O Homem Errado Luis Fermando Verissimo

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A solidão do homem não faz parte da ceia de Natal, porém poderá acertar e corrigir as trilhas já percorridas, aperfeiçoando uma nova maneira de ser.

O homem sensato saboreia com simplicidade o sabor de suas vitórias; e degusta com resignação e paciência o amargor de suas derrotas, pois sabe que tudo é passageiro.

Homem, imperfeição passageira. Terra, símbolo pálido de seu criador. Alma, coisa intangível a debater-se fadigada em busca de libertação nos braços acolhedores de Deus.

Na busca desesperada de ter, o homem esquece de ser.

A mulher peca por voltar toda
sua atenção ao homem.
O homem peca por voltar-se unicamente
para si.

O homem é o mais sábio dos animais, porém, é igualmente o mais estúpido.

A vida [na cidade] é melhor para as pessoas infelizes. Na cidade, um homem pode viver cem anos e nem perceber que já morreu e apodreceu há muito.

Será que dá para você ser menos idiota e mais homem, pelo menos uma vez na tua vida? Tá na hora do moleque crescer! Chega de viver brincando com o coração dos outros, pois uma hora você vai encontrar alguém que massacre o teu até sufocá-lo. #Aqui se faz, aqui se paga.

A plenitude de um homem não se restringe apenas ao seu estado físico, mas ao seu estado de espirito.
Obrigado Stephen Hawking por nós mostrar que isso é possível!

Se o teu homem é um feiticeiro, tens de te tornar bruxa.

⁠ESCOLA

Escola é a fonte do conhecimento.
Prepara o homem e a mulher,
pro mundo descarado lá fora.
Notas, são apenas números.
O aprendizado está na força de cada um.
Tirar dez, nem sempre é o melhor resultado.
O melhor é você saber que não depende de números,
para mudar o mundo e espandir seu conhecimento.
Escola é casa, cultura, ensentivo e mais,
é a vida.
Valorize quanto tem tempo.

A Meditação do Cigarro (Osho)

"Um homem veio a mim. Ele sofria do vício de fumar há trinta anos; ele estava doente e os médicos disseram: “Você nunca ficará bom se não parar de fumar.” Ele era um fumante crônico e não conseguia parar. Mas ele tentou, tentou arduamente e sofreu muito tentando. Conseguia por um ou dois dias, mas então a necessidade de fumar vinha tão forte que simplesmente o vencia. Novamente ele caía no mesmo esquema.

Por causa disso, ele perdeu toda a autoconfiança; sabia que não podia fazer nem essa pequena coisa: parar de fumar. Ele se desvalorizou diante de si mesmo; considerava-se a pessoa mais sem valor do mundo. Não tinha mais respeito por si mesmo. E assim, ele veio a mim.

Ele disse: “O que posso fazer? Como posso parar de fumar?” Eu lhe disse: “Você tem que entender. Agora, fumar não é apenas uma questão de decisão. É algo que já entrou no seu mundo de hábitos; já se enraizou.

Trinta anos é um longo tempo. Esse hábito tem raízes no seu corpo, na sua química, espalhou-se em você. Não é mais apenas uma questão de decidir com a cabeça; sua cabeça não pode fazer nada. Ela é impotente; pode começar coisas, mas não pode pará-las facilmente. Uma vez que você começou e praticou por tanto tempo, você é um grande iogue – trinta anos de prática em fumar! Já se tornou automático; você tem que desautomatizar isso.” Ele perguntou: “O que você quer dizer por desautomatizar?”
É nisto que consiste toda a meditação: na desautomatização.

Eu lhe disse: “Faça uma coisa: esqueça tudo sobre parar de fumar. Não há necessidade. Por trinta anos você fumou e viveu; é claro que foi um sofrimento, mas você se acostumou a ele também. E o que importa se você morrer algumas horas antes do que morreria sem fumar? O que você vai fazer aqui? O que você fez? Então, qual a importância em morrer na segunda, na terça ou no domingo, neste ou naquele ano – que importa?”
Ele disse: “Sim, isso é verdade; não importa”.

Então eu disse: “Esqueça tudo sobre parar de fumar; não vamos parar absolutamente. Ou melhor, vamos compreender isso. Assim, da próxima vez, faça do fumar uma meditação”.

Ele disse: “Do fumar uma meditação?” Eu disse: “Sim. Se as pessoas zen podem fazer do beber chá uma meditação, uma cerimônia, por que não com o cigarro? Fumar também pode ser uma bela meditação”.

