Pablo Neruda Mensagens de Despedida
você não é um merda, você é apenas cercado de pessoas merdas, e só por que você é diferente fazem com que você se sinta um merda
Sarabande
O ser do teu ser
Existir do teu existir
O que fazes por aqui?
Céus, meu enfermo mental
Não suporta tua doçura.
Ah... Tua ternura.
Volta a mim êxtase
Catártica da tua escrita!
Eu mais que clamo, aclamo!
O esquizofrênico
Pelas ruas, um destino qualquer.
Doente, chapado e soberbo.
Ecoavam-se vozes que a ele pareciam sobras
Do que sempre quisera ouvir.
Aquele destino antes citado,
No fundo, era apenas um.
Ah, os bordéis da paissandú...
Vulgos e famosos, rompiam classes.
Pobres, ricos ou mulatos.
Em bares, reunia-se com amigos.
Os mais bêbados e desagradáveis possíveis.
Declamavam ideologias, amores ou conquistas.
Discutiam sobre livros, a vida e política.
Por suas falas ou famas, todos sabiam.
Mesmo com defeitos, era um bom moço.
Nunca foi compreendido e,
Por sua vida toda, fora descartado.
Desde lares e amores à sua poesia.
É uma questão de simplesmente sentir (Chopin - Nocturne op.9 No.2)
Abraça-me forte, sinta os batimentos.
Escute a cada vibrato ecoado.
Enquanto eu sinto o teu peito
Destrinchando cada sentimento teu,
Até torna-los algo simples para ti.
Credulamente quero teus cachos envolvendo
Minhas mãos sobre tua nuca.
Teu cheiro consubstanciado ao meu,
Sentindo nossa melodia ser a mais afinada.
Busco a intensidade que exala sobre tua áurea
Sem desapegar das tuas várias vertentes.
Quero integrar meus lábios aos teus e,
Assim, fazer-te o mundo girar.
É uma questão de simplesmente sentir,
Sendo algo tão inconstante
Quanto o próprio amor,
Quando minutos se tornam anos contigo.
Almas (homo)gêmeas
Integrar-me a você se torna uma confusão.
Solidão.
Minhas leis inexoravelmente complexas,
Dobram meu ser. Descobrem você.
Me entenda, amor. Me atenda.
De ti espero tanto, mas pouco me convém.
Sinto-me tresloucado perto de ti. Amado.
E se apenas disso eu viver, quero um trago
De você. Somente você.
Súbitas palavras me veem a cabeça;
Belas e complexas.
Mas nenhuma se equipara ao real.
Meus sentimentos. Sua razão.
Nossa perdição. Paixão.
Poesia de falácias
Eu tentei ser criativo, mas fui proativo.
Pequenas enormes líricas saíram,
Falsos sentimentos surgiram,
Mas somente de palavras bonitas eram vivos.
Poemas não merecidos, textos não lidos.
Sentimentos desaparecidos.
Nostalgia, pior sentimento!
Francamente, a garota era anti à recíproca.
Sempre à procura de inspiração...
Falácias foram ditas, até mesmo para você leitor.
Se quiseres um conselho, digo-te sem medo.
Não acredite!
Não atribua e muito menos identifique-se.
O não teorema da confusão inflexível
Confusão, quando sentida, deixa-te a sofrer
Com um mistério sem explicação.
Faz-te sentir uma êxtase inercial, proveniente de uma paixão,
Que, volta e meia tem início por ilusão.
Guardar uma miscelânea de sentimentos,
Sempre acaba gerando pensamentos que jamais saberás por si.
Servindo apenas para fomentar vis tristezas,
Que deixam-te inquieto fazendo restar apenas um pensamento:
"Por céus, como me submeti a tal delírio?"
Terravana
Da pele pálida e fúnebre
À alma bela e colorida.
Oh céus, não digna de comparação,
És como uma psicodélica canção.
Entende a contradição?
