Olhar
Silenciosa
Quantas vezes eu falei com meu olhar, gritei com o meu silêncio e até com um sorriso que escondia o que as palavras não conseguiam dizer? Tantas tentativas de me expressar de forma discreta, até que o brilho dos meus olhos se apagou e o sorriso perdeu a graça.
Silenciei, mas também gritei com um comportamento que não era meu. Meu corpo, que antes sustentava forças, começou a falar por mim: perdi peso, meu cabelo caiu, minha vitalidade se esvaiu. Tudo porque me esforcei para silenciar a minha dor, tentando não ferir aqueles que nunca estão preparados para escutar — não genuinamente.
Ninguém está realmente pronto para ouvir sobre a escuridão da depressão. Porque ninguém compreende de verdade, a não ser que já tenha mergulhado nas mesmas águas turvas.
Mas eu não desejo que ninguém me entenda. Pedir isso a Deus seria cruel, seria pedir que outros sentissem essa dor em suas próprias experiências. Não, eu não quero que ninguém afunde nesse abismo. Desejo apenas que meu silêncio seja ouvido, mesmo que eu não precise mais gritar.
O convite da essência
Há algo no meu olhar que é um convite silencioso, uma porta aberta para quem deseja se aprofundar na minha alma. Algo que conecta, que atrai, que decifra. E então, alguns se deixam levar, se ligam à minha essência sem que uma única palavra seja dita, compreendendo quem sou no silêncio. Outros se perdem, talvez não consigam ver o que é tão simples, tão claro, tão direto. Eu sou feita da simplicidade, da transparência, daquelas palavras que são ditas com clareza, e das que não precisam de som, porque se revelam nas atitudes — sempre objetivas, sempre claras.
Quando me encontro perdida nas dúvidas, me recolho. Mergulho dentro de mim, me redescubro, busco entender o que há de mais profundo, o que precisa ser revelado. Não desejo apenas passar pela vida; quero deixar nela minha marca. Quero deixar um pedaço de mim em cada pessoa que cruzar meu caminho, em cada lugar que visitar, em cada olhar que encontrar.
E, ao final, quem se conectar a mim, de alguma forma, saberá que um pedacinho ficou. Em algum canto, um pouco de mim permanecerá, como uma lembrança compartilhada.
Um dia você irá olhar para todas as dificuldades que enfrentou e verá que elas foram essenciais, pois a fizeram chegar ao topo.
Existem tantas coisas que são ditas sem uma palavra. Existem tantas coisas que são ditas com olhares e gestos e sons.
Nem sempre meu olhar está na mesma direção que todos estão olhando, meu olhar é atento e observador, ele tem que filtrar tudo antes que chegue ao meu coração, por isso nem sempre estou dispersa aos acontecimentos.
Muitas vezes é com meu olhar que eu te digo sim, ou ate mesmo um não, é com meu olhar que vejo e me compadeço.
Pedi a Deus que em meu olhar houvesse discernimento e continuo clamando porque muitas vezes julgamos por vista.
Teu sorriso
A beleza que encanta
dando novo sentido ao olhar,
roubando-o por inteiro
sem poder disfarçar.
Teu jeito meigo e sério
esconde o sorriso mais belo
se faz um mistério a desvendar
e eu sem coragem de arriscar
fico só a te olhar.
Não sabemos nada um do outro
e tambem nao me interessa saber.
De todas as perguntas que a de vir
não desejo saber as respostas que lhes traz,
pois somente uma coisa me satisfaz
apenas teu sorriso nada mais.
Eu odeio ter que te olhar, e fingir que não te vi...
Odeio seu cabelo, e odeio seu orgulho infantil...
Eu deio ser ignorada, mas odeio mais ainda
você dizendo que não me ignora...
Odeio ter te conhecido,mas odeio mais ainda ter me apaixonado...
Odeio seu gosto e estilo, mas adoro seu perfume.
Odeio sua indecisão, mas odeio mais ainda ter ue te pressionar para que se decida...
Eu odeio perceber que os dias passam e eu não
tenho você aqui, mas odeio mais ainda
ter que fingir que voçê não me faz fata...
Enfim odeio não ser sua, mas odeio mais ainda
querer que você seja meu...
Olhar que recua no tempo — Saudando a Festa dos Pescadores de Indiaroba
A cada dezembro, as águas calmas do porto de Indiaroba se enchem de vida, vozes e risos, o rio torna-se palco de uma celebração que ultrapassa gerações e devolve à comunidade seu próprio reflexo. A Festa dos Pescadores de Indiaroba não é apenas um evento: é um abraço coletivo, um reconhecimento daquelas mãos que lançam redes, enfrentam maré, colhem o sustento do rio, e seguem firmes na arte de viver com simplicidade e identidade.
Fundada em 1979 por pescadores da terra, a festa nasceu da vontade de celebrar o ofício, a união e a fé, e desde então, cresceu. Hoje, ao completar quase meio século de tradição, ela se tornou sinônimo de pertencimento e orgulho.
