligente. E o melhor de mim é quando nada sei e fabrico não sei o quê.
O face pergunta:
"No que você está pensando?"
E ela responde um milhão de coisas,
mas quando eu pergunto
ela responde:
-Nada!
Nada na vida dura para sempre
Nem as alegrias e nem as dores duram para sempre.
Sei que as dores foram fortes e deixaram marcas, não só em sua pele, mas em seu coração. Mas tudo na vida se supera. Não deixe que coisas ruins que aconteceram em seu passado, ou até mesmo no seu presente, estraguem o seu futuro. Viva o hoje sabiamente, utilizando o passado de dores como exemplo, pois ele foi parte do seu aprendizado. Tudo na vida quando se quer se consegue. Tudo na vida se supera, pois, viver é um eterno aprendizado e a vida é uma grande escola.
Lenilson Xavier (18/05/2016 às 02:00)
Prefiro ser considerado um nada e ter tudo com Deus, que ser tudo para esse mundo,mas para Deus ser um nada!
Minha vida pela sua, sua vida pela minha, nossa vida pela de tanta gente. Mas, nada disso vale sem o amor.
Do que adianta querer dar a vida sem a vida ter? O amor é a vida e a vida depende do amor, sem amor nada somos, sem amor nada temos, sem amor, só há vida sem sentido.
Nada
Lá vem a saudade roubar
A minha cor, me desbotar
Mudar meu tom de ouro em amarelo-pálido.
Transmutar minha melodia em uivo lancinante.
Meu tom destoar e aferroar minha garganta
Até que eu grite ou fique muda.
Esvaziar minha alegria, murchar minha euforia
Derrubar-me do pedestal da minha indiferença
E deixar a minha crença
No amor virando nada.
E desobrigada
De crer e de ser.
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