Observe sua Vida

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Há coisas que não voltam e ainda bem. As vezes a vida nos afasta de pessoas que acreditávamos ser "pra sempre", por muito que doa é preciso dar esta volta por cima, não contentar com as migalhas, não permitir receber menos do que merecemos, não aceitar pouco "amor", pouco tempo, pouco abraço, poucos "gosto de você", poucos "desculpas", poucos "estou aqui para você". Não afaste de você para caber ali e lembre-se há coisas que não volta e ainda bem.

Inserida por geraldo_neto

Mulher

- No seu melhor momento abriu seu coração a mim: descobri que nunca se permitiu conhecer a felicidade, se foi, há muito tempo. Sentimento esquecido. Esteve sempre atrás daqueles fidalgos que nunca a aceitaram por completo, submetida a uma vida às sombras de almas egoístas, sem dar-se conta, nunca pôde ser mais do que aparentava, por fora uma simples mulher, por dentro um universo reprimido de desejos e sonhos, a mais perfeita harmonia... Tão bela, tão linda.. Tão inocente, que nem ao menos se conhecia.

Inserida por Kazejin

Sou um ceifador
Que dirige a tangência
De viver preso
Na maldição da vida

Carrego um coração amaldiçoado
Perfurado por palavras cortantes
De um dia blasfêmico de verão

O sangue que pulsa
Não é meu
É a própria carnificina diabólica
Que rege a orquestra do medo.

Inserida por LeandroBeltrao

No funeral...os ventos
Uivam no poente
Como duas borboletas
Que brincam cegamente
Em um úmido caixão

O sol já não aquece a alma
Porque o frio congelante da derrota
Te faz olhar o pouso triste
Do rouxinol que canta
O timbre da morte

Cegamente daremos passos no escuro
Como um anjo que cai loucamente
No abismo do pecado

Inserida por LeandroBeltrao

O grande problema da morte continua sendo a vida...

Inserida por JoaniroAP

Viver não e uma benção e sim uma maldição.

Inserida por BobZero

Eu entendo a plenitude, considero inclusive a linearidade das sensações de uma beleza irreparável, algo que de fato não se deve contestar, mas em mim isso segue oscilante demais. Momentos de uma felicidade inegável, de uma luminosidade tocante, como a observação de gente amada reunida, por exemplo, em contrapartida fases de incessante falta de sensações, sem cor, com a palidez desaforada de um triste azulejo branco encrustado na parede de um corredor de hospital.


Não entendo a felicidade constante, não entendo essa ode ao ser feliz o tempo inteiro, quase que como obrigação. Sou cercado de esquinas onde a vida se torna intolerável e isso não se deve ao fato de um olhar pessimista, eu sei olhar ao meu redor e contar todas as minhas bênçãos. Acredito que essa rejeição expectante, que essa intolerância viva venha justamente de tudo o que nos envolve e que pérfido dolorido ou nulo.

Sentir-se infeliz, entristecer-se, passar por uma fase em que a vida se torna intolerável também faz parte da completude que é existir, é no contraste que aprendemos a reconhecer nossas graças, é na intolerância pelo que é atual, por todo o cenário desastroso em que vivemos que aprendemos a reconhecer o que abre a nossa ferida interna.

Quando a vida fica intolerável é justamente quando ela se aprofunda, quando ela invoca a reflexão, quando toca a consciência, quando aflora nossas questões internas. Quando a vida fica intolerável é justamente quando aprendemos sobre nós mesmos, quando administramos a própria solidão, quando identificamos relações debilitantes.

Felicidade é a superfície, é quando o mar perde a profundidade e termina em uma coisa bonita e mansa que chamamos de praia, felicidade é rasa, é a bolha do conforto que criamos a nossa volta, é o que não nos permite ver além da própria felicidade. Felicidade é bonita, é necessária, mas não abre brechas para grandes reflexões.

Por outro lado, o intolerável da vida é quando o mar se aprofunda, é onde o sol não bate, é quando poucos nos suportam, é na negação das profundezas que fazemos bobas entregas superficiais, é na negação do intolerável e do difícil da vida que surgem as relações por conveniência a aceitação da comodidade em detrimento do que se é, os relacionamentos por medo de estar só. É na negação do intolerável da vida que a gente cria artifícios de felicidade momentânea, que alguns se entregam a vícios e às relações descartáveis.