Nos dias 24 e 25 de dezembro, o porto vira palco de corridas de barcos a remo, regatas à vela, a corrida do bolachão e cavalhadas de riso e suor. A festa também celebra o alimento da mesa e da alma, o festival da moqueca, variada e generosa, convida a saborear o fruto do mar e compartilhar histórias.
E a música — ah, a música — embala vozes conhecidas, vozes da terra, que cantam, dançam, celebram: as vozes de quem ama seu chão, sua gente, sua história.
Mas, sobretudo, a Festa dos Pescadores é sobre reencontros: entre gerações, entre histórias, entre o rio e o homem, entre passado e presente. É um tempo, fragmentado talvez, sim — mas que pulsa, ecoa e resiste como memória viva.
Que cada remada ecoe gratidão, que cada canção carregue saudade boa, que cada prato reúna família e amizade. Que a festa reafirme que viver de pesca é mais do que profissão: é cultura, é identidade, é pertença.
E que, ao olhar para o horizonte sobre as águas do Rio Real, se lembre: cada rede lançada guarda a esperança, cada peixinho traz o sustento, cada abraço ao final do dia traz a certeza de que estamos juntos.
Porque celebrar a Festa dos Pescadores de Indiaroba é celebrar alma, raiz e pertença, e fazer da memória um porto seguro.
Atraindo olhares
Atraindo olhares não é sobre ser vista, é sobre revelar o que muitos passam sem notar. É fazer o mundo pausar diante da sua arte — a sua terra, o seu povo, a sua história, a sua verdade. Cada imagem é um convite silencioso: chegar mais perto, sentir mais fundo, reconhecer-se nos detalhes que você eterniza. Porque fotografar, para você, é mais do que capturar a cena — é despertar memória, movimento e pertencimento em quem olha.
"Gosto das perdas que me tiram tudo. Pra sentar em mim, olhar ao redor, e ficar. Até redescobrir em mim força e possibilidades de recomeçar. Tudo que vivi já me ampliou os vãos de dentro, e tanto, que me sinto tão menor em mim. Mas, com espaços para crescer. Silêncio. Tudo que quero dizer está na ponta dos dedos."
...no mesmo momento em que nossos olhares se cruzaram, eu tive a certeza de que os caminhos também se cruzariam. Mas, eu ainda não sabia que seria assim. Não com todos esses encontros e desencontros do nosso destino engraçado...
Subestimar é não levar em conta as potencialidades.É um olhar raso,medíocre,do qual devemos fazer de tudo para não lançar.
Estou com medo, cansada, sem muito brilho no olhar hoje e para falar a verdade também estou triste. Só que eu não parei por um segundo, eu estou agindo como se não sentisse todos os efeitos colaterais que o perfeccionismo me causa. Eu continuo me movendo. Quero atingir meu objetivo, vou adiar outra vez o choro, o descanso e o tempo para tantas outras coisas.
Pare de olhar para trás. Você já sabe onde esteve. Você precisa saber para onde vai. Acostume seus olhos a mirar o futuro...
A gente começa a amar
Por simples curiosidade,
Por ter lido num olhar
Certa possibilidade.
E como, no fundo, a gente
Se quer muito bem.
Ama quem ama somente
Pelo gosto igual que tem.
Pelo amor de amar começa
A repartir dor por dor,
E se habitua depressa
A trocar frases de amor.
E, sem pensar, vai falando
De novo as que já falou,
E então continua amando
Só porque já começou.
[b]Uma princesa de gelo
Você pode ficar cego em olhar
A esperança vestida de menina
Você quer tocar
Mais nem seus olhos podem nela chegar
sua luz brilhante ofusca tua visão
e a única coisa que você se lembra
é que ela nao tem coração!
Gosto de ter olhar de estrela, apesar das minhas fases de lua. Gosto de escutar o que o brilho do sol tem a me dizer em cada nova manhã. Gosto de recomeçar com o pé direito no chão sem limitar os meus sonhos. De cantar e dançar no silêncio da minha solidão. Gosto dos acasos dos encontros inesperados. Do amor que me leva pra tomar um banho de chuva. De uma flor que nasce entre rochas e espinhos. Gosto de
escutar histórias para torná-las boas referências ou apenas para guardá-las de recordação. Gosto do cheiro de infância que uma cidade provoca e de ser o cúmplice de um abraço que mata a saudade. Gosto das perguntas difíceis e das respostas objetivas. Do sorriso que me deixa leve. Do coração que me abriga. Do beijo que me embriaga e me relaxa. Não gosto muito das certezas, mas é bom tê-las algumas vezes. Dúvidas ferem e deixam feridos. Por falar nisso, gosto das minhas cicatrizes. Elas me dão o mapa dos caminhos a seguir.
Poemas são como o Sol e o brilho do seu olhar
Poemas são como o amor que quero lhe dar
Poemas são como o cheiro de uma rosa
que nos ensina a amar
Poemas são como pássaros a voar na imensidão desse lugar
Poema é o mais puro sentimento
Que em cada prosa vem um pensamento
De sempre querer te amar
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