Oferece Flores
Você já deu as chances que ele precisava, não há mais nada que você possa fazer. Você não precisa mendigar o amor de ninguém, amor não se cobra. Você pode tentar de tudo para conquistá-lo, mas você não pode obrigar ninguém a te corresponder. Algumas vezes você precisa carregar o fardo sozinha. Você precisa aceitar o fato de que diferentemente de você, ele não sente uma paz quando vê você sorrindo, e nem se arrepia quando toca nele. Você precisa encarar que não existe amor, pelo menos não da parte dele. E você amar sozinha, você sabe, não é suficiente.
É só mais um dia passando te dando a certeza que você tomou a decisão certa. Aquele relacionamento já não valia mais a pena. Seguir em frente é o melhor para você. Já passou da hora de deixar todo aquele sentimento desnecessário para trás e abrir espaço em seu coração para tudo o que você realmente merece. Você fez tudo que estava em seu alcance, e cá entre nós, sabemos que na verdade foi muito além disso. Você se dobrou e redobrou para tentar continuar, para tentar fazer dar certo, mas chega uma hora em que toda essa insistência já não vale mais a pena. E sua hora chegou. Chega de tentar, de cobrar, de continuar atrás. Assim não dá. Amor não se cobra e muito menos sobrevive sozinho.
Eu sei que não está sendo nadinha fácil para você. Sei que seu coração arde, a saudade bate e as lembranças doem, mas toda essa fase vai passar. E quando finalmente todo esse alvoroço dentro de você se acalmar,você vai perceber que o certo a se fazer era mesmo ter deixado tudo para trás. Nem tudo vale o sacrifício que fazemos, e você se sacrificou muito por ele, enquanto ele não fazia nem a metade para manter o relacionamento de vocês. Você tentou, você fez sua parte e a parte dele, você tentou de todas as formas e sentiu de todas as formas também. Não se sinta culpada, você só se confundiu, e deu o amor certo para a pessoa errada. Mas essa sensação também passa, e no fim você vai entender que amor não se cobra, amor se divide.
Existe uma grande diferença entre desistir e perceber que não vale mais a pena. Certas coisas nós só percebemos que não valem o nosso esforço após muitas tentativas e frustrações. Existem pessoas que não merecem o nosso amor, o nosso cuidado, a nossa dedicação. Nem todos são capazes de amar e sentir intensamente. E são essas pessoas que não valem a pena. Não vale a pena estar com alguém que não é capaz de tudo por você. Com um alguém que não sentirá o mesmo frio na barriga que você e nem o mesmo desejo intenso de demonstrar seu amor. Não vale a pena insistir em alguém que não tem a mesma delicadeza, o mesmo cuidado com os sentimentos que você tem. Só conseguimos compreender certas coisas e superar certas pessoas a partir do momento que passamos a entender que sempre merecemos o melhor. Sentimentos pela metade não são capazes de satisfazer um coração tão cheio de amor. Perceber que uma pessoa não é tudo aquilo que você merece, não é desistir, é dar-se a oportunidade de encontrar quem realmente mereça. Existe uma grande diferença entre desistir e perceber que não vale a pena, desistir é cansaço, é frustração, é esgotamento. Perceber que não vale a pena é libertação, é alívio, é suavização. Perceber que não vale a pena, é reconhecer o valor que tem. É querer amor. É se amar.
CONSTATAÇÕES (LARA FLORES)
Quem poderá me condenar porque cansei de esperar pelo momento certo,
Pela hora exata, pelo seu desejo de conversar?
Não vai chegar...
Eu sei: Não vai chegar.
E a quem eu quero enganar?!
Pessoalmente? Oportunidade ideal?
As palavras ressoam e é claro que me pergunto:
É mesmo preciso um tempo favorável?
O que tem mais importância:
o modo como é feito ou o assunto?
Não. É necessário predisposição, interesse, empolgação,
Aquele brilho no olhar que vem acompanhado de uma vontade incontrolável.
Porque quem quer mesmo conversar, dialoga até sobre feijão.
Todo o restante é contornável.
Não. Não necessito mais de justificativas.
Sentimento quando é bom, dura.
Amizade verdadeira, fica.
Se o contrário ocorre, então, só deve significar que não existem raízes.
Erro sobre erro. Vazio. Decepção.
Eis que passa da hora da inadiável constatação:
Se é que algum dia tive espaço,
não pertenço mais ao seu coração.
Porque se ainda o fizesse,
O desejo do contato não estaria só em mim.
As palavras também te saltariam à boca e me buscariam,
Insistentes e sem fim.
