O que somos em cada Momento e o Resultado da Soma

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"Todos temos o bem e o mal dentro de si, mas o que realmente importa não são as semelhanças e sim as diferenças."

Sou muito lógica, o que me permite enxergar os detalhes mais estranhos e perceber com clareza o que os outros ignoram.

Não perca tempo com brigas nem ofensas, um grande pensador sempre esquece as diferenças.
(Você é um vício)

– Depois de todo esse tempo?
– Sempre!

Por que você vive ?
Porque tenho ótimo motivo para viver !

Cada um de nós precisa encontrar a própria inspiração. Nem sempre é fácil.

Aprender o que tememos é aprender quem somos. O horror desafia nossas fronteiras e ilumina nossas almas.

É tolice afirmar que somos levados a ser leais até por que a lealdade não é condição ou sentimento, mas um comportamento característico, inerente, próprio pessoal, e particular... não circunstancial

Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar,
dizia ele. Percebemos que o instante mágico daquele dia passou, e nada fizemos. Então,
a vida esconde sua magia e a sua arte.



Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de
Deus. Os que tentam matar a alma também ofendem a lei de Deus, embora seu crime seja menos
visível aos olhos do homem.

Aquele que é sábio, só é sábio porque ama. E aquele que é tolo, só é tolo porque pensa que pode entender
o amor


O amor é cheio de armadilhas. Quando quer se manifestar, mostra apenas a sua luz – e não nos permite ver as sombras
que esta luz provoca.

“Ridículo”, penso comigo mesma. “Não existe nada mais profundo que o amor. Nos contos infantis, as princesas beijam os sapos e eles se transformam em príncipes. Na vida real, as princesas beijam os príncipes e eles se
transformam em sapos.”



– Certas pessoas vivem brigadas com alguém, brigadas consigo mesmas,
brigadas com a vida. Então, elas começam a criar uma espécie de peça
de teatro na cabeça delas, e escrevem o roteiro de acordo com suas frustrações.
– Eu conheço muita gente assim. Sei do que está falando.
– O pior, porém, é que elas não podem representar esta peça de teatro
sozinhas – continua. – Então começam a convocar outros atores.
...
“A agressividade deste senhor era visível, foi fácil evitar que contracenássemos.
Outras pessoas, entretanto, nos ‘convocam’ quando começam a se comportar como vítimas, reclamando das injustiças da vida, pedindo para que a gente concorde, dê conselhos, participe.”
...
– Cuidado – disse. – Quando se entra neste jogo, sempre se sai perdendo.



E admiro a luta que está travando contra seu coração.



– Um sujeito encontra um velho amigo – que vive tentando acertar na vida, sem resultado. “Vou ter que dar uns trocados para ele”, pensa. Acontece que, naquela noite, descobre
que seu velho amigo está rico, e veio pagar todas as dívidas que havia contraído no decorrer dos anos.
Vão até um bar que costumavam freqüentar juntos, e ele paga a bebida de todos. Quando lhe indagam a razão de tanto êxito, responde que até dias atrás estava vivendo o Outro.
– O que é o Outro? – perguntam.
– O Outro é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O Outro acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira pensando em como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa, e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando seus dias na Terra estão quase terminando. Mas aí é tarde demais.
– E você, quem é?
– Eu sou o que qualquer um de nós é, se escutar seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está aberta aos milagres, que sente alegria e entusiasmo pelo que faz. Só que o Outro, com medo de decepcionar-se, não me deixava agir.
– Mas existe sofrimento – dizem as pessoas no bar.
– Existem derrotas. Mas ninguém escapa delas. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando.
– Só isto? – perguntam as pessoas no bar.
– Sim. Quando descobri isto, acordei decidido a ser o que realmente sempre desejei. O Outro ficou ali, no meu quarto, me olhando, mas não o deixei mais entrar – embora tenha procurado me assustar algumas vezes, me alertando para os riscos de não pensar no futuro.
“A partir do momento em que expulsei o Outro da minha vida, a energia Divina operou seus milagres.”



