Obrigada pela noite
Numa Noite Fria de sábado. Estava olhando em minha janela as estrelas e vi que elas são tristes como eu sou! Mais las tem seu brilho seu orgulho, sua alma, vi que todos os finais de semanas todos os apaixonados estão abraçados e EU! Aqui esperando meu amor chegar, espero que ele chegue e fique comigo e me faça ser seu melhor amigo, não quero
apenas amar mais sim me apaixonar, todos os sábados vou aguardar você chegar.
Enquanto você dormia está noite,Deus trabalhava para lhe dar um excelente dia.Desfrute dessa benção,brilhe!
Eu queria você pra mim, a todo o momento, queria você de noite, de tarde e de manhã.
Queria você quando eu precisasse, e muito mais quando eu não quisesse ver ninguém.
Queria que você fosse meu guia, meu companheiro, meu porto seguro.
Queria você nesse momento, pra me chamar de sua, e me fazer sentir única.
Queria você pensando em mim, e fazendo de sua vida, a nossa vida.
Queria que assim como você é pra mim, eu fosse pra você.
Queria que suas palavras, se tornassem ações, e suas promessas fosse compridas.
Queria que tudo isso si tornasse realidade, e passase de uma simples ilusão.
POESIA-PLACEBO
Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.
Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.
Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.
Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.
Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!
Nunca fui como uma manhã de sol, nem uma noite de luar.
Nunca fui a mais bela das rosas, nem a felicidade passando
na janela, como um dia de carnaval antigo.
Nunca tive asas; verdadeiras ou falsas, nem avião.
Nunca estive em um jardim encantado com uma porta secreta.
Nunca tive um sapo que virou um príncipe.
Nunca tive um amigo imaginário, tive apenas a voz da minha
consciência.
Sempre tive paciência, sempre fui humilde.
Sempre procurei entender os por quês da vida e
os por quês da morte.
Sempre tive defeitos, mas sempre tentei deixá-los quietos
na gaveta e tentei descobrir em mim as minhas próprias
qualidades.
Sempre fui eu mesma, assim, na loucura dos meus pensamentos que não me abandonam um so segundo.
Meus pensamentos nunca param de vir...
Quando chega a noite e eu olho na minha janela, eu lembro de tudo que você foi e o que você é agora. Como podem as coisas mudarem tão depressa? Ontem eu era uma menina indefesa que se apaixonou pelo seu sorriso, hoje eu sou uma mulher “madurinha” que sofre a sua ausência. Quando paro pra pensar nisso é que realmente acredito na frase “tudo muda de lugar”. O que eu era ontem já não faz mais parte de mim hoje. Quando as pessoas me falavam “você amadureceu” eu sempre pensei que falavam isso pra me agradar, mas hoje vejo que isso é a mais pura verdade. A cada dia que passa aprendo mais, cresço mais, aos poucos vou entendendo o sentido da vida. O que antes para mim era nascer, crescer, envelhecer e morrer, hoje não, hoje minhas ideias vão muito além disso, hoje eu sei que cada erro que cometemos é preciso para aprendermos a acertar, e que cada decepção e tristeza que nos afetam é preciso para amadurecermos! A vida realmente é uma “coisa” difícil de se descrever e entender, talvez seja até impossível, mas o que hoje eu sei é que nessa Terra só estamos de passagem, e tudo de ruim que acontece conosco é necessário por algum motivo, seja para crescermos, para amadurecermos, nos tornarmos alguém melhor, enfim, tudo é aprendizagem. Viver é a melhor escola que existe, porque no fundo quem ensina e aprende somos nós mesmos!
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre).
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
E na noite, tem festa, respiro fundo e vou. Subo no salto, vejo as pessoas por cima, sorrio, aceno, faço a simpática e deito nas costas do meu amigo, e a gente ri de coisas que não há mais sentido, a bebida já faz o efeito, como se a gente fosse um casal. Mas não tem nada de casal, eu resolvo ligar e dizer meias palavras idiotas, mas o que eu consigo é apenas desligar o celular e fingir que está tudo bem, que eu nem sinto mais minhas pernas doerem. Porque não sei mais se dói o coração, a angústia ou as minhas pernas. E chegando em casa, depois da festa, das meias-palavras, das bebidas. Eu durmo e consigo realmente sonhar, que é o único lugar fixo a você. Que ninguém atrapalha, ninguém interrompe, ninguém some, que lá, talvez sim, talvez seja para sempre.
Parecia um sonho naquela noite
uma linda garota a me olhar
com um olhar marcante e perfeito
que conquistou meu coração
hoje choro por não tela perto de mim
pois nada sei sobre ela
só sei que a amo
tanto a ponto de não querer mais nada
só saber seu nome meu amor.
Olhe pela tua janela
O que TU vês?
