O novo

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Todo fim é um novo começo, a gente só não sabe disso naquele momento

Sobre o amor.

Quando nasce um amor novo, é difícil resistir à tentação de alimentá-lo só com a presença. Mas é preciso deixar o amor respirar. Se você colocar uma flor bem bonita dentro de uma redoma, com medo que o vento e o tempo levem sua beleza, manterá por muito pouco tempo o que dela é bonito.

O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar.

Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.

Dessas pequenas vitórias se faz a alegria de amar e ser amado. Descobrir no olhar do outro que você foi escolhido de novo. E de novo, mais uma vez.

Também aprendi que o amor interrompido em seu auge permanece bonito para sempre. O que pode ser muito doído ou pode ser um presente. Depende de como a gente quer guardar. Depende de como a gente quer seguir.

O amor é feito de falta, filho. Mas aí mora um perigo: adorar mais a falta que o próprio amor. Posso cometer esse erro diante de quem amo ou diante da própria falta. E aí quem passa a faltar sou eu mesma.

O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje.

Por isso, ao ver a ida do seu pai, meu coração deu um nó. Como continuar minha caminhada, como não olhar para trás, se vinha de lá a nova presença, o novo amor?

Você é feito do amor de ontem, cresce amor de hoje e vai ser amor de amanhã. Você me trouxe a alegria de continuar amando o seu pai. Aquele que conheci, com quem vivi cada hoje com intensidade e delicadeza. Aquele por quem lutei, com quem briguei. Aquele que me transformou e que se deixou transformar por meu amor.

Você e ele, juntos, me trouxeram o milagre de continuar amando a mim mesma.

A falta do seu pai doeu ontem e dói ainda hoje. Mas não é a mesma dor. Com esse amor, tento transformar a dor de hoje em uma dor diferente amanhã.

O que aprendi sobre o amor é que ele deve estar sempre distraído. Mas quando falta o objeto do amor é o contrário: melhor não se distrair nunca.

O que aprendi sobre o amor - e isso aprendi sobre o amor a mim mesma - é que ele exige de mim, todos os dias, um esforço. Um exercício diário do qual não posso abrir mão.

É como estar num mar profundo, sem barco ou bóia. Não posso simplesmente boiar. Posso relaxar um pouco, mas logo retomo o nado. Não posso boiar, não posso, não posso. A onda pode me levar.

Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.

Edson Marques

Nota: Trecho adaptado do poema pertencente a Edson Marques. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector.

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E ninguém no mundo vai fazer eu me sentir de novo assim

Coração de mulher fútil é igual cela de cadeia. Tem sempre um vagabundo novo.

A possibilidade de um novo recomeço sempre renova a esperança. E às vezes o renascimento ajuda a clarear a visão dos acontecimentos.

Férias! Porque o novo amor já tenho, e o porre foi ontem. Foda ta essa ressaca longe do amor.

Ei pai, olhe para mim
Pense de novo e converse comigo
Eu cresci de acordo com seus planos ?
Você acha que eu estou perdendo meu tempo
fazendo as coisas que eu quero fazer ?
Mas dói quando você desaprova tudo
E agora eu dou duro para ser bem sucedido
Eu só quero te deixar orgulhoso
Eu nunca vou ser bom o bastante para você
Eu não posso fingir que eu estou bem
E você não pode me mudar

Porque nós perdemos tudo que temos
Nada dura pra sempre
Desculpe,
eu não posso ser perfeito
Agora é tarde demais,
e nós não podemos voltar atrás
Desculpe-me
eu não posso ser perfeito

Eu tento não pensar
Sobre a dor que eu sinto por dentro
Você sabia que era meu herói ?!
Todos os dias que você passou comigo
Agora parecem tão distantes
E parece que você não se importa mais

E agora eu dou duro para ser bem sucedido
Eu só quero te deixar orgulhoso
Eu nunca vou ser bom o bastante para você
Eu não posso suportar outra briga
E nada está bem

Nada vai mudar as coisas que você disse
Nada vai fazer isto ficar bem de novo
Por favor, não vire as costas
Não consigo acreditar que é difícil
só falar com você
Mas você não entende

As almas quando se amam nem a morte as intimida, regressam a berço novo,e encontram-se noutra vida.

