O dia Passa Devagar
Basta um dia de divergências e desencontros para acabar com semanas de convergências e encontros.
Assim somos nós!
Hoje em dia filmar acidentes, violências, tragédias... com intuito obter o maior número de curtidas e bombar na rede social é mais importante salvar vidas.
Cada vez mais a cidadania está sendo colocada de lado em prol de um egoísmo exacerbado característico desses tempos liquidos.
Discussões triviais dos populares "bafafa" que eram resolvidas naturalmente.
Hoje em dia, geram um alavanche de processos judiciais estimulados por advogados sanguessuas de comportamentos.
Da varanda, vejo um povo com sabedoria celebrar mais um dia.
Da varanda, vejo um povo enfrentar sua sina confiando na providência divina.
Da varanda, vejo um povo com amor suportar toda dor.
Da varanda, vejo um povo com humildade aguentar toda a desigualdade.
Da varanda, vejo um povo com respeito buscar seus direitos.
Da varanda, vejo um povo não deixar a dureza do cotidiano consumir seus anos.
Da varanda , vejo um povo buscando melhoria mesmo de barriga vazia.
Da varanda, vejo um povo sem grana, morando numa cabana, cheia de crianças sem perder a esperança.
Por que comemoramos o dia da Consciência Negra e não da Consciência Humana?
Porque para escravizar por mais de 300 anos não houve consciência humana.
Simples assim!
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Não faça da empresa uma morada eterna. Um dia o proprietário do ambiente irá pedir a chave da casa de volta e irá despedir aquele que morava nela.
Lembre-se sempre; essa nossa estadia aqui é provisória. Então, aprenda o necessário para Desenvolvimento e crescimento profissional aqui, para que quando o dono da casa pedir a chave, você já tenha um rumo traçado a seguir, uma profissão a realizar em outro lugar.
"Por mais que seja bom o ambiente de trabalho, NAO SE ACOMODE!"
Escolhi sentir a falta dela de dia e durante a noite, Viver com ela em meus
sonhos, Porque em meus sonhos, Ela nunca se esqueceu de mim.
Um dia você vai lembrar do meu primeiro sorriso, Meu primeiro aperto de mão junto de você. E neste dia você vai me procurar...
Vai pesquisar meu nome nas redes sociais, mas não vou mais estar usando meus perfis. Você vai mandar uma mensagem esperando que eu visualize, Mas se passou dias e não obteve nenhuma resposta. Você vai me procurar nos lugares em que eu frequentava, mas não me encontrará.
Logo vai se perguntar onde estou... Você vai chegar em sua casa, vai deitar-se em sua cama e vai chorar, e sentir a dor que senti. Porque você matou há mim quando quebrou meu coração. E quando essa dor chegar, lembre-se que eu te falava sempre. "Eu amo você até você quebrar meu coração." E hoje já é tarde pra correr atrás...
Naquele dia em que conversamos debaixo daquelas árvores, foi nosso último dia juntos. Depois daquele dia que fui embora, a minha alma ainda ficou conversando com a sua todos os dias debaixo daquelas árvores. Sim, nossos assuntos continuaram... Onde paramos mesmo? Ahhh, sim! Nossas almas ainda falam sobre baleias e documentários científicos.
O assunto já deve estar indo bem longe...
Cansado...
Certo dia, estive em uma praça. Um lugar tranquilo. Observei cada detalhe ao meu redor. Sentei-me em um banco posicionado à frente de um aquário com peixes coloridos. No silêncio daquele espaço, concentrei-me apenas no que verdadeiramente me interessava: a *Ordem Natural das Coisas*. No entanto, algo parecia desalinhado. Todos os bancos estavam ocupados por casais, enquanto o banco onde me encontrava permanecia vazio — assim como eu me sentia por dentro.
Compreendi, ali, que a paz, muitas vezes, vem acompanhada de um vazio profundo e do medo constante de se machucar, de ser traído, julgado ou abandonado. Tais experiências marcaram minha vida a ponto de eu desenvolver certa repulsa por qualquer sorriso que tente se aproximar. Toda flor, no início, esconde seus espinhos — e aprendi isso da pior maneira. Talvez eu esteja errado, ou talvez não.
