Olhos

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Lamento Umbilical

Mamãe,
Não se preocupe comigo...
Feche os olhos para o meu sofrimento
Finja que não o vê...
Pois isso é apenas um vento passageiro.

Mamãe, fui mal na escola da vida,
Talvez eu tenha dormido na aula de religião...
Ou não entenda mesmo nada de química.

Mas não se preocupe com minhas lágrimas,
Me disseram que o que eu tenho não é mal,
Chega a ser um dom...
Sabe amor, mamãe?
Dizem que o meu é diferente.

Eu não entendi me disseram assim:
"São poucos os que conseguem sentir"
e eu sinto, mamãe...
Talvez você deva se orgulhar disso...

Mas o que eu não entendo,
Como pode ser um dom ou encanto...
Se é uma coisa que dói tanto?

Não se preocupe com minhas lágrimas, mamãe,
Por mais que digam que isso que sinto é eterno...
Eu prefiro pensar nos ventos que passam
E levam junto o inverno.

O primeiro beijo dá-se com os olhos.

Meu Fim

Eu fui matando meus sonhos
Aos poucos como se tivesse aberto os olhos
E enxergasse apenas a ilusão
Eu sei mesmo que me perdi
Como se não tivesse ninguém
Pra me tirar dessa escuridão

Sinto que não estou mais aqui
Me enlouquece, também tenta
Tirar tudo que restou de mim
Me persegue, me atormenta
Eu não queria que fosse asiiiiim

Tentei não quis me atingir
Mas não se pode ir além
Ir contra quem pode e quer me ferir
Tentei mais de mil vezes fugir
Mas não se pode ir além
Porque sei que estou perto de partir

Falta um pedaço de mim
Estou caindo, caindo, sumindo
Será que é meu fim
Estou caindo, sumindo, sumindo
Eu não queria que fosse assiiiiim

Tentei mais de mil vezes fugir
Mas não se pode ir além
Porque sei que chegou meu fiiiiim

Vivendo e sentindo como gente grande... trago nos olhos a esperança de uma criança... e no coração a emoção de uma mulher....

Muitos são os que enchem os oceanos com as lágrimas dos olhos, poucos porém, são os que enchem as mãos com as lágrimas do coração!

Quando fecho os olhos me vem na lembrança seu rosto,se eu pudesse estaria para todo o sempre ao seu lado. te amo

"Nunca tive os olhos tão claros e o sorriso em tanta loucura. Sinto-me toda igual às árvores: solitária, perfeita e pura."

Quando não temos coragem para dizer o quanto amamos...
Esperamos que os olhos transmitam o que sente o coração...

O problema é que eu me deixei conhecer demais. Quando olhei nos seus olhos esqueci de tudo, inclusive de que eu deveria esconder uma parte de mim, deixar uma parte para ser descoberta, uma parte que te fizesse se interessar em me desvendar. Eu não sei por que, mas o seu olhar me desarmou por completo e eu mostrei todos os meus lados, todas as minhas manias. Deixei você entender o significado de cada sorriso meu, de cada levantada de sobrancelha, franzida de testa, mordida no lábio. De alguma forma eu perdi o meu lado misterioso. Eu esqueci que as minhas experiências me mostraram que eu não posso me abrir por completo. Eu esqueci de colocar a minha armadura, levantar o meu escudo, de falar pouco, de dar voltas nas minhas ideias. Esqueci da terra, do céu, de mim.

Me interessei por um sorriso
daqueles que até os olhos somem
daqueles que causam um desejo
nos pensamentos de um homem.

Neste sorriso há um segredo
que interessei-me em desvendar
descobrir de onde nasce
tanta magia em um olhar.

Não sei se és de outro planeta
ou se do céu você caiu
mas sei que seu sorriso é lindo
e esse desejo em mim se abriu.

Se fecho os olhos, lembro da cena
que me esquecer não vou jamais
os belos olhos de Mylena
que eu seu sorriso traz a paz.

Uma lagrima insistirá descer pelos seus olhos, rolar pela sua face, e tocar-lhe os lábios, onde um dia ele beijou...

Existe alguma coisa...
mas não entendo...
teus olhos não me vêem,
tua boca nada fala, teus gestos nada dizem.
Mesmo assim existe alguma coisa.

Existe alguma coisa nos teus olhos que não me vêem,
Existe alguma coisa na tua boca que nada fala,
nos teus gestos que nada dizem...

Existe alguma coisa no “coração do teu coração”
e esse é o motivo pelo qual não se diriges a mim de forma alguma.
Já tentei achar alguma resposta - mas não entendo
aparecem apenas mais perguntas.

Que existe alguma coisa eu sei,
Mas por que quero saber?
O que tenho a ver com seu sentimentos?
Afinal, por que estou escrevendo sobre você?

“Só sei que nada sei...”
não sei o que, nem por que, nem como...
mas teimo em dizer:
Existe alguma coisa.

Se perdeu no verde e se encontrou no azul do céu, uma centelha de luz brilhou nos olhos realçando-lhes a cor castanho esverdeados. Os fechou e ergueu os braços em rodopios até cair na relva como um manto a lhe agasalhar, e permaneceu assim, estirada ao chão, num silêncio contemplativo por longas horas até que o pensamento serelepe voou por lugares diversos.

❝ ... deixei meu coração livre de amarras e limitações... permiti que meus olhos pudessem ver através dele.. hoje enxergo as bençãos lindas que todos os dias chegam de mansinho ... nos mais humildes gestos de carinho... no mínimos detalhes que a vida me brinda... e eu sei que assim... todos os dias posso alcançar a paz que tanto almejo ! ... ❞

O que os olhos não veem o coração não sente... mas a intuição detecta no ar...

"E abrindo o sorriso devagar ela disse tanto que seus olhos não puderam discordar. E durante segundos de uma sintonia perfeita, boca e olhos falaram tudo sem que nenhuma palavra fosse dita!"

Seja mais atrevida, menina: manda nudes desse seu sorriso sem batom, olhos sem rímel e cabelo bagunçado. A simplicidade também excita quando se está apaixonado.

— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.

É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.

Letícia Lanz (Geraldo Eustáquio de Souza)

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Cora Coralina.

Fecho os olhos na tentativa de esquecer, mas o som do rock invade meus ouvidos, em músicas que nunca havia ouvido.

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