"Acreditar é seguir em frente sempre esperando um
novo dia"

Encontro DEUS no raiar do sol de um novo dia
Encontro DEUS na escuridão que se aproxima
Encontro DEUS nos meus planos do dia-dia
Encontro DEUS nas decepções da vida
Encontro DEUS nas decisões que tomo
Encontro DEUS quando não a mais saída
Encontrando ele em tudo e nele tudo encontrando
Encontro DEUS quando ele me encontra
E assim vamos vivendo, nos encontrando todo dia

CAMALEÃO IN VITRO

Sou um verdadeiro investigador de mim mesmo
Cada dia descubro algo novo em mim
Creio que meu “eu” atual é um retrato em branco e preto, ou às vezes em tons de sépia e o meu passado é um retrato colorido, cujos tons se avivam no decorrer do tempo.

Nos espelhos da vida já me vi de tantas formas...
Me vi bonito, feio, inteligente, ignorante, criativo, ocioso, atencioso, disperso, amável, insuportável...
Tanto me vi que enjoei.
Posso ser tudo, como também posso não ser nada, mas nessa vida cheia de imagens ilusórias e utópicas a única conclusão a que posso chegar é que eu sou e sempre serei apenas o reflexo daqueles que me observam.

É de novo você quem me procura
e é você quem me surge, como que,
entendendo de longe esta amargura,
sente a falta que sinto de você.

Você chega silente e ninguém vê,
e às minhas ânsias logo se misturam,
fixando-se em mim, feito ternura,
na hora em que preciso de você.

Você me foge, às vezes, se esconde
no tempo em que a procuro não sei onde,
você desaparece, ninguém vê.

Mas, derepente, volta a ser presença
e vai entrando sem pedir licença
na hora em que preciso de você.

"Você esqueceu."

É, tá doendo de novo. Andei olhando umas fotos suas, confesso. E tá doendo. Tem aquela água quente cortante caindo e molhando meu rosto. De novo. Por você, de novo. As palavras me fogem nessas horas, porque tudo o que era pra ser dito, já foi dito. As suas palavras mordazes ainda estão cravadas nas minhas costas. E tá doendo. Tenho essas pessoas, grandes amigos, que me repassam forças e momentos de alegria extrema, e eu tenho essa força e essa alegria, cada dia da minha vida, só que uma simples foto sua é capaz de me quebrar inteira por dentro e pôr toda essa força à prova. Você se esqueceu e eu volto a viver minha vida, que eu valorizo mais do que eu mesma, normalmente. Parece tudo tão simples, não? Eu desisto, você também. Eu desapareço, você também. Ponto, fim, the end. Mas não é. Não é assim. Aprendi a socar qualquer sentimento que dói em mim bem no fundo da minha alma e esquecer por dias, semanas e meses, coisas inesquecíveis. Mas é que esses sentimentos, às vezes vêm à tona. Eu prometi estar do teu lado, você também prometeu. Você me mata dentro de você e eu cumpro minha promessa. Mesmo que eu mude meus pensamentos a cada manhã. Mesmo que hoje eu sinta e amanhã te odeie. Mesmo que seja atrás da cortina...

Tente de novo. Falhe de novo. Falhe melhor.

Saudade... doce poema
que ninguém entendeu.
Vontade de ter de novo
aquilo que se perdeu.

Desguia, entra noutra, arruma um namorado novo, gatinho sem problemas, que dê cama & carinho. E simples e gostoso. Por que não?

O fim significa também um novo recomeço. Uma história termina, para outra começar.

Basta que eu me permita. Que eu queira, e eu quero sim Deus, tudo de novo, ainda correndo todos os riscos de não saber administrar as doses, nem compreender a posologia de forma, ignorar todas as contra-indicações como hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, mesmo assim arriscar a se perder, e ir perdendo, e ao encontrar ir se encontrando, outra e mais outra vez. Não quero criar expectativas quanto ao que me espera, cansei de ilusões. Quero a plenitude daquilo que ainda não sei. Quero o inesperado batendo à minha porta. Algo bom, na fé! Não importa o que, só que seja bom.

Deixar que as coisas morram e abram espaço para o novo. Aceitar o intervalo da travessia, em que as coisas não têm mais a forma antiga nem ainda a forma nova. O tempo da crisálida: nem mais lagarta nem vôo ainda. Respeitar a cadência natural das gestações.