Hoje, não ofereço mais justificativas às pessoas que tentam se aproximar de mim. Simplesmente encerro qualquer tentativa de conversa logo no início. Reconheço que, por vezes, minha atitude possa parecer arrogante. No entanto, ao me observar, percebo que essa postura é apenas um mecanismo de defesa.
Pergunto-me, frequentemente: *“Por que ainda guardo memórias de uma ilusão perdida?”* Ela adoraria tomar sorvete. Seria uma excelente companhia para compartilhar essa paz e, talvez, amenizar esse vazio. Mas a vejo — em pensamento — ao lado de outro, alguém que talvez ainda nem exista, ou que já esteja com ela. A imagino me traindo após uma vida feliz que construímos… em um futuro que jamais chegou a acontecer. E, só de pensar nisso, meu coração se aperta, se despedaça, e os olhos se enchem de lágrimas. É o medo de sentir novamente toda aquela dor.
A sensibilidade de um homem raramente é vista. Por fora, pareço firme e competente. Por dentro, meu coração apenas continua a bater por obrigação — pois, emocionalmente, já estou morto. E nem mesmo cheguei à velhice… tenho apenas 21 anos. Mas me sinto destruído.
O que é uma família? O que significam os amigos? Todos eles, um dia, se vão. Eu simplesmente desapareci. Não sei o que é ter pai, mãe ou verdadeiros amigos. Quando chega o momento de sentir algo, tudo em mim está vazio. Quando observo a dor dos outros, me mantenho sempre distante.
Não me irrito, não controlo ninguém, não pertenço a ninguém e também não quero que ninguém pertença a mim. Fico feliz por ver outras pessoas construírem famílias felizes. A minha apenas me decepcionou. E, para os meus antigos amigos, talvez eu tenha tido valor apenas enquanto tinha algo a oferecer.
Sim, cometi erros. Muitos. Mas o tempo, aos poucos, tem me ensinado. Na verdade, sou eu mesmo quem tem se reeducado. Eu fui alguém vivo… e acabei morrendo aos poucos. Morri assistindo a conflitos em lugares desnecessários, morri presenciando discussões fúteis. O que restava de mim foi incinerado quando duvidaram da minha capacidade de crescer, quando fui traído, quando ofereci meu amor e fui rejeitado.
Hoje, permaneço em silêncio nos lugares, não como uma pessoa, mas como um fantasma. Quando reencontro alguém do passado, finjo não reconhecer. Dizem: *“Oi, Hysheller, quanto tempo! Como você está?”* E eu respondo: *“Desculpe, não me recordo de você. Não desejo conversar. Tenha um bom dia. Tenho responsabilidades.”* E essa resposta vale até mesmo para quem um dia amei profundamente.
Alguns dizem que é orgulho. Mas a verdade é que a solidão, por mais dolorosa que seja, é o único lugar onde me sinto, de fato, seguro.
Tão pesado jazia meu coração naquele dia, quando, em súplica silenciosa, pronunciei:
"Ó Deus!, em vossa imensidão, sou eu um mero sopro, uma insignificância ante o que sequer tem ser. Mas, Senhor, por que a alma se apega com tamanha veemência a quem não lhe devota afeição? Distante me encontro, e a razão sussurra que a indiferença deveria ser minha guia. Não almejo recordar, contudo, passados quase doze meses, a dor persiste, incólume em sua acidez. Em cada recanto, a cada alvorada, o semblante dela irrompe, a lembrança de seu sorriso me assalta. Quando anseio por paz, a angústia me atropela, dilacera. Se for para ser, que assim se cumpra. Se não, livrai-me deste cálice de amargura."
Bday
Hoje é o dia dela,
Daquela que o destino, ou algo divino,
Me fez apaixonar.
Carioca malandro,
Foi saindo, ficando, quando viu...
Namorando e casando no altar.
Amei a primeira vista,
Ela é maratonista, nadadora, ciclista
e algumas vezes arrisca de motorista.
Mas gamou no turista,
De sotaque surfista,
Conquistou a paulista e decidiram casar.
Que este dia
seja radiante alegria
na singela companhia
do meu ser.
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