Em contraponto a essa negação eu aprendi a reconhecer que tudo bem se eu for um pouco triste, que faz parte eu zelar pela vida quando esta se torna intolerável, que aplacar dores particulares faz parte da beleza e da completude que é estar aqui, que repensar sobre o meu caminho é o que me leva além e que a contrapartida é uma felicidade consciente, que vem e que sempre virá quando eu souber conhecê-la, ao invés de ficar perseguindo-a com tudo que for superficial demais.

Inserida por EricEliel

Você precisa saber

Eu vim aqui escrever todas essas coisas que eu sei que você já sabe, mas mesmo assim é importante que alguém repita, então eu vou fazer isso só para reafirmar.

Você precisa saber que tem alguém que está aí perto, ou talvez, nem tão perto assim, mas independente da distância esse alguém quer teu bem, te inclui em suas orações e vive um mundo melhorado só porque você existe.

Você precisa saber que, às vezes, nós acabamos nos envolvendo demais com a nossa rotina, com a nossa bolha e por conseqüência com os nossos problemas. E por nos basearmos neles e apenas enxergá-los julgamos que a nossa vida é como um atoleiro e, por acreditarmos nisso, por termos a sensação de que estamos atolados até os tornozelos e vermos a lama desse atoleiro respingar em quem está nos dando apoio acabamos meio envergonhados, ficamos meio sem jeito de tocar no assunto, não queremos que nenhum dos nossos problemas respingue nos outros, não queremos que nos julguem, mas você precisa saber que existe uma continuidade no caminho, existe um carreiro florido logo adiante, tem um pedaço de terra firme, um gramado a sua volta e você pode ainda olhar para cima e ver o céu e há também o horizonte.

Então basicamente e só para que você saiba, a tua vida e a de quem você ama não são apenas os problemas, não é tudo um atoleiro. Existe o resto, a beleza do todo, esse movimento por continuidade, esse saber de que tudo passa e realmente passará.

Você precisa saber que apesar de ser muito difícil de encarar, está tudo bem se você cometer deslizes desde que aprenda a reconhecê-los, está tudo bem se você precisar de ajuda, se você quiser chorar, se não quiser ir, ou se necessitar de um perdão. Você precisa saber que vão falar a teu respeito sobre algumas decisões ou gafes, sobre alguns erros e principalmente sobre suas escolhas, mas isso não tem impacto no teu caminho, só tem o poder de te ferir aquilo que você permite.

Você precisa saber que ao longo de uma existência cabem incontáveis paixões e que algumas delas partirão cedo demais, assim como em outras você não terá vontade de demorar, mas cada pessoa carrega um fio invisível e uma vez que o nosso fio cruza com o do outro só há duas possibilidades: ou cria-se um laço que ao precisar ser desfeito pode ter suas pontas puxadas levemente até que se afastem de forma tranquila, ou então cria-se um nó, que só pode ser desfeito por um corte a tesoura, rápido e abrupto, mas sem volta.

Você precisa saber que tudo bem se teus anseios e crenças forem diferentes dos da maioria, a gente é convencido desde muito cedo que só há uma forma de felicidade, a mesma para todos, mas o fato é que não há forma, tua existência é nova e livre então tudo bem pintar fora das margens. Você pode, por exemplo, casar-se e separar-se, pode ficar solteiro a vida toda, ter filhos ou não querer nem pensar nisso, pode querer viajar o mundo ou comprar um apartamento e fincar bandeira em um único lugar, pode optar por um estilo de vida diferente dos seus amigos. Não se importe, crie as próprias regras e seja sua própria pessoa.

Você precisa saber que tudo bem ter medo e que tudo bem também não saber como agir em determinadas situações, independente da sua idade. A gente está aqui e isso tudo é um intenso processo de aprendizado, por isso compartilhar experiências é tão saudável.

