O Homem Errado Luis Fermando Verissimo
Olha as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida.
As estrelas eram um símbolo de pureza, qualquer coisa intangível que a mão dos homens ainda não conseguira poluir.
As criaturas que chafurdavam na lama podiam salvar-se se ainda tivessem olhos para ver as estrelas.
Naquela noite ele precisava de estrelas, de muitas estrelas, para se convencer de que havia esperança no mundo.
Louco pra te amar
Tudo aconteceu em uma fração de segundos...
Você virou a estrela que ilumina o meu mundo...
Sempre fui assim...
E não vou mudar,
Um garoto apaixonado, louco pra te amar...
Yeah
Yeah
Yeah...
Eu durmo e acordo com você na minha mente...
De onde vem está paixao que surgiu tão derrepente?
Hum
Dois
Três
Yeah
Yeah
Yeah
Estou te amando, mais uma vez...
Yeah
Yeah
Yeah
Que confusão...
Não implica com o meu cabelo.
Porque hoje eu não estou boa não.
Faz o que quér de mim...
Depois diz que foi sempre assim...
Bota um cílios, da um retoque na maquiagem...
Uma sombra discreta e um brilho labial...
Estou pronta, querido e espero sinceramente, que o meu vestido de gala, combine com a ocasião...
Que confusão...
Yeahhhhhhhh
Que confusão...
Uuuuhuuuuuu...
Que confusão...
Yeahhhhhhhh...
Escola, família e comunidade: a tríade para o futuro
O escritor argentino Jorge Luis Borges costumava dizer que o maior acontecimento de sua vida foi a biblioteca de seu pai que o conduziu às veredas fascinantes da existência real e onírica. Já o cantor, compositor e escritor brasileiro Chico Buarque - filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda - também teve sua história profundamente ligada ao gosto pela leitura, adquirido desde a infância. O autor de clássicos como A Banda, Construção e Cálice afirma que, já na adolescência, era impossível não ceder aos encantos daquelas obras tão convidativas que lotavam as prateleiras de sua casa a ponto de impedir a abertura de algumas janelas. Para arrematar, temos a declaração reveladora da escritora Hilda Hilst, quando se lembra da influência de seu pai - o poeta, jornalista e fazendeiro Apolônio de Almeida Prado Hilst - na sua vida e na sua carreira: "Meu pai foi a razão de eu ter me tornado escritora (...). E eu tentei fazer uma obra muito boa para que ele pudesse ter orgulho de mim." Como vimos - nesse paradoxal pequeno/grande universo recolhido apenas da seara das letras e das músicas e que faz referência somente à influência paterna - a participação, o incentivo e o exemplo da família na formação emocional e intelectual dos indivíduos é, muito mais do que um dever, uma ação fundamental. Mesmo nos lares cujos pais, mães, tios e avós não têm uma formação educacional regular, nem condições financeiras para adquirir livros, é importante que haja, sobretudo, a transmissão do amor pelo saber, pelo conhecimento, pela educação e, é claro, pela escola. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Educação, está atento a essa necessidade de intensificar a integração entre os alunos da rede estadual de ensino e as suas famílias, ampliando esse vínculo por intermédio da escola e da comunidade. Cremos que as instituições públicas educacionais possam ser a porta de entrada para o novo tempo com o qual têm sonhado gerações sucessivas. Um tempo em que a escola seja um centro de luz capaz de irradiar o gosto pelo aprendizado constante, pelo esporte e, por que não, pelo lazer, uma combinação infalível para a construção de uma nação realmente soberana, fruto de uma experiência educativa lúdica, afetuosa e responsável. Uma nação capaz de exercer plenamente a sua cidadania. Por isso, com planejamento, entusiasmo, criatividade e o auxílio precioso de numerosos profissionais, parceiros e voluntários desenvolvemos o Programa Escola da Família, que está colocando em prática uma iniciativa inédita: abrir as mais de seis mil escolas da rede nos fins de semana, para a convivência familiar e comunitária. Neste sábado, domingo e em todos os fins de semana do ano, colocaremos à disposição dos seis milhões de alunos dos Ensino Fundamental e Médio, de suas famílias, amigos e vizinhos as praças esportivas, as áreas de lazer e os ambientes escolares em todos os municípios paulistas. Todos terão acesso a uma programação variada que inclui atividades artísticas, culturais, esportivas e recreativas, além de oficinas profissionalizantes. Atividades decididas em conjunto com os moradores do entorno da escola, respeitando os usos e os costumes locais. Para tanto, temos parcerias importantes, como a da Unesco, a do Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário e também do Instituto Ayrton Senna, que é, desde o início, responsável pela capacitação dos educadores, universitários e voluntários envolvidos no programa. Contamos, ainda, com a participação das Associações de Pais e Mestres (APMs). Aos universitários que se inscreveram no programa, a Secretaria de Estado da Educação está oferecendo 25 mil bolsas de estudo. Cada bolsa vale metade das mensalidades, até um teto máximo de R$ 267,00. O valor restante será complementado pelas instituições de ensino onde estudam. Assim, os selecionados, que necessariamente precisam ter cursado o Ensino Médio na escola pública, terão 100% das respectivas mensalidades cobertas. Em troca, trabalharão nas escolas aos sábados e domingos como monitores. O sonho do acesso à universidade e o sonho da escola-cidadã ocorrendo de forma simultânea. O Programa Escola da Família é um convite para que sejamos mais do que executores, corresponsáveis pela construção desse novo modelo educacional. Um modelo capaz de originar, com a ajuda e o incentivo das famílias e comunidades, novos autores extraordinários... Não somente de livros e de canções deslumbrantes, mas, sobretudo, de novos amanhãs que sejam tão harmônicos quanto bem escritos. Amanhãs que receberão a contribuição valiosa da esfera da ficção e da criação artística, mas, que serão, para a nossa alegria, muito mais reais e palpáveis.
