Orfaos do Amor

Cerca de 249215 frases e pensamentos: Orfaos do Amor

O que é esta breve vida mortal, senão a busca por um legado?

(Corlys Velaryon)

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 7.
Inserida por pensador

Um tirano só governa pelo terror. Mas se um rei não é temido, ele não tem poder.

(Daemon Targaryen)

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 7.
Inserida por pensador

Nenhum rei passou pelo trono sem ter que sacrificar a vida de uns em nome de muitos.

(Otto Hightower)

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 9.
Inserida por pensador

Não governamos, mas guiamos os homens que o fazem. Gentilmente. Longe da violência, da destruição, em busca da paz.

(Alicent Hightower)

A Casa do Dragão (série)
1ª temporada, episódio 9.
Inserida por pensador

⁠INDA

Inda a minha alegria é a poesia
Inda sonhos perdidos na lonjura
Inda aquele verso que procura
Inda a poética, o olhar à revelia
Inda a sede e uma livre fantasia
Inda na terna prosa a aventura
Inda uns tais versos com doçura
Inda aprendiz, o canto e magia

Inda a inspiração d’alma escoa
Inda a presença... bem vinda!
Inda sensações que me povoa
Inda aquele versar na berlinda
Inda sentimentos, real, de boa
Ilusão, a paixão, o amor... inda!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 outubro, 2022, 06’34” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠GESTAÇÃO DO POETA

Quando a inspiração fecunda, formando
O verso duma imaginação em rota exata
Prenha é a alma do poeta, tão autocrata
De um fervilhar da mente, devaneando
No mando da emoção, a voz de comando
O sentimento, o olhar, a singela musicata
Concebe a composição em frenética cata
De um nem eu sei de onde ou de quando

Só sei que vem do coração, e vai rimando
Estando cada uma das linhas, caminhando
Em um ousar de um emaranhado fonema
Assim, chora ou sorri, silencia ou murmura
Aí, então, uma parição de poética estrutura
Que de uma sensação à mão, pari o poema!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 outubro, 2022, 16’07” – Araguari, MG
*dia nacional do poeta

Inserida por LucianoSpagnol

Não devia sair com esse cara. Namore um cara melhor.

Inserida por pensador

Eu não namoraria com você se minha vida dependesse disso! Entende?

Inserida por pensador

⁠O MANTO DA POESIA

Depois de uma poesia, outra poesia
Onde eu sei que criei porque é criado
Tendo a inspiração e o incito ao lado
Então, podendo ser real ou fantasia
Selvagem, nasce de ousada travessia
Infiltra-se-lhe um estímulo imaginado
E, assim, no recamo que o é decorado
Transcrevendo sentimento e a magia

E, traduz-se-me em um desejo liberto
Excarcerado pelas mãos. Ah! encantado
Toma fôlego, um significado e a direção...
Depois da poesia o entusiasmo certo
E, essa vitória se gloriaria tanto, tanto
Se no leitor despertar a devida emoção!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 outubro, 2022, 15’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ESPELHO

Estive vendo a minha própria figura
Desenhada no espelho, com certeza
Envelheci, com inquieta tal destreza
Que nem reparei, ah! afanosa leitura:
De um olhar nublado e sem a inteireza
A imagem franzida de exausta doçura
Semblante encanecido, sem aventura
E aquele sorriso sem a juvenil clareza

Tudo numa velocidade, sem perceber
O tempo, se foi, vai correndo, por ser
O dono da fase, e o dono do destino
Ah! Fado sem a piedade e a bondade
Ó anseio de crescer, louca insanidade
Do querer furibundo de um menino...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
31 de maio, 2022, 20’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O SONETO

O soneto, o monarca da poética
Expõe toda a sensação ao artista
De encanto, prazer, de conquista
E, o sentido duma toada dialética
Na rima, aquela aguerrida cinética
Que sabe discursar, tão publicista
Deixando um enternecer na vista
Com parte duma emoção eclética

Desliza na inspiração, com atitude
Ele, o autor do canto com virtude
Dadivoso: em quarteto e terceto
Nos dá a elegância da doce poesia
Colhe o formoso verso com magia
Ó pura pequena canção, o soneto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de maio, 2022, 15’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DESMEDIDA

Quem diz que da saudade é indiferente
Mente, ou simplesmente é um fingidor
Pois, não se mede a quantidade de dor
A quem duma privação, privação sente
Quem suspira, aquele suspiro de amor
Se de uma falta a sede não é suficiente
É porque do vazio, é vazio inteiramente
Sem valor. Ou, apenas, de pouco ardor

Não há um sentimento pela metade
Nem cinquenta por cento de saudade
Se tem ou não tem... - é desmedida!
E quando a nostalgia chora profundo
Deixando o pensamento moribundo
Em vão, tudo é sem sentido, sem vida!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 junho, 2022, 14’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AMANHECE A VIDA NO CERRADO

O sol reluz no horizonte do cerrado infindo
Trazendo o amanhecer com a sua grandeza
Luz, encanto e o céu de matizes colorindo
Tudo convertido em fascínio e em beleza
Enchendo de vida, e de suspiro a alvorada
O canto dos pássaros em seus burburinhos
Seduzem os ouvidos em uma doce batucada
Refulge o cerrado tonificando os cantinhos

Sob o céu, agigantado, aquele azul turquesa
Que com graça cobre o sertão de pura riqueza
Aclamando o alvor com solenidade e euforia
E, com a brisa matutina aquele afável frescor
Que soam nos galhos tortos com duro vigor...
Amanhece a vida no cerrado numa viva poesia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/06/2022, 05’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VERSOS A MAIS...