Você precisa saber que o mundo é uma incrível coisa viva e que no nosso caminho vão aparecer várias coisas doces e outras muito cruéis. Vão enganar a gente e a gente vai cair, mas tudo bem essa é a dinâmica da coisa, quando tudo ficar difícil, lembre-se que há o horizonte. Em contrapartida terão as doçuras, os abraços de mãe, o beijo quente de quem a gente ama, as graças de quem nos quer sorrindo, o sol, a chuva, a praia, as sessões de cinema e que isso tudo é o tempero da passagem é isso que fará o seu coração vibrar, não tem nada a ver com contabilidade números e acúmulos grandiosos, isso é só colocação social.

Você precisa saber que “instagramar” o próprio umbigo até pode ser legal, mas nada paga o preço de uma boa roda de conversa e celular no modo avião.

Você precisa saber que vai sempre haver um lugar para o qual voltar, um abraço para que seu peito faça morada.

Você precisa saber que por mais que um cenário seja extremamente desastroso e dolorido, vai ter alguém por trás tentando pintá-lo para que você não veja tudo de forma tão grave. Afinal isso também passará.

Você deve estar me achincalhando por eu ter escrito tanta utopia, né? Mas nessa fase meio cinza talvez seja uma dose disso o que a gente precisa. E no final você vai me dizer: – Ah! Mas isso tudo eu já sabia.

Inserida por EricEliel

Não preciso de você, mas preciso

– Estamos separados. Foi a primeira coisa que ela me disse às cinco da manhã quando me ligou chorando.

Se o problema era um coração partido, saberia com o tempo construir um mosaico.

– Quando você amar, não precise dele. Foi o que ela me disse ainda frustrada com o fim.

– Ame-o, mas sob nenhuma hipótese precise dele. Ela completou.

Os conselhos que ela me deu em um momento de dor me fizeram ver que o amor não pode ser essa coisa egoísta que a gente vive fazendo questão de inventar apenas para nutrir uma necessidade; eu te amo porque desprezo a solidão, te amo pois você é o motivo dos meus sorrisos, te amo porque você cuida de mim. Quer coisa mais egoísta?

Amar deveria ser um acontecimento natural que nos torna melhores, pois passamos a acontecer mais intensos a partir do outro; você cuida de mim e isso é bom, mas eu te amo por tudo o que somos quando estamos juntos. Você me faz rir e isso me entorpece, mas eu te amo por todos os sorrisos que você permite que eu arranque de você. Você me resgatou de uma solidão desastrosa, mas eu te amo porque você escolheu ficar mesmo tendo infinitas possibilidades de ir.

Afinal, eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você falando da beleza das minhas pernas enquanto me enxugo. Não por vaidade, mas pela certeza de que você escolheu parar com os seus olhos em mim enquanto todos os outros me olharam depressa demais.

Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você fechando a cara para todos os meus argumentos desaforados. Não por petulância, mas por liberdade de saber que você me reconhece e me aceita até nos dias de azedume bravo.

Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você sorrindo quando eu chego. Não por me sentir centro da sua felicidade, mas por entender que a minha presença também pode ser um bálsamo.

Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você contando os seus segredos. Não por me sentir seu confidente, mas por desfrutar do conforto que é reconhecer-me um porto.

Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você mentindo sobre a minha nocauteante beleza. Não para alimentar meu ego, mas por avaliar a graça que é saber-se bonito aos detalhes, mesmo por trás de um sorriso torto.

Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você me dizendo o quanto também aprendeu comigo. Não por alimentar algum ar de superioridade que eu possa vir a ter, mas por saber que eu também posso te fazer bem, mesmo que esse bem seja infinitamente menor do que o bem que você me faz.

– Quando você amar alguém, não precise dele. Foi o que ela me disse ainda frustrada com o fim.

– Tarde demais, eu já preciso. Foi o que eu disse a ela antes do café manhã, depois daquela separação.

Inserida por EricEliel

O criador nos deu a luz para que entendêssemos o significado da vida. Não entendemos e nem conseguimos enxergar a luz que habita dentro de nós.

Inserida por Rita1602

A vida é um infinito acordar de novos começos.

Inserida por libia_cristina_xavier

Minha cabeça dói por apenas pensar
Eu não quero que seja assim
Mas também não quero mudar
Não sei como isso foi acontecer
Mas eu culpo as lembranças por não conseguir esquecer
Entendo que preciso dela pra me fortalecer
Mas se o preço for essa imensa dor, eu já não sei oque fazer.