VIDA... Magno... (São Luis/MA)
Te amei...
mais do que a mim mesma...
Te amei...
acima de todos os credos e conceitos...
Te amei...
ao transcender o topo da supremacia...
Te amei...
amor incondicional, sem princípio nem final...
Te amei...
sem preconceitos, normas ou direitos...
Te amei...
com toda a sabedoria do universo...
Te amei...
com a insanidade lúcida dos amantes...
Te amei...
ao encontrar-te nos meus versos...
Te amei...
como o poeta ama a poesia...
Te amei...
vislumbrando a primavera em cada estação...
Te amei...
fiz de ti meu pergaminho e religião...
Te amei...
nos avessos dos defeitos onde repousa a essência...
Te amei...
a cada nascer e pôr do sol...
Te amei...
vivendo os vendavais esperando a bonança...
Te amei...
no silêncio de tuas respostas...
Te amei...
na realidade transitória perpetuando nossa história...
Te amei...
nas lágrimas vertidas que a alma revigora...
Te amei...
durante o sofrimento que valeu a pena ter sofrido...
Te amei...
quando te achei ao te achares perdido...
Te amei... E te amarei para sempre... Muito além do que for permitido...
19/julho/2010
VIDA...Carlos Magno... (São Luis/MA)
Na dor aprendi... Que seja lá o que for – especialmente uma relação que se acabou – solte, desapegue, deixe ir embora... Abra seu coração e sinta sair de dentro de você as culpas, os erros, as regras não cumpridas, o que fez sem querer fazer, e o que não fez querendo fazer... Enfim, tudo que já não serve mais, que acabou, que já foi! E de agora em diante, que o passado seja apenas aprendizado; experiências que tornam você mais amadurecida, menos iludida, mais autêntica, menos dolorida. Permita-se!!!
À queima-roupa
O amor acertou Luís na calada do ócio.
Num tiro à queima-roupa, perfurava suas vísceras até o mais longínquo espaço interno do seu peito.
O meliante, à espreita, observava-o agonizar no chão enquanto tentava desesperadamente conter a racionalidade que escorria por entre seus dedos.
Com a vista turva, o Luís ainda buscava reencontrar o responsável pelo disparo. A imagem, contudo, pairava em sua mente.
A barba afiada como uma katana, o sorriso sacana e o olhar misterioso compunham a figura emblemática do meliante inescrupuloso.
Tensão! Luís ainda tentava reerguer-se quando, em passos firmes, o atirador se aproximava do seu corpo em constante esguiche de fluidos cardíacos.
Sem qualquer resquício de piedade, recebe o golpe final:
- Te amo.
Ilha além-mar
São Luís do Maranhão, ilha de
Encantos hipnóticos.
Azulejos que lançam
Sorrisos por todo lugar.
ilha majestosa.
ilha além-mar.
És bela, linda ilha.
Tempestade na calmaria.
Mistura entre
Passado e futuro.
Presente da gente.
No bumba meu boi,
Baila com a lua cintilante
És cultura brincante!
Amo teus mistérios...
Teus segredos revelados pelos búzios.
Testemunhados pelas ondas do mar!
Ensina-me ilha
Ensina-me a viver
A sonhar
A voar nas asas
Nas asas dos sabiás!
És tombada com histórias
Lendas,
Versos,
Poesias,
Estrofes, músicas e
Rimas...
Da fonte das tuas pedras,
poetas a jorrar
Peça-me que te obedeço...
Reverências a ti, ilha prometida!
És poesia destilada.
Transbordas nas tuas margens
Histórias... paisagens
De uma ilha, além-mar.
