O Silencio de uma Tela em Branco
Cansei dos belos rostos, do status, das roupas caras, quero algo além disso, porque, quando me encontro comigo mesmo, preciso me despir das minhas roupas caras, o status não faz diferença e a face da solidão é feia.
Se o sentido é aquilo a que se orienta a nossa vida e a que ela tende com todas as suas forças, então, deve estar colocado num outro tempo ou num outro espaço que não os do presente e do imediato num futuro ou num plano mais abrangente de realidade. O ideal é a presença deste futuro no presente, deste outro espaço no aqui e no agora.
O ideal é a medida efetiva do tempo existencial, o padrão de intensidade e profundidade da significação dos momentos. Sem ideal, os instantes e os lugares se homogeneízam na massa do indiferente, após a breve excitação casual que os torna interessantes.
O ideal é a coluna mestra e a força da personalidade. Traí-lo ou esquecê-lo é entregar-se, de ossos quebrados, nas mãos da contingência e do absurdo.
Não há pessoa de espírito mais forte do que aquela que dispõe, incondicional e deliberadamente, seu tempo, sua atenção e ajuda àqueles que necessitam. São pessoas em que o amor, a humildade e o trabalho são os pilares de seu caráter.
Encarado psicologicamente ou teologicamente, o ideal de perfeição humana sugerida pela imagem do divino é a meta obrigatória e universal da existência humana sobre a terra, e a perda deste ideal é, segundo [Paul] Diel, a causa das neuroses.
A exaltação imaginativa é um estado em que a mente, embevecida com o seu ideal, se identifica mais ou menos inconscientemente com ele e atribui a si as perfeições que a ele pertencem, como se já as tivesse realizado. [...] O exaltado toma o potencial por atual, imaginando possuir as perfeições a que aspira.
Interpretar cada opinião pessoal minha como se fosse instrução disciplinar dada a um grupo militante é coisa de gente que, na cabeça, só tem mesmo discurso militante.
Não limites para os seus sonhos, antes projete-os, e seguindo as suas convicções ponha-os em prática - eis uma política de resultados!#ToninhoCarlos
A banalização consiste neste nivelamento-por-baixo do sentimento moral e estético. Ela permite que o indivíduo adote, como normais e indiferentes, atitudes e opiniões que antes lhe pareciam imorais e desprezíveis. Não raro a mutação apaga blocos inteiros da memória, de modo que o indivíduo, para sustentar com alguma coerência o seu novo padrão de comportamento, chega a negar os fatos mais óbvios e patentes que presenciou.
[...] a neurose do idealista exaltado tem sua origem na soberba, pois o ego, ao identificar-se com a imagem do ideal, atribui a si mesmo, atual e efetivamente, qualidades que só lhe pertencem de modo virtual e por espelhismo. É uma forma de autolatria. Quando os teólogos dizem que a soberba é a raiz de todos os pecados, é isto o que eles têm em vista: o idealista exaltado corrompe o bem na sua própria raiz, corrompe-o na medida em que tem por ele um amor egoísta.
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