– Já amei antes.
Amar é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia,
de total entrega. Depois, no dia seguinte, você quer mais.
Ainda não se viciou, mas gostou da sensação, e acha que
pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada durante
dois minutos e esquece por três horas.
“Mas aos poucos, você se acostuma com aquela pessoa, e passa a
depender completamente dela. Então pensa por três horas, e esquece
por dois minutos. Se ela não está perto, você experimenta as mesmas
sensações que os viciados têm quando não conseguem a droga. Neste momento,
assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam,
você está disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.”



a Verdade sempre está onde existe a Fé.




“Se a dor tiver que vir, que venha rápido”, eu disse. “Porque tenho uma vida pela frente, e preciso usá-la da melhor maneira possível. Se ele tem que fazer alguma escolha, que faça logo. Então eu o espero. Ou o esqueço.
“Esperar dói. Esquecer dói. Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos.”


Durante anos eu lutara contra meu coração, porque tinha medo da tristeza,
do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor
estava acima de tudo isto, e que era melhor morrer do que deixar de amar.
Mas achava que apenas os outros tinham coragem.
E agora, neste momento, descobria que eu também era capaz.
Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza,
o amor valia cada centavo do seu preço.




– Você acha que vai chegar o momento certo? – perguntou.
Eu sabia do que estava falando. Levantei, e fui sentar-me na beira de sua cama.
A brasa do cigarro iluminava seu rosto de vez em quando. Ele segurou minha mão, e estivemos assim por alguns instantes. Então acariciei seus cabelos.
– Você não devia perguntar – respondi.
– O amor não faz muitas perguntas, porque,
se começamos a pensar, começamos a ter medo.
É um medo inexplicável, nem adianta tentar traduzi-lo em palavras.
“Pode ser o medo de ser desprezada, de não ser aceita,
de quebrar o encanto. Parece ridículo, mas é assim. Por
isso não se pergunta – se faz. Como você mesmo já disse
tantas vezes, se correm os riscos.”



– Eu sei. Nunca perguntei antes.
– Você já tem meu coração – respondi, fingindo não haver
escutado suas palavras. – Amanhã pode partir, e lembraremos
sempre o milagre destes dias; o amor romântico, a possibilidade, o sonho.
“Mas eu acho que Deus, em sua Infinita sabedoria, escondeu o
Inferno no meio do Paraíso. Para que estivéssemos sempre atentos.
Para não nos deixar esquecer da coluna do Rigor enquanto vivemos a alegria da Misericórdia.


Eu estava surpresa com o que havia dito. Mas, se você aceita que sabe, termina realmente sabendo.



O amor sempre faz besteiras...


sonhos dao trabalho...

A Soma de Todos os Afetos

Somos instantes

Somos instantes... e as escolhas que temos à nossa disposição não estarão disponíveis para sempre.

Outro dia, navegando na internet, vi a imagem de um muro pichado com a frase: “Somos instantes”. A frase ficou na minha cabeça, e hoje, dias depois, conferindo as fotos no celular (com aquele efeito incrível de captar o momento em que a foto foi tirada acompanhada de som e movimento), me lembrei da frase no muro.

Somos instantes… e por mais que desejemos acreditar que a vida é uma jornada longa, onde sempre haverá tempo de amar mais, nos entregar mais, resolver nossas pendências, conceder aquele perdão… esse momento não existirá em nenhum outro lugar senão no agora.

Somos instantes… e as escolhas que temos à nossa disposição não estarão disponíveis para sempre. Por isso é primordial não deixar as oportunidades passarem, os sonhos arquivarem, os projetos desandarem. O tempo não pára, ele corre depressa sem esperar retardatários. O bilhete não pode ser remarcado, e seu lugar não pode ficar vago.

Somos instantes… e por isso há de se comemorar as datas especiais, soprar as velinhas nos dias festivos, encher de balões a sala de estar, cantar versos de Vinícius, dançar um tango emocionado, reunir a família em torno da mesa de jantar.

Somos instantes… e assim não pode haver economia de roupa de cama nova, taças brilhantes da cristaleira, lingerie especial, sapato lustroso e vestido colorido.

Somos instantes… e aquela viagem tem que deixar de ser um sonho para virar disposição de malas prontas e voo alto. Economize, pesquise, viabilize. Vá conhecer um novo lugar, se envolver com outras culturas, experimentar novos sabores. Torne real os planos de seu coração e experimente a concretização de sua emoção.