A França foi o centro cultural da Europa muito antes das pompas de Luís XIV. Os ingleses, antes de se apoderar dos sete mares, foram os supremos fornecedores de santos e eruditos para a Igreja. A Alemanha foi o foco irradiador da Reforma e em seguida o centro intelectual do mundo -- com Kant, Hegel e Schelling -- antes mesmo de constituir-se como nação. Os EUA tinham três séculos de religião devota e de valiosa cultura literária e filosófica antes de lançar-se à aventura industrial que os elevou ao cume da prosperidade. Os escandinavos tiveram santos, filósofos e poetas antes do carvão e do aço. O poder islâmico, então, foi de alto a baixo criatura da religião -- religião que seria inconcebível se não tivesse encontrado, como legado da tradição poética, a língua poderosa e sutil em que se registraram os versículos do Corão. E não é nada alheio ao destino de espanhóis e portugueses, rapidamente afastados do centro para a periferia da História, o fato de terem alcançado o sucesso e a riqueza da noite para o dia, sem possuir uma força de iniciativa intelectual equiparável ao poder material conquistado.
OS QUATRO CICLOS - Jorge Luis Borges.
do livro O ouro dos Tigres (1972) :
Quatro são as histórias. Uma, a mais antiga, é a de uma forte cidade cercada e defendida por homens valentes. Os defensores sabem que a cidade será entregue ao ferro e ao fogo e que sua batalha é inútil; o mais famoso dos agressores, Aquiles, sabe que seu destino é morrer antes da vitória. Os séculos foram acrescentando elementos de magia. Já se disse que Helena de Tróia, pela qual os exércitos morreram, era uma bela nuvem, uma sombra; já se disse que o grande cavalo oco no qual se ocultaram os gregos era também uma aparência.
Homero não deve ter sido o primeiro poeta a referir a fábula; alguém, no século catorze, deixou esta linha que anda em minha memória: "The borgh brittened and brent to brontes and askes". Dante Gabriel Rossetti iria imaginar que a sorte de Tróia foi selada naquele instante em que Páris arde de amor por Helena; Yeats elegerá o instante em que se confundem Leda e o cisne que era um deus.
Outra, que se vincula à primeira, é a de um regresso. O de Ulisses, que, ao fim de dez anos errando por mares perigosos e demorando-se em ilhas de encantamento, volta a sua Ítaca; o das divindades do Norte que, uma vez destruída a terra, vêem-na surgir do mar, verde e lúcida, e encontram perdidas
no gramado as peças de xadrez com que antes jogaram.
A terceira história é a de uma busca. Podemos ver nela uma variante da forma anterior. Jasão e o Velocino; os trinta pássaros do persa, que cruzam montanhas e mares e vêem o rosto de seu Deus, o Simurgh, que é cada um deles e todos. No passado, todo cometimento era venturoso. Alguém roubava, no fim, as proibidas maçãs de ouro; alguém, no fim, merecia a conquista do Graal. Agora, a busca está condenada ao fracasso. O capitão Ahab dá com a baleia e a baleia o desfaz; os heróis de James ou de Kafka só podem esperar a derrota. Somos tão pobres de coragem e de fé que agora o happy-ending não passa de um mimo industrial. Não podemos acreditar no céu, mas sim no inferno.
A última história é a do sacrifício de um deus. Átis, na Frígia, se mutila e se mata; Odin, sacrificado a Odin, Ele mesmo a Si Mesmo, pende da árvore nove noites a fio, ferido com uma lança; Cristo é crucificado pelos romanos.
Quatro são as histórias. Durante o tempo que nos resta, continuaremos a narrá-las, transformadas.
Estraçalhado.
É tempo de vidraça.
Felizmente o tempo passa...
© Moacir Luís Araldi - Direitos autorais reservados.
Camarada Luís da Silva, antes da revolução você elogiava os políticos safados do interior, os prefeitos ladrões. Onde está o dinheiro que essa gente lhe deu?
(em Angústia, 1936)
ROTA NORDESTE!
A pessoa aqui é bem vinda
a cultura vem da raiz
de São Luis a Olinda
toda essa rota eu já fiz
se você não fez ainda
vem ver que terra tão linda
lugar de gente feliz.
Momento Poesia
Por Luis Claudio Serenado da Josiane
A Chuva...
Chuva boa, abençoada, pode ser garoa, pode ser pancada, as vezes vem com vento ou vem com trovoada, a chuva cai...
Cai na Serra do Mendanha, o lavrador acompanha.
A parreira ela rega, da vigor e se encarrega, do
fruto fazer brotar. E ela cai...
Cai na Estrada do Campinho, na Estrada do Moinho, cai no Encanamento, trás louvor e trás lamento, molha a Rua Aricuri, molha a Estrada doTingui, alaga a Rua Artur Rios, vai caindo sem parar!
Cai a chuva em Guaratiba,cai ali em Inhoaíba, no quintal do Comarí, no coreto do Magali, na curva do Matoso, na Estrada do Fragoso, vai caindo a molhar.
Molhando os jardins e gramados, caminhos e becos fechados, vai a chuva em seu trajeto, molhando o chão e o concreto, o meu Campo Grande a lavar!
CHOVE CHUVA,CHOVE SEM PARAR!
LCS________ENJ
Segundo Mauro Luís Iasi, "A consciência não é algo que possa ser adquirido e não é algo dado, portanto, ninguém é capaz de conscientizar ao outro".
Penso que é algo desenvolvido por uma motivação intrínseca.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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