Oferece Flores
Se vc prestar atenção nos olhos das pessoas que se amam e que por um motivo qualquer não estão mais juntas, verá todas as cenas que eles compartilharam durante seu romance! Uns enxergarão apenas um marejar, algumas lágrimas teimando em lhes nublar os olhos! Mas alguém mais entendido, verá ali, um não sei que de mistério, paradoxalmente a revelar a saudade que naquela pessoa habita e incontidamente se revela...
Aqueles anjos que sabem que a nossa história não terminou, fizeram lá suas mandingas e criaram a "coincidência" de te colocar no mesmo caminho pelo qual eu passava, provocando uma aproximação entre nos, a tanto tempo sonhada! Sei, arrastas atras de ti as correntes de teu compromisso ! Mas na liberdade da prisão do nosso abraço consegui por um segundo enxergar a nossa vida em teus olhos, em forma de saudade...
odair flores
Não são os lugares onde fomos, as músicas que escutamos, os filmes que assistimos, as palavras que dissemos, que dá saudade, é o que sentia quando estava com você. É aquele sentimento, que hoje, meio que arrepia e machuca, quando lembro. É o sentimento que dá ao lembrar do som da sua risa risada, da e o tom da sua voz. É o aconchego que dava, em estar nos teus braços, dentro do meu abraço. É um sentimento de vazio, no peito que não dói, mas que é estranho, como se estivesse faltando algo, ou pior, como se estivesse faltando alguém. É como se você tivesse um molde do teu ser, no meu peito, sabe? Com tuas medidas exatas! Mas se foi, e deixou o espaço, o teu espaço aqui, vazio. Não cabe outro, ainda é teu.
Kallinca Flores
Um porto, pode não buscar os navios. Mas está sempre aberto para o acolhimento das embarcações que procuram sua segurança e sua paz! Pois sua alegria, sua razão de ser, é a de verdadeiramente receber, proteger , dar fôlego e deixar a liberdade de irem-se, aqueles que assim o preferirem.******
O problema não são os maus momentos, a fase ruim, as tempestades, problema é saber se sobra alguma coisa depois que eles se vão!******
A consciência, o amor e a sinceridade são os requisitos mais importantes na vida de qualquer pessoa. Quando se entende isso, não há exclusividade, não há ignorância, não há soberba, não há pecado porque tudo isso é aniquilado pelo amor de Deus.
Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores
Catando os meus cácos, percebo que junto com eles vem a poeira de um mundo desfeito, talvez o mundo dos meus sonhos, dos meus ideais, ou quem sabe, o planeta também já esteja desfeito, e o que nossos olhos percebem, sejam apenas as lembranças daquilo que foi e de que fui um dia.
Quadro
Mesmo com a zanga de Inhasã soprada ao vento,
sem o sol nos dando alento
e com tepestades a lhe ameaçar,
essa minha praia,
que em cinzas desmaia
é sempre linda de se olhar.
Da janela espio o mar
embalado no conchego
do colo da mulher amada
a quem no desespero peço arrego
e diante das areias vazias
tendo ela aqui comigo
fotografo as ondas bravias
nesse quadro, que à vida da sentido...
Idos de 1960 meu pai comprou o primeiro carro da família para trabalho e lazer, era um Fordson! Ele vendia mortadela, queijos, salsichas e salames, direto para os "secos e molhados" que existiam, inclusive para as várias xibócas que existiam ao redor da refinaria Presidente Bernardes, ainda em construção ! Com o tempo para maior conforto da família, à época composta por ele, minha mãe, eu e meu irmão Osmar, meu inigualável pai, mandou abrir duas janelinhas na lateral do veículo, para que eu e o mano apreciássemos as paisagens, por onde aos domingos nós passeávamos!
Hoje levantei com uma imensa saudade de um sertão que não conheçi, saudades de um tempo que ainda não vivi e que me faz pensar que as vezes sentimos saudades do que ainda está por vir...
Antes dessa mulher, eu era tão azarado, pela vida maltratado, que se eu fosse ao mar pescar sereia, vejam só que agonia, voltava com a rede vazia, e encontrava na areia, credo em cruz ave maria, quando lembro me arrepio, o velho homem do rio...
