O Homem é um ser Social
O homem capitalista, via de regra, é do tamanho de seus sonhos: pequeno e insignificante. Por isso vale pouco, e quase sempre dele sobra troco.
O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio.
Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade. O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo. Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma.
Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu. Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro. A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece o seu nome.
Feliz é o homem que enxerga uma mulher além de seios e pernas. Por mais que uma mulher seja bonita, é um ser humano com vontades e desejo, defeitos e virtudes e não um pedaço de carne. Homens, pensem nisto.
Nenhum homem é rico o bastante para comprar seu passado, nem tão pobre que precise vender seu futuro.
O dever de um homem é permanecer em pé, não ser mantido em pé pelos outros.
Daniel) - Um bom pai?
Fermín) - Sim. Como o seu. Um homem com cabeça, coração e alma. Um homem que seja capaz de escutar, guiar e respeitar uma criatura, e de não afogar nela os próprios defeitos. Alguém de quem um filho não goste apenas por ser seu pai, mas que o admire pela pessoa que é. Alguém com quem ele queira se parecer.
Ser radical é agarrar as coisas pela raiz, e a raiz para o homem é o próprio homem.
O homem morre aos poucos, de pecado em pecado, como uma galinha que engorda, de grão em grão para destino da panela, que vai ao fogo.
Sem contato com o mundo externo e com o passado, o cidadão [...] é como um homem no espaço interestelar que não tem meios de saber que direção leva para baixo ou para cima
O homem superior é afligido pelas limitações de sua capacidade; ele não está angustiado pelo fato de que os homens não reconhecem a capacidade que ele tem
Adão e Eva, eles não eram namorados e nem eram casados.
Simplesmente se amavam, o homem criou o casamento pra poder prender aquele que pensa perder.