O Tempo Passa e a Gente nem Percebe

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Nunca tenhas medo de perder algo ou alguém, quanto mais tempo conosco o que não é nosso, mais cicatrizes fará no arranque das raízes

Inserida por LeoniceSantos

Nosso amor nasceu na distância e ao tempo sobrevive, por que nasceu primeiro no céu, em noite de lua e estrelas impossíveis...

Inserida por LeoniceSantos

E os relógios perguntavam uns aos outros: É um sonho? Eles não entendiam o tempo daquela loucura e no tilintar sem respostas esqueceram de marcar a hora da sua partida. Agora desorientados não conseguem apresentar este amor sem tempo.

Inserida por LeoniceSantos

O tempo está morto nas mesmices do cotidiano, mas quando encantadoras engrenagens de afetos são acionadas, o tempo vive.

Inserida por LeoniceSantos

Primeira noite do ano, tempo que amo.
Nuvem grávida põe no ON o batuque das goteiras.
Vejo nas montanhas gotas de vida, nostalgia.
Nos gomos de um novo tempo, NOVIDADES.
Súbita inspiração... chova em mim.

Inserida por LeoniceSantos

Das rotinas encalissadas e das pregas deixadas pelo tempo, escapulo. Viajo nos sonhos, nas orações nas incógnitas e aventuras. A vida aqui e dura demais nesta naturalidade. Deixem-me ver o reflexo do que persigo: o trinfo, a nobreza, a calmaria, a liberdade, o amor, o caráter, o encanto e a eternidade.

Inserida por LeoniceSantos

Quando o tempo voltar e te apresentar a mim
Visitaremos o íntimo de cada um, a janela da alma é o labirinto olhar profundo e degustador, como a abelha se aprofunda na flor, sem descrever o que vejo e sinto. Sem julgamentos ou zum zum zum. Porque o amor junta o passado, presente e futuro e todos os frangalhos e os torna em UM.

Inserida por LeoniceSantos

No tempo e no espaço, vai surgindo na tela como mágica a mistura de cores surreal.
Para tão poucos olhos contemplarem, muito mais encanto se oferta nessa aurora boreal.

Inserida por LeoniceSantos

⁠GAROA: Nevoeiro fino com chuviscos suspensos na atmosfera que cai por tempo prolongado, correlacionada aos corações renitentes arbitrariamente nebulosos que eclode em depressão vivo e morto.

Inserida por LeoniceSantos

Estação das flores.
_⁠Nos vincos do tempo se alastra nos campos, nos cantos, em passos de dança.
Colorida se apresenta a prima-vera.

Inserida por LeoniceSantos

⁠O relógio, o tempo e o céu
Infinito, inesgotável e real.
Pertencemos a este mistério fiel
Como a onda e o areal.

Inserida por LeoniceSantos

Por um tempo me ausentei das pessoas. Não para que elas sentissem a minha falta, mas para que eu não sentisse mais a falta de mim mesmo.

Inserida por angelolemos

"⁠A mulher que confia, e espera o tempo de Deus, nunca perde nada, apenas se prepara para o melhor ".

Inserida por thornshillsix

⁠Tudo tem o tempo determinado, não tente apressar o processo! É preciso ter paciência, cada momento deve ser apreciado respeitando o ciclo natural.
Não acelere o ritmo, relaxe!

Cada pessoa tem o seu tempo, suas batalhas internas e o momento certo para florescer. Comparar sua jornada com a de outros só rouba a beleza do processo que Deus preparou exclusivamente para você. O importante não é quando você começa, mas a coragem de dar o primeiro passo, independentemente do tempo perdido ou dos medos enfrentados. Nunca é tarde para recomeçar, crescer e alcançar aquilo que foi sonhado para a sua vida. O relógio de Deus nunca se atrasa — ele age no tempo perfeito.
Você não está atrasado(a); está no tempo exato em que precisava despertar para o que realmente importa. Confie no processo, honre seu esforço e siga firme — porque o melhor ainda está por vir!

⁠Que eu nunca me esqueça de que o tempo não é meu inimigo, mas um sábio aliado que me permite reescrever minha história sempre que necessário. E que, a cada dia, eu escolha acreditar que minha caminhada tem valor, que minha existência tem propósito e que, por mais difícil que pareça, ainda é cedo demais para desistir.

⁠Salto de Fé
Autoria: Diane Leite.

Grata sou, ao universo e ao tempo,
Por cada momento vivido, cada alento.
No amor que floresceu, encontrei o presente,
Um tesouro divino, intenso e pungente.

Se o destino permitir que dure mais,
Recebo com alegria, sem questionar jamais.
Mas se o vento mudar e o fim se mostrar,
Aceito com graça, pronta a caminhar.

Um ano de amor, um abraço de alma,
Um presente que trouxe cura e calma.
Se foi eterno? Em essência, sim,
Pois o amor vivido nunca tem fim.

Confio no universo, na luz que me guia,
Na espiritualidade que me acaricia.
Cada salto de fé me fez entender,
Que o melhor sempre vem, basta crer.

E se a jornada pedir que eu siga sozinha,
Levo no peito a chama que se avizinha:
De que amar de verdade é libertar,
E viver com gratidão, sempre a caminhar.

Que o universo me mostre o que está por vir,
Com fé no futuro, no que há de surgir.
Seja mais amor ou um novo amanhecer,
Aceito o que vier, pronta para viver.

Inserida por dianeleite

⁠Gratidão no Tempo
Por Diane Leite

O tempo, sábio amigo e curador,
sara feridas e alivia a dor.
Aquela dor que parecia nos sufocar,
se dissolve quando o deixamos passar.

Controlar o outro? Uma ilusão.
A paz só nasce da nossa própria ação.
Se focássemos mais no que há em nós,
o mundo seria um lugar menos atroz.