Inserida por MibiBernardo

Há acontecimentos na vida que por mais pertinentes que sejam as palavras, não explicam

Inserida por TulioAstenio

Não tente controlar tudo ao seu redor, é impossível ter o controle de tudo na vida. As coisas também acontecem de forma imprevista e inesperada da maneira que tem que ser.

Inserida por guimaraesjunior

Crônica: Lembranças de minha avó Mulatinha.

São poucas, mas são boas as lembranças de minha infância. Essas lembranças me transportam para uma deliciosa viagem ao um tempo que não volta.

Lembro e muito da minha avó, ela tinha um cheiro peculiar um cheiro próprio, único e marcante que não se confunde com outro cheiro, um cheiro bom. E volta e meia eu sinto esse cheirinho gostoso, mas sem ter ela por perto. Tenho saudades do seu meigo olhar, e que apesar da avançada idade ainda sentia prazer em brincar.

Chamava-se Mulatinha: vó Mulatinha! Até esqueci que seu nome era Maria. Acostumei... Minha última lembrança são de seus cabelos branquinhos como flocos de algodão e que brilhavam como raios de luar. Não sei a magia das avós, mas sempre são queridas. Deve ser porque não querem ser mais mães, não querem educar e nem repreender; querem apenas ser amiga dos netos.

Não esqueço de minha avó: era carinhosa e sempre com um sorriso maroto como se tivesse compartilhando travessuras. As avós podem se dar a esse luxo. Dizem que elas deseducam os netos; tudo bobagem! Elas nos abraçam de amor. Um amor que hoje, já adulto, sinto saudades. Muitas vezes precisamos desse aconchego sem fronteiras e sem limites.

Lembro-me quando perdi minha mãe aos quatros anos, lá foi eu e meu irmão Nem, de mala e cuia para casa de minha vó, apesar de quase cega foi ela quem cuidou de mim e de meu irmão, por um bom tempo, depois meu irmão foi morar com meu tio Martin e eu ainda fiquei morando com ela. Que maravilha! Porém, tinha um defeito, vivia dormindo pelos cantos kkkkk. Numa destas 'dormidas', meu irmão e eu pegamos as tripas de uma galinha enrolamos no pescoço de nossa avó. Ficou um lindo colar. Mas aquilo quase a matou de susto, ficamos arrependidos, afinal não é moleza acordar com um colar de tripas no pescoço. Foi a primeira vez que ela ficou brava e falou serio.

Porém, no dia seguinte ao chegar da escola, minha patinete estava toda vestida com minha camisa e meu short, em cima da única cama da casa onde dormia nós três! E ela sorrindo, como se quisesse se desculpar pelo desentendimento do dia anterior.

Beijos, minha vó mulatinha, quem sabe um dia a gente se encontra num lugar bem mais bonito, onde você deve estar brilhando. Então poderemos brincar sem medo e sem contar mais o tempo; pedirei ajuda aos anjos para que me guiem por essa imensidão, e perguntarei, em cada canto, se eles não viram uma 'Estrela chamada MULATINHA' sapeca, com uma cabecinha branca e brilhando como raios de luar.

Saudades, vó.
Théo.

Inserida por adeniltoncerqueira

Crônica: O que você tem pedido a Deus?