Ele ficou impressionado e disse: “O que você está dizendo? Meditação? Conte-me – nem posso esperar!”

Então dei a meditação para ele: “Faça uma coisa. Quando pegar o maço de cigarros do seu bolso, pegue-o bem lentamente. Curta, não há pressa. Fique consciente, alerta, atento; pegue lentamente com atenção total.

Então, tire um cigarro do maço com toda a atenção, lentamente, não da velha maneira apressada, inconsciente, mecânica. Depois, comece a bater o cigarro no maço, atentamente. Escute o som, como fazem as pessoas zen quando o samovar começa a cantar e o chá começa a ferver… e o aroma… Então cheire o cigarro e sinta sua beleza…”

O homem disse: “O que você está dizendo? A beleza?”

“Sim, ele é belo. O tabaco é tão divino quanto qualquer outra coisa. Cheire-o; é o cheiro de Deus”.

O homem ficou um pouco surpreso: “O que! Você está brincando?”
“Não, não estou brincando. Mesmo quando brinco, não brinco. Sou muito sério.”

Então, ponha o cigarro na boca, com toda a atenção, e acenda-o. Curta cada ato, cada pequeno ato e divida-o em muitos pequenos atos para que você possa tornar-se o mais alerta possível.

Dê a primeira tragada: Deus em forma de fumaça. Os hindus dizem, “Annam Brahm” – “Comida é Deus”. Por que não a fumaça? Tudo é Deus. Encha profundamente seus pulmões – isto é pranayam. Estou lhe dando uma nova ioga para um novo tempo! Depois, solte a fumaça, relaxe; dê outra tragada – e faça tudo bem devagar…

Se você puder fazer isso. ficará surpreso; logo verá toda a estupidez disso. Não porque os outros estão lhe dizendo que é estúpido, que é ruim. Você o verá; e não apenas intelectualmente, mas a partir de seu ser total; será uma visão da sua totalidade. E então, um dia, se o vício desaparecer, desapareceu; se continuar, continuou. Você não tem que se preocupar com isso.”

Depois de três meses, o homem voltou e disse: “Ele desapareceu!”
“Agora, eu disse, tente isso com outras coisas também”.
Este é o segredo, o segredo: desautomatizar. Andando, ande devagar, atentamente. Olhando, olhe cuidadosamente e você verá que as árvores estão mais verdes do que nunca e as rosas estão mais rosas do que nunca. Escute! Alguém está falando, sussurrando: ouça atentamente. Quando você falar, fale atentamente. Deixe que toda a sua atividade de despertar torne-se desautomatizada."

(...) Eu sou um homem ridículo. No momento dizem que estou louco. Seria um título excelente, se para eles eu não permanecesse nada mais que ridículo. Mas de ora em diante eu não me zango mais, todo mundo é assas e gentil pra comigo, mesmo quando caçoa de mim, e, dir-se-ia, mas gentil ainda naquele momento. Eu riria de bom grado com eles, não tanto de mim mesmo quanto para lhes ser agradável, se não sentisse tal tristeza ao contemplá-los.

Fiódor Dostoiévski
O Sonho de um Homem Ridículo

O homem vive por aquele punhado de água que escorre pelos dedos. Mas àqueles que seguem a Jesus Cristo vivem para aquela expansão infindável de mar.

Não conheço nenhum fato mais animador do que a incontestável capacidade do homem de elevar sua vida pelo esforço consciente.

O casamento é a união de um homem e uma mulher inseguros que procutam na exclusividade constituida refúgio para a falta de imaginação.

Homem que é homem, sabe como tratar uma mulher.
Não pensa só nele, e não quer levar apenas para o motel. Leva para dar uma volta num teatro, numa praia, num shopping, ou até em uma festinha.
Ele pensa em fazê-la feliz, em ser uma ótima companhia, e até mesmo em levar para lugares tranquilos, onde possam estar sozinhos e felizes somente com a companhia, um do outro.

O homem que conserva a fé no passado não se assusta com o futuro.

A maior luta de um homem é aquela que ele luta consigo mesmo.

⁠Sabemos, para nosso orgulho, que o homem, por constituição, é um animal religioso; que o ateísmo é contrário não apenas à nossa razão, mas também aos nossos instintos, não podendo prevalecer por muito tempo.

Edmund Burke
Reflexões sobre a revolução na França. São Paulo: Edipro, 2019.