Observe sua Vida

Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós.

Diz-se da melhor companhia: a sua conversa é instrutiva, o seu silêncio, formativo.

Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.

Até aos quarenta anos o homem permanece louco; quando então começa a reconhecer a sua loucura, a vida já passou.

O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem.

O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação.

Se o doido persistisse na sua loucura tornar-se-ia sensato.

Do mesmo modo que o metal enferruja com a ociosidade e a água parada perde sua pureza, assim a inércia esgota a energia da mente.

Não é bom que toda a verdade revele tranquilamente a sua essência; e muitas vezes o silêncio é para o homem a melhor decisão.

O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma.

O homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade.

O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo.

O tempo é o único capital das pessoas que têm como fortuna apenas a sua inteligência.

E assim é o mundo; às vezes, sinceramente, desejo que Noé e sua comitiva tivessem perdido o barco.

A grandeza do homem consiste na sua decisão de ser mais forte que a condição humana.

Seja fiel nas pequenas coisas porque é nelas que mora a sua força.

Mantenha-se afastado das pessoas que tentam depreciar sua ambição. Pessoas pequenas sempre fazem isso, mas as realmente grandes fazem você sentir que você, também, pode se tornar grande.

Ninguém pode achar que falhou a sua missão neste mundo, se aliviou o fardo de outra pessoa.

Entregou-se tanto ao vício da luxúria que em sua lei tornou lícito aquilo que desse prazer, para cancelar a censura que merecia.