Certa feita um menino em meio a muitas dificuldades começou a se queixar com Deus, cada dia as coisas se tornavam piores, quando ele achava que não dava para piorar mais, acontecia sempre algo muito ruim para piorar as coisas.
Quanto mais pioravam as coisas, mas este menino aumentava em fé, suas orações era cada vez mais veementes, mas suas queixas também ficavam mais fortes, parecia um ciclo sem fim.
O menino passava o dia pelas ruas da cidade pedindo dinheiro e comendo restos de comida, durante tempos foram estes os dias deste menino.
Em meio a este desespero, passou um carro importado ao seu lado, havia uma criança dentro do carro, feliz e radiante, bem vestida, corada, enfim, tudo o que ele não tinha, era a sua realidade.
Alguns anos depois o menino se transformou em um homem forte, cheio de cicatrizes da vida, muita coisa havia mudado em seu corpo, em sua volta, a única coisa que não mudara, foram as dificuldades!
Como fazia todos os dias, orava a Deus insessantemente, pedindo ajuda, mas parecia que não era respondido, porém sua fé continuava forte, ele tinha certeza que as coisas iriam mudar.
Assistindo um programa de tv, viu um grande empresário, extremamente rico, ficou impressionado com a reportagem, a casa, os carros, a fazenda, a família, tudo mais que perfeito, ao comparar com sua vida, achou que Deus era injusto, e numa oração feita com toda sua alma e seu espírito, pediu a Deus que lhe desse a sabedoria que aquele grande homem rico tinha.
Deus naquele dia concedera seu pedido!
O menino no dia seguinte havia percebido que tinha sido abençoado, havia algo diferente nele, as pessoas perceberam a diferença.
Num sonho, Deus se revelara a ele dizendo que tinha sido abençoado com a sabedoria daquele rico, o rapaz encantado, achou que seus problemas estavam resolvidos.
Alguns anos após o fato, o rapaz contestou Deus e começou a negar sua fé, pois continuava muito pobre e cheio de dificuldades, blasfemando, dizia que Deus havia lhe prometido sabedoria e não lhe tinha concedido, que tinha sido enganado.
Seus dias eram apenas para reclamar, se queixava dia e noite, até que numa noite, com muita chuva, o barranco ao lado do barraco onde morava, desmoronou, soterrado, agonizando, ele teve a certeza que Deus havia lhe iludido.
Chegando ao julgamento de Deus, Deus perguntou se ele tinha algo a falar a seu favor: O rapaz indignado, relatou sua história terrena, e ainda se justificando pela fé que havia acabado, cheio de razão e com sua lógica humana, dizia ser inocente, que merecia outra chance!
Deus em sua infinita sabedoria, lembrou os fatos como se fosse um filme, um flash back, o rapaz dizendo com toda sua razão:
- Está vendo SENHOR?
- Eu pedi sabedoria igual daquele homem rico, O SENHOR me aparece num sonho dizendo que havia me concedido e nada aconteceu!
Deus lhe respondeu:
- DE FATO LHE CONCEDI A SABEDORIA MAIOR DO QUE DAQUELE HOMEM RICO, PORÉM O QUE FALTOU PARA TI FOI ATITUDE!
O rapaz constrangido, pediu perdão a Deus!
Quando buscamos realizar sonhos, temos que além do objetivo e da sabedoria, é necessário muita atitude!
95% de tranpiração e 5% de inspiraçaõ!
O que adianta tanta sabedoria se não houver ação?
A fé sem obras é morta!
O que você tem pedido a Deus?
Batalhe, não fique esperando as coisas cairem do céu!

Inserida por adeniltoncerqueira

Crônica: Ailton sapateiro e a rua do socorro.

ALGUÉM AQUI LEMBRA DE SEU AÍLTON SAPATEIRO DO SOCORRO EM TIQUARUÇU?

– Oi, de casa! – gritávamos pela janela que dava para a rua.
– Instante só – vinha uma voz de quem parecia tirar um cochilo em outro canto da casa.
Estávamos de frente para a casa e ao mesmo tempo oficina de seu Aílton, sapateiro que há décadas se instalou na rua principal do povoado do SOCORRO, em Tiquaruçu, sua casa, continuava com o mesmo aspecto tosco de antigamente. A única que não recebia nenhum tipo de pintura ou reforma no meio das casas do lugar. Mas também um local onde funcionava o atelier de um grande artista.
Sapato todo esfolado, sem sola, com costura arrebentada? Seu Aílton tinha a solução. Bolsa de couro rasgada, sem presilha? Lá estava ele dizendo que dava um jeito. Quantas vezes vi seu Aílton resolvendo o que parecia ser impossível. Os sapatos chegavam em frangalhos e, dois dias depois, pareciam novos. Era trabalho feito com detalhe e precisão. E também alívio para clientes que resistiam a abrir mão de velhos e confortáveis calçados.
– Pois não, em que posso ajudar?
Era assim que sempre nos recebia seu Aílton!

Inserida por adeniltoncerqueira

Crônica de um domingo de praia.