Por anos buscamos o "porquê" do sofrer,
sem notar que o tempo nos ensina a viver.
O desespero cega, a tristeza nos confunde,
mas o tempo, gentil, tudo nos responde.

Como ver o mar se só vimos o lago?
Como provar banquetes se o arroz é o fardo?
A vida, generosa, sempre guarda mais,
mas só enxergamos quando deixamos para trás.

As tempestades nos moldam, nos fazem crescer,
e nos ensinam que sempre é possível renascer.
O tempo, com calma, transforma o impossível,
em gratidão por um mundo mais visível.

Que a lição fique clara em nosso coração:
o tempo cura, traz paz e direção.
Ele não só ensina, mas nos faz entender,
que amar o tempo é aprender a viver.

Inserida por dianeleite

⁠Transbordar
Por Diane Leite

Aproveite o tempo com quem vibra com você,
Nem que seja consigo mesma, sem temer o porquê.
Estar só não é solidão, é se redescobrir,
Que você, sozinha, é inteira para existir.

Solidão é não saber abraçar a própria essência,
É esquecer que a felicidade mora na consciência.
Que tudo ao redor é reflexo do amor,
Que já habita em você, como o mais puro calor.

Transborde no que faz sua alma dançar,
No trabalho que ama, no riso a ecoar.
Na comida que traz memórias de infância,
Sabores simples, carregados de lembrança.

O dinheiro é caminho, mas nunca destino,
Pode levar, proteger, mas não é divino.
Sem abraço apertado, sem cafuné verdadeiro,
Tudo que brilha vira um vazio passageiro.

Quem seguraria sua mão se tudo sumisse?
Quem ficaria ao seu lado, mesmo que o chão ruísse?
O amor de alma preenche o que é essencial,
Faz do beijo um voo e do abraço, a paz universal.

Memórias afetivas, nem todo ouro pode comprar,
São feitas de perrengues, de risos a compartilhar.
Quem te amou quando você era só esperança?
Quem lutou ao seu lado, acreditando na dança?

A gratidão é a chave, o mais puro sentimento,
Reconhecer o amor genuíno é um alinhamento.
Quem ignora isso, com o coração empedrado,
Leva consigo um fardo pesado e amargurado.

No final, nada levamos deste mundo finito,
Só o amor que doamos e o bem que é infinito.
Deus observa quem vive com verdade e intenção,
E recompensa com paz quem segue o coração.

Então, viva com verdade, amor e gratidão,
O que importa é quem tocou sua alma e coração.
E ao orar pelos que escolheram caminhos tão frios,
Você transborda amor, vencendo seus desafios.

Inserida por dianeleite

⁠Café com Leite
Por Diane Leite.

Por muito tempo, acreditei que felicidade era ter muitos rostos ao redor, muitas vozes preenchendo os vazios da minha existência. Eu buscava pertencimento como quem busca abrigo em dia de tempestade — desesperada por calor, por acolhimento, por uma certeza de que eu fazia parte de algo.

Mas eu não fazia.

Lembro-me do incômodo sutil ao estar entre minhas primas. Elas riam, brincavam e se entendiam como se falassem um idioma ao qual eu nunca tive acesso. Eu sorria por educação, mas havia um silêncio interno em mim que não se dissipava. Talvez fosse a falta de espontaneidade, talvez fosse algo maior — um desencontro entre quem eu era e o que o mundo esperava de mim.

Então veio Ana Cecília.

Nos conhecemos no pré-escola, e, sem precisar de palavras, soubemos que éramos iguais. Ela era uma das poucas meninas afrodescendentes da escola; eu, uma criança que sempre sentia que não se encaixava. Não fomos unidas pelo acaso, mas pelo instinto de sobrevivência. De alguma forma, sabíamos que estar juntas tornava a solidão menos afiada.

Sob a sombra generosa de um pé de manga, criamos nosso refúgio. Choramos as dores que ainda não sabíamos nomear e sonhamos mundos que ainda não existiam. Quando alguém ria de nós, nos olhávamos em cumplicidade e repetíamos nosso mantra secreto: "Café com leite." Um apelido que nasceu de uma piada alheia, mas que transformamos em escudo. Se éramos diferentes do resto, que assim fosse.

Ana era minha fortaleza; eu era sua guardiã.

Eu não permitia que ninguém a ferisse. Defendia sua honra como quem defende o próprio coração, porque era isso que ela se tornou para mim: um pedaço do meu mundo que ninguém tinha o direito de tocar.

E havia Camila — popular, cercada de gente, luz e barulho. Ela me estendeu a mão, me incluiu em um mundo onde pertencimento parecia fácil. Mas aprendi, com o tempo, que amizade não se mede em números. Camila era festa; Ana era lar. Com Camila, eu ria. Com Ana, eu existia.

A vida seguiu. Cada uma tomou seu caminho, como as folhas que caem da mesma árvore, mas voam para direções opostas. Ainda assim, o que criamos sob aquele pé de manga nunca nos abandonou.

Hoje, aos 40 anos, sei que pertencimento não é sobre caber. É sobre encontrar alguém que te veja por inteiro e ainda assim escolha ficar. Ana me ensinou que laços verdadeiros não precisam de multidões, nem de aprovações externas — só de dois corações que se reconhecem.

Eu não trocaria nossas tardes de manga com sal por nenhuma festa lotada.

Se pudesse dizer algo à criança que fui, diria: não tente caber onde sua luz é diminuída para que os outros brilhem. Amor não é barganha, pertencimento não é concessão. As pessoas certas não preenchem vazios — elas lembram que você já era inteira o tempo todo.

E Ana, em algum lugar, sabe disso. Assim como eu.

Inserida por dianeleite