Estará o céu azul, sem nuvens?
É noite, é dia, é manhã, é tarde?
Sim.
Não, não ficará.
Não permanecerá.
A terra gira.
Junto com ela, a vida gira.
Tudo vai, e nem tudo volta.
O vento leva embora.
Leva o céu, leva o sol.
Não adianta acreditar.
É tudo um circular de gerações.
Rode, rode, rode no centro do salão vazio.
Logo, tudo muda.
Mudam as estações, mudam os anos, mudam as pessoas.
O que resta?
O que resta é a solidão.
A música.
A lembrançã e a solidão.
Olhe pela tua janela.
O que tu VÊS?
O nosso encontro começa com "boa noite"
com "bom dia" eu te digo "até mais",
te encontro nos meus sonhos.
Essa noite, eu resolvi deixar de lado todos os meus sonhos, planos e enganos. Resolvi deixar o destino tomar conta de tudo, da minha vida em si. Eu resolvi não esconder mais sentimentos tão obscuros ou reais. Resolvi mudar de lugares e desviar de certos corações compatíveis. Resolvi dizer milhares de coisas sem nem pensar nas consequências, eu resolvi ser mais eu. Nessa noite, eu resolvi fechar os olhos para algo real, ou talvez nunca mais fechar os olhos para o imortal. Eu posso não ter aproveitado da melhor forma, a maneira que vivi essa vida, esse mundo irreal. Mas não me arrependo de quase nada. Nessa noite, eu resolvi deixar você seguir pelos caminhos que te impulsam a ficar longe (em alguns instantes) de mim. Resolvi pensar em mim, e decidir o que significava felicidade verdadeira. Resolvi deixar o destino tomar conta, porque ele tomou conta de tudo isso que ocorreu e, me restou uma única certeza agora: Se tudo o que aconteceu foi por meio do destino, eu acredito que se não for hoje, amanhã eu terei você finalmente.
Naquela noite o destino sorriu pra mim. Quando o vi na minha frente, logo percebi o quanto fui feita pra ele. Com uma trilha sonora no ar e seu jeito de me olhar, doce e meigo e ao mesmo tempo másculo, logo me disse o que eu precisava saber. Que eu também fui feita pra ele. Por segundos pensei ser apenas coisa de momento, mas com o tempo fui percebendo que se tratava de um sentimento sincero. Um sentimento que te faz cometer erros imperdoáveis que são cometidos sem explicação, só pelo simples medo de perder. E eu fui levando, mesmo caindo em todos os obstáculos, pois só eu sabia o quanto valia a pena se ferir por aquele sentimento. Amei-o, amo-o, o perdi, e hoje me sinto como se estivesse cantando uma música sem letra, pois nada faz sentido sem ele. Ele foi, é e sempre será a canção com o poder de fazer-me sentir a melhor sensação.
Vai chegando o fim da noite e eu tenho que fazer um esforço enorme pra me distrair e não lembrar que é mais uma madrugada que eu vou passar sem você aqui.
Brasiiiiiiillllll
Todos os peixes e pássaros
Dançam iluminando meus olhos
As corujas da noite
Os abutres com asas ávidas
Os galinheiros produzindo em série
Fartam a mesa de estrangeiros
E os meus olhos iluminam um cotidiano do avesso
As misérias
As favelas
O menino encardido
As mãos pedintes
Turvam a minha visão com sangue
A mulher caótica
Noite à dentro
Desfia filhos quatro por quatro
O lixo publicado
O arroz com feijão sem prato
A casa sem esgoto
Diante destes meus olhos impudentes
A raiz antiga
Digerindo a mesma ambição
Do rico cada vez mais rico
E do pobre iludido
Cavando a terra que não lhe acolherá
Nem o redimirá do sofrimento
Com olhos da indiferença
A palavra vendida como remissão
O pouco caso
A víscera exposta no ensino
O sino
O sino sem destino
Das religiões enganadoras
Sem olhos que as condenem
O serviço mal remunerado
A educação enfastiada
A violência estimulada
No breu
De olhos indiferentes
Esses focos de encenação
Congressual
Judicial
Invertem o homem que quer pão
E só recebe pão
Pão/pão seco
Sem remédios para curar seus olhos em chagas
À vista das lavouras do entretenimento
Os privilégios enganam
O peão sente-se também dono
Nas novelas
E encolhido vê o filho morrer de tiro
Os ovos
As asas
As pessoas
São miragens sem sentido
Distribuídas ao arbítrio desses poucos
Que conseguem enxergar o mundo cor de rosa
Sem amanhã meus olhos estão fechados
Não respiro
Não amo
O veio foi coberto
O mistério é incompreendido:
Quem pode viver sem estar vivo?
Postado por milton às 08:32
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