O maior Gesto de Amor

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É sempre nos meus pulos o limite
É sempre nos meus lábios a estampilha
É sempre no meu não aquele trauma.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: in Enterrados Vivos

Da vida na se leva! Somente a vida que levamos!

Na liderança de um sentimento com poder de sedução, desejos provocantes invadem corações que "aos extremos do amor" entram em delírios extasiantes inexplicáveis.

entrando em tua alma ,começo a procurar,desesperadamente
uma coisa qualquer que não quero encontrar.

"Cada nota musical é um movimento que você dança como aquele instrumento!
Sinta a vibe naquele ritmo que pode até ser esquisito
mas é a batida que me deixa na alta estima!"

A plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo.

Aquele que prega a palavra de Jesus e não a segue. Não acredita nele.

Pátria minha

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.

Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias, pátria minha
Tão pobrinha!

Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!

Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.

Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...

Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!

Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.

Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.

Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamen
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!

Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade me vem de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.

Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.

Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama…
Vinicius de Moraes."

Vinicius de Moraes
Antologia Poética

Ouça seu coração, querida, e, por favor, procure não dar demasiada importância às coisas.

A bênção, Bahia

Olorô, Bahia
Nós viemos pedir sua bênção, saravá!
Hepa hê, meu guia
Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!

Nanã Borokô fazer um Bulandê
Efó, caruru e aluá
Pimenta bastante pra fazer sofrer
Bastante mulata para amar

Fazer juntó
Meu guia, hê
Seu guia, hê
Bahia!

Saravá, senhora
Nossa mãe foi-se embora pra sempre do Afojá
A rainha agora
É Oxum, é a mãe Menininha do Gantois

Pedir à mãe Olga do Alakêto, hê
Chamar Inhansã para dançar
Xangô, rei Xangô, Kabueci-elê
Meu pai! Oxalá, hepa babá!

A bênção, mãe
Senhora mãe
Menina mãe
Rainha!

Olorô, Bahia
Nós viemos pedir sua bênção, saravá!
Hepa hê, meu guia
Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!

e foi no caminho de volta para casa, sem você
que eu percebi que aquele já não era mais o nosso caminho.

O que é a timidez,se não a falta de atitude individual, quando o terreno em que estamos, não nos agrada, ou, as pessoas que estão nele inseridas não nos dão o sentimento de segurança para falar o que queremos?

Feliz Páscoa!
Celebre a vida nova e realize novos sonhos. Construa esperanças para novos projetos, com pés firmes rumo ao novo tempo. Viva a cada dia uma nova ressurreição, deixando o homem velho morrer e dando oportunidade para esvaziarmos o sepulcro e construir morada para o homem novo.

A princípio foi esse olhar um simples encontro; mas, dentro de alguns instantes, era alguma coisa mais. Era a primeira revelação, tácita mas consciente, do sentimento que os ligava. Nenhum deles procurara esse contato de suas almas, mas nenhum fugiu. O que eles disseram um ao outro, com os simples olhos, não se escreve no papel, não se pode repetir ao ouvido; confissão misteriosa e secreta, feita de um a outro coração, que só ao Céu cabia ouvir, porque não eram vozes da Terra, nem para a Terra as diziam eles. As mãos, de impulso próprio, uniram-se como os olhares; nenhuma vergonha, nenhum receio, nenhuma consideração deteve essa fusão de duas criaturas nascidas para formar uma existência única.

Machado de Assis
Helena (1876).

Muitas vezes quis dizer-lhe o que sentia, mas as palavras tinham medo e ficavam no coração.

Machado de Assis
Obra Completa, Machado de Assis, vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Nota: Trecho do conto A desejada das gentes.

...Mais

É certo que receava perder Capitu, se lhe morressem as esperanças todas, mas doía-me vê-la padecer.

Machado de Assis
Dom Casmurro

Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer.

Nunca despreze alguém pela aparência. Às vezes, as pessoas são melhores do que você imagina. Não importa se têm algum defeito, afinal, ninguém é perfeito. E quando essa pessoa cansar de ouvir você, será que não será tarde demais para se perguntar: Eu fiz a coisa certa?.

Sou muito grato,
Ó, Deus, por nascer
Em uma época
A qual não sou privado...
De obter e me enriquecer
De conhecimento.

O menino ia no mato
e a onça comeu ele.
Depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino
e ele foi contar para a mãe.
A mãe disse: mas a onça comeu você, como é que o caminhão passou por dentro do seu corpo?
É que o caminhão só passou renteando o meu corpo e eu desviei depressa.
Olha mãe, eu só queria inventar uma poesia.
Eu não preciso de fazer razão.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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