O que eu sou
"Eu sou brincalhona, possesiva, temperamental, estilosa, simples, comovida,saudável, inteira.
Sou que nem uma tempestade, cheia de raios e trovões.Mas, de repente viro um arco-ìris e o que só me interessa são as cores....O que me interessa é o que restou".
Não me julgue sem me conhecer
Me pergunte quem eu sou e eu vou dizer
Dentro de mim a riquezas que você não pode ver...
Quem sou eu?
Eu sou um ser humano. Desajeitado... que não sabe usar palavras para se definir. Sou, em tese, um conjunto de células, moléculas, ossos, tecido, neurônios e pensamento.
Sou simples. Sei que tudo que acontece nos prepara para algo melhor ou pior que virá a acontecer, e isso é inevitável. Acredito que não há mistérios na vida, a não ser que se criem segredos... Às vezes desenvolvo idéias malucas, mas sou normalzszszazhuazhu.. Sei que se eu fizer o que os outros fazem só chegarei até onde os outros já chegaram, mas posso dizer que eu não sou só o que eu faço, eu sou o que sou e isso me leva a fazer. Não quero que me entendam. No final, sou um pouquinho de vc misturado com minha loucura. Um dia percebi que já perdi uma grande parte da minha vida assistindo tv e sei também que, mesmo não querendo, ainda vou perder muito mais.. Tenta planejar tudo, teorizar as coisas, mas tudo acontece fora do planejado (desisti de planejar.) Aprendi a seguir o roteiro imaginário, intendi o segredo e a importância da criatividade. Gosto do estranho, do diferente,gosto de me expressar, gosto de arte, gosto do sistema da natureza, gosto de ler (e vc também, pois está lendo até agora!), definitivamente e simplismente gosto, e gostar é muito bom!
Quando me perguntam qual minha idade respondo: “tenho todas!!” nós possuímos todas elas: as vezes sou como um velho chato ou sábio, as vezes um menino brincalhão e sonhador, as vezes um jovem indeciso ou um adulto cheio de responsabilidades... Não considero certo se contar idade só por quantas velas tem o bolo, eu não sou um numero e nem tão pouco um conjunto deles, camuflados pelo nome de documentos [eu não quero esbarrar em números na rua, quero ações humanas e luto por isso!]. Aprendi que para ser feliz não se deve tentar desesperadamente ser feliz, felicidade esta em ser vc do seu jeito, não podemos procurar outra pessoa no espelho. Calma é talvez minha maior virtude, ou pior defeito [depende de como vc vê]. Sou confuso e sistemático [ás vezes é necessário se confundir para esclarecer]. Amo minha família, admiro todos os meus Amigos. Amo sempre, amor é um dos grandes sentidos da vida (talvez o mais importante!!). Nossa mente é capaz de coisas que nem podemos imaginar por isso não acredito em acaso nem coincidência! Sou ser pensante, sentinte e vivente. Dia a dia componho uma obra-prima: a vida. Só sei que sou o que entendo de mim. Ser é ousar e palavra nenhuma descreve isso. Será que só lendo coisas alguém descobre de verdade quem a gente é? A teoria sem a prática é falha.
Eu sou uma pergunta cuja resposta não me compreende. Está morta.
O que eu sou não mora em mim, dorme do lado de fora. Algumas noites aprecia a lua, em outras manda ao inferno aquelas estrelas. O que eu sou é Barroco e contraditório, portanto não cabe nas formas perfeitas. O que eu sou não pode ser dito, é segredo de confissão, um dos tantos que a vida não disse. Jamais ousaria. Eu sou minha letra e tenho teu nome.
O que eu sou é reflexo nas sombras. É como um olhar de mudez incomparável, como balaustra de liquidez impenetrável.
O que eu sou é um cristal e estou quebrado. Eu sou as faces múltiplas de um espelho, ninguém sabe em quem me reflito. Não posso ser explicado, só sentido. O sentido foge também a quem toca e não sente.
Ninguém sabe o quanto existo e o quanto finjo. Há muitas formas de existir e todas elas têm um palco. Palmas, enquanto as máscaras permanecem rijas.
O que eu sou é inexplicável e incoerente. Como um céu no chão do abismo, um calabouço que dá ao nada e uma porta que não tem chave.
O que eu sou está trancado e escondido, porque à luz morreria. O que eu sou é o estado bruto que se liquefaz no ar insondável do meio-dia. O que eu sou não cabe na rotina, sequer acompanha os compassos de um relógio. Não tiquetaqueio nas horas vãs, sequer me afogo nos mares de companhia duvidosa. Eu sou livro que se lê escondido. Eu olho para os lados e, se não tem ninguém me olhando, vivo um pouquinho. Um pouquinho só, porque muito seria letal.
O que eu sou é uma ampulheta em contagem regressiva, é explosão de cacos de madeira viçosa. Eu sou a luta da manhã para deixar de ser noite. Eu sou a saudade da madrugada e o que eu sou não cabe em mim.