Somos instantes… e por isso não se pode deixar para depois qualquer pendência ligada ao coração. Decepções ocorrem a todo instante, e por mais difícil que pareça, é nos momentos difíceis que a gente aprende a se curar. Então abra a janela e refresque o ar. Borrife perfume nos seus pulsos e solte os cabelos sem medo de embaraçar. Lembre-se de que tudo muda a todo momento, e que as mágoas só permanecem se a gente deixar.

Somos instantes… e assim todo momento vivido é um momento de crescimento e aprimoramento. Que a gente aprenda com os erros e acertos, e que permaneça o que nos faz bem. Entendendo que a sabedoria é resultado do que passou, mas é no presente que ela mostra o que a gente já conquistou. Abrace a alegria, dê as mãos à sabedoria. Dance em ritmo acelerado com a fantasia e respeite a calmaria. Não tenha medo de arriscar desejos, desenvolver projetos e sonhar fora do ninho.

Somos amor, sonhos, conquistas. Somos medos, decepções, mágoas. Somos mistério, alegria, fantasia. Somos força e vulnerabilidade; solidão e multidão. Somos tudo e nada, grandiosidade e pequenez, busca e encontro.

Porém, acima de tudo, somos instantes…

ProFaNuS

O que somos??
Somos a soma de todos os medos.
Somos a soma da razão e da incoerência.
Somos a soma do medo e da coragem.
Somos a soma do amor e do ódio.
Somos a soma da vingança e do perdão.
Somos a soma da malícia e da inocência.
Somos a soma da vitória e da derrota.
Somos a soma da justiça e da impunidade.
Somos a soma de todos os males e de todas as virtudes.

Só somos nós mesmos pela soma de nossos fracassos.

⁠A utopia e a ignorância competirão, em uma corrida até o momento final.