Era certo, todos os domingos eu acordava as sete da manhã e chamava o meu amigo João de Dadinho para… Acordar!!! “Já vou”, dizia ele, “Já vou” e repetia isso quantas vezes fosse necessário até as 8 horas. Morávamos juntos, dividíamos uma kitnet em campinas de Pirajá. Neste intervalo - enquanto João se espreguiçava na cama – eu preparava a água oxigenada e o amoníaco. Todos - na nossa idade – diga-se de passagem, levavam esse “elixir” para a praia. Queríamos ficar com os pêlos loiros; só não me perguntem para quê? Acho que era moda. (os loiros pegavam mais mulheres e as loiras faziam mais sucesso) Quem tinha grana, não precisava se preocupar com isso, comprava pronto nas farmácias. Não era o nosso caso. Meu e de João é claro: dois duros. (Não importava) nosso desejo era chegar logo a praia de Piatã, onde encontrávamos os nossos conterrâneos de Feira de Santana, e alí, naquela bela farofa de frango e arroz, nos empanturrávamos até ficarmos “boiados”, como dizia a galera “das antigas”: boiados de prazer. E arrisco dizer, que a farofa, era de fato, o nosso prato principal. O nosso motivo maior. A força que nos impelia a estar alí todos os domingos. FAROFA! Ao sair, coloquei a água oxigenada e o amoníaco em um vasilhame de xampu, e partir com João para tomar o transporte no Largo de Campinas. Pegamos um Pirajá x Itapoã da ITT. Fui o primeiro a entrar. Sentei em um elevado, ao lado da cadeira do cobrador, e de lá fiquei observando João, que não conseguiu assento. João, ao contrário, foi pendurado na porta do buzu até a região de Jaqueira do Carneiro. O ônibus estava socado. E naquele dia parecia estar pior do que estávamos acostumados…De repente João olhou de maneira estranha para mim, fez sinal com os olhos de assustado e disparou: — Théo a água oxigenada! — Está ai na sua mochila, avisei sussurrando. — Eu sei mais está muito quente, ponderou. - É normal, concluir. E tomei a mochila no colo. Foi então, que percebi, a gravidade da situação. Tínhamos que tomar uma decisão rápida! e como dois criminosos estabanados, tiramos o saco com o vasilhame, e colocamos embaixo da cadeira do cobrador. Levantei do pequeno elevado e “me piquei” para o meio do buzu. “Tinha uma bomba loira comigo! e eu não queria, de maneira alguma, ficar com aquilo na mão!”. Uma senhora senta justamente no lugar onde estava. Pensei: “coitada, sabe de nada inocente”... e gentilmente pega as mochilas de duas garotas colocando-as despretensiosamente sobre o colo… A esta altura já estávamos na San Martins…De repente, ao passarmos em frente a garagem da São Luís - uma pequena explosão aconteceu embaixo da cadeira do cobrador. Uma explosão suficientemente forte para causar um transtorno dos diabos no coletivo. “A bomba loira!” pensei. Disfarçadamente olhei para o fundo do buzu e vi várias pessoas com espumas espalhadas por todo corpo. Não contei conversa! Pisquei para João, dei sinal com os olhos e partimos a mil entre solavancos e empurrões: “PeraíMotô! Esse ponto é meu!!!Gritávamos. E lá do fundo, para nosso azar o “terrorismo loiro”, era denunciado aos borbotões pelos passageiros: “Foi da bolsa dessa senhora”, gritou uma. “NÃO...as bolsas são dessas duas aqui!” disse outra, apontando o dedo para as jovens a sua frente. ”Como eu vou chegar ao trabalho agora desse jeito, parecendo uma maluca”, consternava-se outra. E enquanto isso, enquanto a espuma se espalhava sobre todos nós, eu e João, entoávamos um cem número de “Com licença! É aqui motô! E Pára essa zorra que eu quero descer!”. Moral da história: as vezes é melhor não sair loiro do quê queimado E finalmente chegamos a praia de piatã.
Domingo 23 de Novembro de 1986

Inserida por adeniltoncerqueira

a vida é como uma vela acesa e as vezes surgem ventos inesperados no amanhã

Idem... Mesmo longe meu amor por vc fortalece, cada vez mais. Se eu pudesse ter alguém comigo pro resto da vida e em outras vidas , seria vc....

Inserida por AnaluOliver

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