O que eu sou? Sou uma espécie que ainda não descobriram, sou uma coisa estragada, dissolvida , podre, sou uma suicida sem coragem nenhuma, sou uma reportagem antiga, sou um cd riscado, sou um livro em uma estante que passa despercebido por todo mundo. Sou uma fúria evoluída, sou um nada. Que nada dramático, possuidor de verbos, possuidor de bebidas, cigarros, e todo o resto…Passageira, depravada, revoltada, mau tratada, e amante, amada nunca, talvez ilusória, ou paralela demais, ativa, mau criada… Eu era a espécie menos evoluída, apenas minha raiva crescia aqui e dentro, apenas isso, só isso.
"Desculpa. Eu te magoei, não fui o melhor pra você. Mais eu sempre fui quem eu sou, nunca fingi. Talvez um pouco frívola, nunca fui romântica, e muito menos de demonstrar muito amor. Mais você se engana se pensa que nunca o amei, amei e amo. Até hoje lembro-me de todos os dias que passava-mos juntos, você se dava bem com minha familia, e eu com a sua. Mais tudo isso ficou para traz, podia-mos ser, malucos, bobos e completamente apaixonados. Mais não, escolhemos ser: ”separados, impedidos, e amassados. Escondendo um do outro o seu verdadeiro desejo, é, nós dois, eu e você, nós nos desejamos a cada dia mais”
“Eu sou meu cargo”
Todos somos treinados a sermos leais ao cargo que ocupamos - tanto que confundimos com nossa identidade. Quando se pergunta a uma pessoa em que ela trabalha, ela geralmente descreve a tarefa que executa no seu dia-a-dia, e não o objetivo maior da empresa em que ela trabalha. A maioria das pessoas se vê dentro de um “sistema” sobre o qual elas têm pouca ou nenhuma influência e, consequentemente, consideram sua responsabilidade limitada à área de sua função básica.
“ Recentemente, uma indústria automobilística de Detroit desmontou um automóvel japonês para descobrir como eles conseguiam produzir um veículo com extraordinária precisão e confiabilidade a um custo mais baixo. Constatou-se, por exemplo, que o mesmo modelo de parafuso era usado em três lugares diferentes do bloco do motor, cada um deles prendendo um componente diferente. No motor do carro americano eram usados três modelos diferentes de parafusos, o que exigia o uso de três chaves diferentes e três estoques de parafusos diferentes - tornando a montagem mais demorada e mais onerosa. Por que os americanos usavam parafusos diferentes? Porque o departamento de projetos era composto por três grupos de engenheiros, cada um responsável “apenas pelos seus componentes”. Os japoneses tinham uma única área de projetos responsável pela montagem do motor inteiro, e provavelmente mais alguma coisa. A ironia é que cada um dos grupos de engenheiros americanos achava que o motor era bom porque as peças e o parafuso dele funcionava bem.”
Quando os membros de uma organização concentram-se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quanto quando todas as funções atuam em conjunto. Além do mais, quando os resultados são decepcionantes, é muito difícil saber a razão. Tudo que se pode fazer é presumir que alguém “fez uma besteira”.
Sempre me perguntei quem sou eu? Hoje, descobri que eu sou eu, eu sou seu raio de luz, eu sou sua vida, sou amor, sou divertimento, sou feliz por toda a vida. Para muitas pesoas eu sou eu, eu sou legl eu sou inteligente, eu sou mais eu.PAra meus amigos eu sou eu, eu sou acolhedor, tenho o ombro a mostra para quem quiser ficar, tenho a mania de conversar, eu sou eu.
Eu sou um grande curioso sobre tudo que diz respeito ao comportamento humano. O assunto me interessa bastante — não chega a ser um hobby, pois como dizia o velho George Carlin: hobby’s custam dinheiro, interesses são de graça. E não pense que eu mencionei o genial comediante americano somente por falta de um jeito criativo de começar o texto; menciono o falecido Carlin simplesmente por ter ficado enjoado com um vídeo que vi recentemente, estrelado pelo pastor americano Fred Phelps. Segundo consta em dos seus longos e tediosos sermões, divulgado em um dos tantos canais conservadores americanos: George Carlin está no inferno.
Carlin, uma lenda do stand-up comedy americano, dedicou muitas de suas sátiras aos pontos nebulosos e criticáveis das grandes religiões. Foi acima de tudo um crítico feroz dos costumes americanos, não tendo deixado passar em branco nenhum dos outros grandes temas polêmicos, como racismo, consumismo, e o avanço do comportamento politicamente correto no cotidiano americano. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso no resto do mundo; suas sátiras eram universais.
Ao assistir o vídeo onde o pastor Fred Phelps, afirma de forma muito contundente, que George Carlin está e estará eternamente no inferno agonizando por seus pecados, não pude deixar de ficar um pouco intrigado.
Primeiro por não acreditar no inferno, segundo por saber que o próprio Carlin também não, e que o pastor Phelps sabia das convicções de Carlin quando gravou seu vídeo. O que me causou uma dúvida: o que o pastor Phelps ganharia ao ficar gritando pra todos os ventos que George Carlin estaria eternamente no inferno?