A Tartaruga e o Escorpião

O Escorpião estava querendo atravessar um rio, mas não sabia nadar. Ele ficou ali horas e horas procurando uma ponte, um galho de árvore, qualquer coisa que ele pudesse usar para atravessar o rio. Mas não tinha nada; nenhum barquinho, nenhuma canoa. Então, ele viu ao lado uma tartaruga e se aproximou dela.
Quando a tartaruga viu o escorpião chegando com aquela cauda levantada e os ferrões preparados, a tartaruga se recolheu. O Escorpião lhe disse, “Não tenha medo, dona Tartaruga. Eu só gostaria de conversar um pouquinho com a senhora. Será que a senhora poderia vir aqui fora? A Tartaruga respondeu, “De jeito algum. Você é uma criatura traiçoeira. Se eu for até aí, você vai aplicar o seu ferrão em mim. E o seu veneno é suficientemente forte para matar até um elefante”. E o Escorpião respondeu, “Não, dona Tartaruga. Não me leve a mal, eu sei que eu tenho uma péssima fama, mas eu preciso de um grande favor. Eu tenho que atravessar esse rio, mas eu não sei nadar. Eu sei que a senhora nada muito bem; vai de lá, vem pra cá...Assim, se a senhora pudesse me fazer esta gentileza, eu subiria no seu casco, a senhora atravessaria o rio e me deixaria na outra margem”.
A Tartaruga, que tem centenas de anos de vida e não é boba, disse, “Escorpião, você pensa que eu nasci ontem? Eu tenho certeza que se eu colocar a minha cabeça para fora, se eu te fizer este favor, você vai me aplicar o seu ferrão e me matar”. O próprio Escorpião disse, “Que isso, que idéia a senhora está fazendo de mim! Eu preciso somente de um favor. Se eu te aplicar o ferrão, eu estarei aplicando este ferrão contra mim mesmo porque se a senhora morrer, eu também morrerei. Se a senhora se afogar no rio, eu também me afogarei porque eu não sei nadar. Então, confie em mim, dona Tartaruga. Eu só preciso desta gentileza. Me leve do outro lado, por favor. Eu vou ficar lhe devendo este benefício o resto da vida. O que a senhora precisar de mim, pode contar. Faça-me apenas esta gentileza”.
A Tartaruga ficou pensando, pensando, “É, não tem lógica. Se ele me aplicar o ferrão, eu morro e ele também morre porque ele não sabe nadar. Eu acho que não custa nada fazer esse favor”. Ela saiu do casco e disse, “Está bem, senhor Escorpião. Suba aí nas minhas costas”. E o Escorpião, com a cauda levantada e aquele ferrão assustador, foi subindo pela traseira da Tartaruga e foi até o topo do casco.
Lentamente, a Tartaruga foi descendo a margem do rio e o Escorpião lá em cima, “Muito obrigado, dona Tartaruga. Muito obrigado pelo favor que a senhora vai me fazer”. E a tartaruga, “De nada”. Ela foi descendo até que encontrou a água e começou a nadar com o Escorpião em cima do casco. A Tartaruga nadava e nadava para alcançar a outra margem do rio. Mas o Escorpião começou a olhar para o pescoço da Tartaruga e ficou pensando, “Que vontade de dar uma ferroada. Eu não estou conseguindo controlar a minha cauda”. E a Tartaruga inocente, nadando, nadando e nadando; pensado que estava prestando um favor ao Escorpião.
De repente, a Tartaruga dá um grito, “Ai, o que é isso?! Você me ferroou e o seu veneno está em mim. Por que você fez isto, Escorpião? Eu estou te prestando um favor e agora eu vou morrer. O que é pior: você também morrerá”. O Escorpião disse, “Desculpe, dona Tartaruga. Mas esta é a minha natureza. É só isso que eu sei fazer”.
A Tartaruga morreu e o Escorpião também submergiu naquele rio pantanoso. Preste atenção: a Tartaruga representa cada um de nós. Pensamos que somos sábios, prudentes, precavidos. Mas vira e mexe estamos dando oportunidade para o diabo aplicar o seu veneno na nossa vida. Ainda que o diabo queira se apresentar como anjo de luz dizendo, “Eu quero te fazer o bem”, na verdade ele vai acabar condenando a sua alma. Por isso, jamais procure um lugar onde está baixando um espírito que faz coisas ruins, e também tenta fazer coisas boas, mas que no final está sempre praticando o mal. Jamais abra o seu corpo para qualquer espírito, ainda que o espírito diga que é “bonzinho”, que é “legal” que vai te fazer o bem e não oferece perigo.
O único espírito que você pode abrir o corpo e receber é o Espírito Santo de Deus. Qualquer outro espírito é suspeito e pode te matar, te condenar. Também não peça favores a esses espíritos porque quando você vai procurá-los e, até mantém uma certa distância, pagando um trabalho de feitiçaria, por exemplo. Mesmo que seja um trabalho supostamente para te ajudar, o mal virá sobre ti e, surpreso, você verá que foi traído e condenado.
Esta ilustração do Escorpião e da Tartaruga também ilustra o nosso relacionamento com as pessoas. Quando você faz o mal para alguém, você acaba recebendo este mal de volta. O que foi que o Escorpião? Ele se condenou à morte na hora que ferroou a Tartaruga. A Tartaruga morreu, mas ele também. Então, quando você pratica o mal contra uma pessoa, ainda que você a prejudique violentamente e ache que está em vantagem, na verdade aquele mal também te condenará um dia. Se não for aqui nesta, será no juízo final. O diabo tem uma natureza que nós precisamos fugir dela. O diabo tenta passar esta natureza ao ser humano. Ele quer que você seja tão mau quanto ele.
Você sabia que o diabo pratica iniqüidades e maldades porque ele já está condenado? O diabo sabe que o lago de fogo está preparado para ele e para os seus anjos caídos. Então, tudo o que ele quer fazer é matar, roubar e destruir. É isso que ele está tentando fazer na sua vida. Quando você age com essa mesma natureza, você está praticando as obras do diabo.
Seja prudente. O Senhor Jesus disse, “Sejam simples como a pomba e prudentes como as serpentes”. Portanto, meu querido e minha querida, tomem cuidado. Às vezes, um favorzinho que você pede ao diabo Pode condenar a sua alma. Uma ida ao terreiro, um trabalhinho de feitiçaria, uma simpatia que você faz, pode estar te condenando. Jamais faça a vontade do diabo. Pelo contrário, faça a vontade de Deus. O Senhor Jesus diz assim, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus. Mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. Então, faça a vontade de Deus. Rejeite as obras do diabo. Mas não basta apenas fugir do diabo. Não basta apenas rejeitar as obras do diabo. Você precisa receber o Senhor Jesus como o seu único e suficiente Salvador.

Longe é um lugar que existe só para quem tem medo de voar.