Parece clichê e inverossímil
A relevância que exala sobre teu ser.
Ao teu abraço, recanto.
União de l'arte esse teu sorriso
Que entristece-me ao arrefecer.
Amorística
Diluir em meu consenso algo sobre amor?
Que hipocrisia! Jamais me contento.
Intraduz a tresloucura do sentir.
Pois, talvez, eu morrerei em banais conceitos
Sem que o meu, ao menos, seja refeito.
Ah, injúria!
Pertencem-te os olhos castanhos claros,
Sendo algo como luxúria,
Ou apenas conto do vigário.
Vosmecê não entenderia.
Sincretismo de um rapaz pseudosentimental
Cansa-te falar de exacerbado sentimento.
Contudo, irei falar em nome dos que não têm exaltação.
Lançai-me ao enfermo do teu existencial e,
Prometo-te, de tudo serei ao fomenta-lo.
Ah, extasia!
Nas obras pós-impressionistas do teu corpo,
Vejo-me como um sádico.
Transcrevendo em pensamentos diabólicos
As farsanhas do meu prazer.
Fervora-me os estigmas do querer!
Transtornos bipolares transformam-te.
Personalidades efêmeras assumem e,
Por olhares, sinto-me observado.
Castanhos, azuis e verdes-acinzentado.
Taxado como um mísero lunático, apenas dizem:
"Viva um pouco e esqueça o fantasioso".
Subir devagar as escadas dessa vez
Com os flash de toda vez que a descemos
A cada degrau uma cena diferente
E em nenhuma dela nos perdemos
Não consigo olhar pra minha sacada
Sem ver o que houve ali entre a gente
Muita coisa mudou, mas esse vazio é novo
Não sei ao certo o que pode ser
Já que isso eu só tento preencher
Festas, bebidas, pessoas vazias
Ou eu dormir muito tempo
Ou esse mundo não da pra se viver
Não quero minha felicidade nos pesos de alguém
Mas sendo assim nunca irei amar ninguém
peço pra que não volte, eu quero aprender
Sempre foi assim e agora não muda
Não precisarei de outra pessoa pra viver.
Não insista em quem já desistiu de você, pessoas entram e saem de nossas vidas o tempo todo, algumas são momentâneas e outras faram parte de sua história, não se preocupe em apressar as coisas, elas sempre iram fluir no tempo certo para o caminho certo.
"Em um simples click ao fotografar, nos recordaremos de momentos passados que nos deixaram marcados eternamente."
De tal sistema se fez em meu peito,
Mavioso, transgride a imensidão,
Manto infinito sob qual o leito
Dos amores, se ceva na paixão.
Se instaura em mim o sistema amoroso,
Por vossa vista branda e imponente,
Regido pela lei efervescente
Cuja aos meus olhos, gera o ser airoso.
Constituído de postulações
E por tuas palavras, assi implantado
Gestos brandos e amenas orações.
Que o coração se deixa enamorado.
Assi sendo, tal lei que a vida rege
É o amor pelo qual se submerge.
Se você protege algo não há como não se ferir,mas se você deixa ferir o que está protegendo
não é digno de proteger
Se os fantasmas das pessoas podem assombrar uma casa, por quê os fantasmas das criaturas rotineiramente não retornam a onde moravam?
Acredito que a aparição dos fantasmas revelam mais de nós mesmos do que deles em sí, isso em todos os sentidos.
O que escrevo não mente, cresce permanente,
Vem do que sinto e do eu sintonizo!
Ecos mentais, palavras pseudo-espirituais,
Tipo um rádio na busca dos mais diversos sinais,
Ritmos repassados por experiencias sentidas,
Questões entre o limite da morte e da vida.
As pessoas que se perguntam o por que estou estranhando; perdi medo de morrer, sei que o tempo passa e que as cicatrizes curam e que por mais que eu tente me enganar a vida vai cobrar e a dona morte virá!
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