Chegue mais arraste uma cadeira, sente-se esteja a vontade e vamos prosear ou como dizem por aqui, jogar conversa fora! É já que Paulinha passa um café prá nós com uns biscoitos de sequilho que ela mesmo fez e um bolo de fuba com erva doce, prenda que ela faz como ninguém! Enquanto isso espie pela janela e tente ver com os olhos da alma um grande campo verde no lugar desse mar, não se assuste se de repente passar em sua frente, um rebanho calmamente ruminando, e pássaros de mil cantares e cores sobrevoarem sobre nossas cabeças...não, não é loucura nenhuma! É apenas o poder de introspecção, o poder de entrarmos em nosso mundo e lá vivenciarmos as paisagens e a vida que quisermos! Quando eu vivia em Francisco Morato, e entediado olhava as montanhas a minha frente, imaginava um mar que mansamente quebrava nas areias! E se hoje estou aqui, o contrário também pode acontecer..."faça-te como crês"!
O maior problema não é quando um casal briga, discute e se xinga! A gravidade está quando um deles se cala, não se defende mais e "fica na dele"! Aí, aquele que continuou esbravejando que se cuide, se prepare e deixe a porta por onde o outro se foi, aberta... porque logo irão chegar de braços dados o arrependimento e a auto piedade, e com certeza é no colo deles que ele irá chorar!
Não sou Charlie, Sou Flores
Porque a minha poesia promove a paz, não o ódio entre as pessoas;
Porque a minha arte não é contraponto de extremismo ideológico;
Porque sou a favor da liberdade de expressão,
Mas abomino o desrespeito e o exorbitismo da hipocrisia.
Porque sou mais sensível ao anonimato de uma guerra fria em Baga, silenciosa e silenciada pela grande mídia do que uma consequência provocativa, NÃO JUSTIFICADA, de alguns TRAÇOS ideológico igualitário...
Porque posso até ser Charlie, mas antes, sou Nigéria e os milhares de mortes causadas pelo Boko Haram e que são muito mais frequentes e catastróficas;
Porque sou África, sou Oriente Médio, sou os Jornalistas executados pelos loucos fanáticos
De uma guerra provocada e financiada pelos mesmos que se dizem hoje combatentes do mal...
Sou os cristãos, os muçulmanos, os indígenas, os homossexuais, o epilético, confundido com feiticeiro, os amaldiçoados, os apedrejados, os queimados vivos numa fogueira de ignorância e preconceito...
Sou os Albinos da Tanzânia, procurados e massacrados em rituais e costumes mórbidos como se ainda vivêssemos na idade média ou da pedra lascada;
Sou os Norte Coreanos, encurralados, escondidos, trancafiados dentro de um mundo sem noção, para não falar campo de concentração...
Sou as mulheres da Somália, de genitálias mutiladas em nome de uma cultura religiosa estúpida e perversa;
Sou brasileiro, vítima de criminosos protegidos pelo Estado;
Sou homem, Sou mulher, Sou favelado, Sou do Nordeste, Sou artista sem incentivo, Sou tudo isso e mais um pouco!
Mas acima de tudo, sou poesia, sou poeta. Prazer, sou Flores.
Entra e não repara as roupas fora do cesto, são coisas de um cara que nunca esteve sozinho, senta e não de atenção aos livros espalhados sobre a mesa, eles são uma tentativa de fuga para um mundo que eu não lembre de ti! Fala das tuas coisas e discretamente, cala aquelas que poderão me ferir e deixe que eu me engane! Se quiser ficar, instale-se, mude a cor das paredes, a cortina da sala, a marca dos sabonetes e do creme dental, dispense as carnes da geladeira e substitua pelos vegetais de tua preferência, eu aprendo a dança da chuva quando o calor se fizer insuportável, e se tu quiser, desenho um sol na areia e ainda quebro um ovo num prato branco e peço a Santa Clara para que a chuva pare! Mas por favor, não repare o meu riso sem graça querendo passar a segurança de um homem que sabe o que quer...na verdade aqui está um menino sem brinquedos e sem pais, desesperado e clamando pela tua volta...
odair flores
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