E se sofrer a ausência calada é o maior desafio,
Quero prometer, aos menos a mim mesma,
Que estas são as últimas lágrimas que correrão.
Não. Você errou: eu não sou para aventuras.
Nem pra ser usada, esquecida e abandonada, quando não representar mais diversão.
Eu amo, penso, sinto, espero, me preocupo, sou humana.
Mulher por inteiro, de carne e osso, não de papelão.
Não sou perfeita, sei que não.
Mas reconheço que mereço mais:
Mais carinho, amizade e atenção.
Mas desisti desta busca,
porque entendo também que não vou ter.
Pelo menos de você não.
Vá, voe, siga, divirta-se com seu valioso "boralá",
Com quem ou quantos "quens" desejar.
Se os beijos sempre serão tão apaixonados como os meus, não posso mesmo te precisar.
Mas lembre-se apenas disto:
Melhor do que estou hoje, garanto que me verá.
Um porto, pode não buscar os navios. Mas está sempre aberto para o acolhimento das embarcações que procuram sua segurança e sua paz! Pois sua alegria, sua razão de ser, é a de verdadeiramente receber, proteger , dar fôlego e deixar a liberdade de irem-se, aqueles que assim o preferirem.******
O problema não são os maus momentos, a fase ruim, as tempestades, problema é saber se sobra alguma coisa depois que eles se vão!******
A consciência, o amor e a sinceridade são os requisitos mais importantes na vida de qualquer pessoa. Quando se entende isso, não há exclusividade, não há ignorância, não há soberba, não há pecado porque tudo isso é aniquilado pelo amor de Deus.
Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores
Catando os meus cácos, percebo que junto com eles vem a poeira de um mundo desfeito, talvez o mundo dos meus sonhos, dos meus ideais, ou quem sabe, o planeta também já esteja desfeito, e o que nossos olhos percebem, sejam apenas as lembranças daquilo que foi e de que fui um dia.
Quadro
Mesmo com a zanga de Inhasã soprada ao vento,
sem o sol nos dando alento
e com tepestades a lhe ameaçar,
essa minha praia,
que em cinzas desmaia
é sempre linda de se olhar.
Da janela espio o mar
embalado no conchego
do colo da mulher amada
a quem no desespero peço arrego
e diante das areias vazias
tendo ela aqui comigo
fotografo as ondas bravias
nesse quadro, que à vida da sentido...
Idos de 1960 meu pai comprou o primeiro carro da família para trabalho e lazer, era um Fordson! Ele vendia mortadela, queijos, salsichas e salames, direto para os "secos e molhados" que existiam, inclusive para as várias xibócas que existiam ao redor da refinaria Presidente Bernardes, ainda em construção ! Com o tempo para maior conforto da família, à época composta por ele, minha mãe, eu e meu irmão Osmar, meu inigualável pai, mandou abrir duas janelinhas na lateral do veículo, para que eu e o mano apreciássemos as paisagens, por onde aos domingos nós passeávamos!
Hoje levantei com uma imensa saudade de um sertão que não conheçi, saudades de um tempo que ainda não vivi e que me faz pensar que as vezes sentimos saudades do que ainda está por vir...
Antes dessa mulher, eu era tão azarado, pela vida maltratado, que se eu fosse ao mar pescar sereia, vejam só que agonia, voltava com a rede vazia, e encontrava na areia, credo em cruz ave maria, quando lembro me arrepio, o velho homem do rio...
Chegue mais arraste uma cadeira, sente-se esteja a vontade e vamos prosear ou como dizem por aqui, jogar conversa fora! É já que Paulinha passa um café prá nós com uns biscoitos de sequilho que ela mesmo fez e um bolo de fuba com erva doce, prenda que ela faz como ninguém! Enquanto isso espie pela janela e tente ver com os olhos da alma um grande campo verde no lugar desse mar, não se assuste se de repente passar em sua frente, um rebanho calmamente ruminando, e pássaros de mil cantares e cores sobrevoarem sobre nossas cabeças...não, não é loucura nenhuma! É apenas o poder de introspecção, o poder de entrarmos em nosso mundo e lá vivenciarmos as paisagens e a vida que quisermos! Quando eu vivia em Francisco Morato, e entediado olhava as montanhas a minha frente, imaginava um mar que mansamente quebrava nas areias! E se hoje estou aqui, o contrário também pode acontecer..."faça-te como crês"!
É incrível: parece que quanto mais você quer ficar bem com a pessoa, quanto mais você ta com saudade, mais quer ficar perto dela, ela te trata com indiferença.
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