Olhos Alma

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Tudo depende dos valores que estão atrás dos olhos que me observam, não sou nada daquilo que esperam de mim, sou o que cada um merece

Menina dos olhos de mel...
da pele morena e de riso sereno...
de onde apareceu? Veio do céu...
culpado culpido que me fez sentir,
uma vontade de perto de vc está,
mas mal sabe ele que o que eu queria mesmo,
era em vc poder provocar vontade de perto de você ficar...

O que eu não pensaria de bom sobre vc...
pois só o que eu consigo ver
é a beleza em seus olhos e a alegria em seu sorriso...escrevo por seus olhos
e escrevo por sua beleza,
mas escrevo principalmente pelo o que você é, pois sua beleza não seria beleza,
se primeiro não viesse o que você é como pessoa....

O que os olhos não vêem

Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.

⁠Impressões do Tempo

Há momentos que escapam aos olhos, não porque são rápidos, mas porque carregam o peso de tudo o que já foi e tudo o que poderia ter sido. Eles se encolhem no peito, se tornam memória antes mesmo de se tornarem reais, como se o tempo já os estivesse preservando. Não são os dias que permanecem, mas os sentimentos que se escondem entre suas frestas.

Eu não busco registrar a mim mesma, mas o que escapa de mim—o que não posso segurar, mas que se derrama de forma silenciosa nas coisas que toco. Um olhar que atravessa a janela, o suspiro de uma folha que se entrega ao vento, o silêncio que respira entre as palavras não ditas. É nisso que estou. Não na imagem que a câmera captura, mas no que ela não pode revelar: o que pulsa além da pele, além do instante.

As memórias não são fotografias. Elas são ecos. São risos que ainda ressoam nas paredes de uma casa vazia. São promessas sussurradas entre o amanhecer e a noite, palavras que se tornam raízes na alma, mesmo quando não temos consciência delas. E é nelas que fico. Não na forma como o mundo me vê, mas na forma como o mundo me sente.

Quando alguém olha para uma foto e sente um arrepio sem saber o porquê, é porque aquela memória, aquela emoção, encontrou um espelho no coração dele. Não somos feitos de imagens. Somos feitos de vivências, de ressonâncias que, mesmo distantes no tempo, ainda têm poder de tocar, de mover, de transformar.

E no fim, é isso que me torna eterna. Não as fotos, não as palavras, mas a sensação de que algo em mim permanece, sem precisar ser guardado.

Todas as minhas poesias
Sem significados
E versos deslocados
Sobre sorrisos trocados
E olhos voltados
Em uma única direção.

Todas as artes
Aventuras de um artista
Que faz do mármore
Escultura
Da terra
Vasos
Pra flores...

As mesmas flores
Que fazem uma mocinha
Fazer versos
Deslocados
E poesias, sem significados.
Sobre sonhos
De uma noite
Sem sonhos.

Artistas fazem arte
Poetas Poesia
E pessoas sem dons
O mais belo don
O amor.

De repente ele começou a sambar bonito e veio vindo para mim. Me olhava nos olhos quase sorrindo.

Ela: Quando olho nos olhos dele, vejo todo o meu mundo em minha frente, mas não quero falar pra ele. Tenho medo de irritá-lo, perder a amizade dele.
Ele: Queria tanto dizer a ela, nesse momento, olhando nos olhos dela, o quanto a amo e sempre a quis. Mas vai que eu perco a amizade dela? Eu não saberia viver sem ela, não mesmo.

"Gosto de sentir seus olhos em mim quando desvio o olhar."

Queria saber falar as palavras certas quando uma lágrima brota em seus olhos.

Você olhou nos meus olhos e disse que me amava
Você estava só brincando?

Taylor Swift

Nota: Trecho da música Forever & Always.

Vem fazer festa para os meus olhos
posso ouvir meus cílios aplaudindo sua chegada

Há olhos que me julgam, mas o coração de Deus me conhece...

Haikai


Nos teus olhos
Azuis como do oceano
Velejarei sem planos

seus olhos dizem sim
sua boca diz não
quero saber o que diz seu coração.

Deus, cuida de quem eu não posso cuidar... Cuida de quem está distante dos meus olhos, mas que trago aqui dentro de mim, no meu coração. Dá colo àqueles que no momento precisam, consola os que de fato precisam do Teu consolo. Mostre o caminho certo para quem ainda não encontrou o seu, traz a calma necessária para acalmar os corações tumultuados de saudades, dúvidas e tristezas. Me abençoe, abençoe a todos nós, a todos os outros, cuide de mim, cuide daqueles que NÓS amamos infinitamente!

TODO AZUL DO MAR

Foi assim
Como ver o mar
A primeira vez
Que meus olhos
Se viram no seu olhar...

Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar...

Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar...

Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha prá ficar...

Daria prá pintar
Todo azul do céu
Dava prá encher o universo
Da vida que eu quis prá mim...

Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do seu amor
Livre prá amar...

Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar...

Foi assim
Como ver o mar
Foi a primeira vez
Que eu vi o mar
Todo azul
Todo azul do mar...

Daria prá beber
Todo azul do mar
Foi quando mergulhei
No azul do mar...

Vou te emprestar meus olhos pra você ver o que eu vejo: o sorriso mais lindo do mundo que tens e eu desejo. Me diga menina, se eu te roubar outro sorriso você me dá um beijo?

Cena: Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
– Você tá dormindo?
– Não, to treinando pra morrer…

A pessoa Perfeita, é aquela que você consegue olhar em seus olhos e ver além daquilo que se diz.

Queria que em cada amanhecer
Você fosse a primeira pessoa
que os meus olhos vissem.