O Homem mais Apaixonado do Mundo

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O homem é a criatura que não pode sair de si, que só conhece os outros em si, e, dizendo o contrário, mente.

Um chefe é um homem que precisa dos outros.

Saber ser supersticioso ainda é uma das artes que, realizadas a auge, marcam o homem superior.

Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um autorretrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade.

Creio que o homem sonha unicamente para não deixar de ver; pode acontecer que um dia jorre a luz interior em nós e nenhuma outra nos será mais necessária.

Os sentimentos não devem ser lógicos. Perigoso é o homem que racionaliza suas emoções.

É a vontade que faz o homem grande ou pequeno.

O homem é absurdo por aquilo que busca, grande por aquilo que encontra.

Um homem não é infeliz porque tem ambições, mas porque elas o devoram.

O homem nasceu para viver e não para se preparar para viver.

Boris Pasternak
Doutor Jivago

O homem, com suas nobres qualidades, ainda carrega no corpo a marca indelével de sua origem modesta.

O homem fala sobre o que sabe, a mulher sobre aquilo que gostaria.

Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais? Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?

Como a luz numa masmorra faz visível todo o seu horror, assim a sabedoria manifesta ao homem todos os defeitos e imperfeições da sua natureza.

O sentimento da vingança é tão agradável, que muitas vezes o homem deseja ser ofendido para se poder vingar, e não falo apenas de um inimigo habitual, mas de uma pessoa indiferente, ou até mesmo, sobretudo em alguns momentos de humor negro, de um amigo.

A grandeza do homem está em ele se reconhecer como miserável. Uma árvore não se dá conta da sua miséria.

O homem que age não sofre.

Um homem sem propósito é como um navio sem leme.

O homem, essa criatura que aspira ao equilíbrio, compensa o peso do mal com que lhe partem a espinha, com a massa do seu ódio.

Milan Kundera
A brincadeira (1967).

A miséria habitua o homem a estranhos companheiros de cama.