Cuidado com palavras mansas, elas poderão obter o veneno para a vossa própria morte.

Já que estamos nesta vida de passagem, aproveitemos a leveza e a paisagem!

Aquietei-me, não por que a morte levou o que tinha guardado dentro da minha alma, mas para que o intervalo sirva de tempo suficiente para mostrar que tudo continua vivo dentro de mim.

A ansiedade é a ferrugem da vida; quando se acrescentam os fardos de amanhã aos de hoje, eles se tornam insuportáveis.

Morrendo de inveja



Eu e você sabemos que mais que um pecado, a inveja é um dos sete sentimentos básicos que o ser humano pode nutrir pelo outro, simultaneamente ou não: amor, paixão, ódio, amizade, indiferença, compaixão e inveja. Os demais estados de espiritos são derivados.

A inveja é um tema e tanto! Uma vez que começamos a refletir sobre ele, vemos que está bem próximo e que podemos despertar a iradesse monstro que habita nosso interior simplesmente por sermos exatamente como somos. Mostro, porque pode se transformar e transformar a nós mesmos.

Ah, se você nunca sentiu inveja, ainda não nasceu. Ela existe em to-dos, sem exceção. A diferença é quando a admiração motivadora se transforma em rancor pelo que não se consegue ser, possuir, parecer. É a inveja auto-destrutiva.

Até o monge que só come gafonhoto tem inveja da divindade da qual tenta aproximar-se através da pureza e do sacrifício.

A gente copia o corte de cabelo de uma celebridade ou se sente estimulado a fazer algo pelo exemplo de outro. Isso é motivação, admiração.

Mas, de repente você começa a sentir alfinetadas de um certo colega, até pouco tempo amistoso. Sendo homem, você não consegue identificar a inveja como a razão do comportamento permeado de raiva.

Acontece que você pode representar algo que o incomoda muito: pode ter a casa que ele ainda não possui ou tem certeza que jamais possuirá. Pode ter a beleza que a mulher dele não aparenta e estando fora de seu alcance...e daí por diante.

Você vai causar inveja por existir. Ele não progride, não ganha nada com isso, mas, torce para que você se afogue em plena romaria fluvial.

Culpa sua, baby? Não. O outro é que deve estar num momento de extrema baixa-estima, frágil ou desapontado - consigo mesmo, com as chances que a vida não ofereceu. Na impossibilidade de sentir raiva de si, ele a vê, feliz - você personifica tudo o que ele queria e não conseguiu. Cuidado!

A inveja do dia-a-dia é a do anel, da bolsa nova, do amor novo (ou antigo, porque está durando...). Essa é fácil de administrar. Pessoas saudáveis sabem que não é perigosa.

Não adianta querer possuir tudo o que suas amiguinhas têm - você irá a falência ou se tornará uma compradora compulsiva.

O "clone", copia nosso estilo. Tudo o que a gente tem, ele(a) também tem. Freqüenta o mesmo curso, o mesmo salão e coisas do gênero. Só tem um remédio: distância.

A inveja daquilo que somos (cultura, carisma, competência, beleza) é muito pior. Quando a inveja é motivada por uma razão que pode não ser suprida (ser competente ou carismático não se pode comprar), torna-se destrutiva: atinge o algo e o invejoso. Geralmente, ambos saem traumatizados dessa experiência (quando saem!).

O objeto da inveja, sendo uma pessoa "normal", não consegue entender a perseguição, não percebe que suas conquistas e eu "modo de ser" causam sofrimento no outro. Por sua vez, este tenta prejudicar o invejado, mas, não reconhece a razão. Isso seria demais. Seria a cura sem terapia. Impos-sível, meu amor.

A inveja destrutiva só ocorre entre pessoas próximas - familiares incluídos. Ninguém tem esse sentimento em relação à Giselle Bundchen, por exemplo, só um parente ou outra top...Para nós, ela é um mito, admirado ou não. E só.

E aquelas pessoas que gostam de causar inveja?

São os inseguros que, não agradando a si próprios, alardeiam qualidades: dinheiro, poder, conquistas. Sentindo-se invejados, pensam ter conseguido sucesso. São os "só papo". Inofensivos para outros e auto-destrutivos, jamais serão considerados realmente bons, a não ser de propaganda enganosa.