Para ajudar na argumentação, vamos por alguns instantes conceder a proposição de que o inferno exista. O que um cristão poderia ganhar ao se vangloriar de um destino tão trágico, e eterno? Soberba não é mais um pecado capital? E o que é a soberba senão “o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.”?
No instante em que o Pastor Phelps se coloca em um lugar superior ao de George Carlin, e de todos os ateus, agnósticos, e não cristãos em geral, será que ele não caminha em direção ao mesmo inferno por sua soberba? Se o pastor não for direto para o inferno por causa dessa afirmação, será que ele não estaria pelo menos garantindo uma temporada prolongada no purgatório? Pra dizer a verdade, eu não sei dizer qual dos dois lugares o pastor iria depois de sua morte — e vamos admitir, com tantas mudanças nas regras pra se entrar no purgatório ou no inferno, fica difícil saber com certeza…
Deve-se, claro, levar em conta que racionalização nunca foi o ponto forte de nenhuma religião. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra isso. Acho tremendamente divertido observar adultos discutirem aos gritos sobre qual deus é melhor que o outro. Mas, infelizmente os radicais religiosos não pensam como eu. Por que não ignorar, ou pelo menos respeitar a decisão pessoal de alguém ir para o inferno. Vamos considerar uma coisa: e se eu acreditasse na existência do paraíso, e ainda assim quisesse ir pro inferno? Não seria um direito meu? O que houve com o livre arbítrio? O criador onipotente e onipresente — se ele de fato existisse — não concedeu a todos o livre arbítrio pela lógica cristã? E se o criador supremo dessa bodega, respeita minha decisão ou opinião pessoal, por que os cristãos conservadores não podem fazer o mesmo?
Se eu quisesse abortar uma criança e condenar minha existência às chamas eternas, isso não seria um direito meu? E se eu abortasse uma criança e realmente me arrependesse, não seria correto afirmar que de acordo com a doutrina cristã, eu estaria plenamente absolvido?
Porque algumas pessoas sentem essa necessidade de tentar forçar os outros a serem como elas? Que cumpram as leis divinas com a mesma seriedade que elas? Eu tenho lá minhas desconfianças sobre a fé dessas pessoas. Para mim, elas não acreditam no que pregam. Não de verdade. Se radicais religiosos acreditassem realmente nos valores fundamentais encontrados em qualquer uma das grandes religiões — como por exemplo, fraternidade e perdão — eles perdoariam as supostas falhas encontradas em qualquer ser humano, ao invés de se sentirem felizes pela condenação de um pecador ao inferno. Se examinarmos ou julgarmos a vida de qualquer pessoa cuidadosamente de acordo com as leis bíblicas, o veredicto seria bem claro: o céu não vai sofrer problemas de super-lotação, enquanto o inferno e o purgatório teriam que arrumar novas maneiras de estocar pessoas…
Há quem pense que esse fanatismo conservador é um privilégio de países mais conservadores como os EUA, lamento informar que por aqui não falta gente do mesmo calibre. Podemos a qualquer momento acompanhar os R.R Soares da vida pregando descaradamente a favor da homofobia; podemos flagrar alguns bicadores de santa gritando em um ou dois canais de TV durante as madrugadas, e podemos facilmente encontrar uma horda de pessoas dispostas a contestar a teoria evolucionista de Darwin baseando-se única e exclusivamente em palpites e conjecturas filosóficas.
Estima-se que mais de 200 senadores estejam ligados à chamada bancada da fé, sem contar os diversos lobistas conservadores que impedem o debate público sobre assuntos mais variados, como a descriminalização do aborto, e a criminalização da homofobia. Não é muito exagero afirmar que ainda hoje, o conceito de estado laico seja algo inatacado por superstições.
Mas porque a ala conservadora é tão ativamente contra o debate, sem deixar brechas para outras opiniões? Se a ala conservadora do país está tão convencida de sua própria certeza, por que não tentar debater o assunto racionalmente? Existem diversos argumentos válidos contra o aborto — eu só nunca ouvi um que me convencesse… talvez por nunca ter visto um debate público e aberto sobre o assunto. Também nunca ouvi um argumento racional que me convencesse que alguém é pior do que eu por suas opções sexuais ou religiosas.
Se querer debater abertamente estas questões, ou discordar e satirizar opções que não parecem razoáveis garante um lugar no inferno, surgem mais duas dúvidas: será que o George Carlin vai estar se apresentando no inferno? E se este for o caso, qual a fila que entro para a danação eterna?
Não vá pensando que pode me usar e me jogar fora, eu sou um ser humano, eu sinto tanto quanto você, choro tanto quanto você, sofro tanto quanto você então que direito você tem de desprezar meus sentimentos?
Eu sou do tipo que fico imaginado muitas coisas. Que para alguns são bobeiras e para outros idiotice. Mas que para mim podem estar acontecendo.
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