Como é cruel uma poesia sem ser amada
E tão vazia e tão cheia de nada, rarefeita
Com as rimas de dores e tão desfigurada
Com sua prosa mal traçada e insatisfeita
É sempre trágica e sem nem um sorriso
E teus versos são iluminados por círios
Da desilusão, mentido estar no paraíso
Se nas entrelinhas truculentos martírios

Ah! tudo tão desgastante está história
Quando não tem no amor a sua glória
E aquela paixão não há nos reais ideais
Na prosa os versos de poética adunca
Que sem o amor e de um amor nunca
Sentiram sensação, são só versos a mais!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 20, 2022, 06’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO DIVIDIDO

Meu sonho busca o verso eternizado
De ver o soneto no pódio da inspiração
Traçando prosa de tão doce sensação
De agrado, alegria, de afeto cobiçado
Minha ilusão chama pela mesma razão
De tal glória, assim, sendo, torneado
Onde o amor sempre seja glorificado
E, o ledor aplauda com brava afeição

Mas, nada é tão simples, tão comum
Na busca de ter o sonhado, mais um
Inolvidável, no diverso das emoções
E, então, o propósito amordaçado
Num soneto dividido, despedaçado
O vi disperso na trama das cisões...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 23, 2022, 05’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠GRAFISMO DO CERRADO

Esse teu chão mais parece pintura
No variegado dos tons da natureza
Os teus tortos galhos, árida gravura
Na tua imensidão a graça e riqueza
De toscos traços, de uma cor canela
Um cheiro, aquele cheiro de pureza
Um planalto alegórico, ali se revela:
Ó místico cerrado, atraente rudeza

Araras, seriemas e o bicudo tucano
Sagrados moradores do cotidiano
Cadenciando os cantos em sinfonia
A cada atenção, prenhe de poesia
Uma epopeia de variação e valentia
Cerrado livre, desmedido, soberano!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 25, 2022, 05’01” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AI SAUDADE

Trovo está saudade que habita o peito
Aninhando suspiros e um vazio intenso
Que se agiganta quando na falta penso
Pensando em ti, ó sentimento estreito
Que deixa os meus versos sem proveito
E o meu versejar sem aquele consenso
Denso... em um soneto penoso e tenso
Que sufoca o pensamento quando deito

Saudade com insônia e sem inspiração
Que esmaga e estraçalha a imaginação
Ah, és cruel e de sussurro tão tristonho
Ai saudade! Ai! sem dispensa me invade
Me arde no amor “a ferra”, sem piedade
Num ritual de aflição no poético sonho...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 junho, 2022, 19´50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUESITO

Por que será que a saudade não tem pena
Do coração, dos suspiros? Devorando tudo
Com o seu apetite insensível e tão sanhudo
Pondo a alma da gente aviltada e pequena
Tudo frio, de um sentimento tão vão, rudo
Onde a sensação para aquele aperto acena
Uma infinidade de emoção, selvagem cena
Ó saudade, donde vem teu tosco conteúdo?

Dói, está tão dura sorte que no peito chora
Por que será? Pois, a tudo e a todos devora
Sem pena, deixando no ser aquela saudade
Ah! Saudade! Saudade! Bárbara e faminta
Do teu sentir a vida se torna crua e absinta
Por que apego se bastaria pouca intimidade?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 junho, 2022, 06´44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CANTO

Canto o sentir que habita a imaginação
Fértil, tão cheio de fatos e de ventura
Que coa d’alma a sentimental figura
Inundando a fantasia de magia, ilusão
Coloca o suspirar com aquela mistura
Que acalora o prazer e a terna paixão
Ó acaso! Deixai vir toda essa sensação
Que torna o versar uma emoção pura

Verso que me faz repleto e por inteiro
Como se fosse aquele sonhado roteiro
Do fado, do amor, assim, tanto, tanto...
Trovador! Trovador! restrito, tão tudo
Que do nada arranca poético conteúdo
E, faz irromper sonhos, ritmo e canto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de julho, 2022, 19’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MANANCIAIS DOS VERSOS

No infinito da inspiração há quimeras
Há olhares, lágrimas, poética, emoção
Em versos que buscam certa direção
Aquele sentido, fervilhante, deveras!
E, vem em sensações da imaginação
Ornando a poesia tais as primaveras
Multicor, também, apertos e esperas
A caçar, a montante, tinos e paixão

No infinito dum ’alma, murmurante
Os desejos, os ensejos, tudo adiante
Sempre em junção... não dispersos!
Que juntados, aos poetas, a valeria
Ádito dum sentimento em travessia
Ilusão... nos mananciais dos versos!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Julho de 2022, 14’38” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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