O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Dizem que não existe amor sem dor. Mentira! Se dói é qualquer outra coisa, menos amor. Amor é bálsamo e não sofrimento.
Nós, humanos falamos tanto de amor e, no entanto, o praticamos tão pouco, outros seres considerados não humanos nada dizem sobre ele, mas demonstram nos gestos afetuosos e nos olhares carinhosos, porque já nasceram sabendo que é na prática que se demonstra, se exercita e, sobretudo, se fala de amor.
Antes mesmo de aprender a escrever a palavra amor, com veemência ela o rejeitou. Não tinha boas referências dele.
Amor-próprio não é sobre sentir-se bela, é sobre sentir-se sua, dona do seu nariz, sonhadora do seu destino. É sobre respeitar a si mesma: se olhar com carinho, colocar-se em primeiro lugar e ser o centro da própria atenção. Amor-próprio é saber poupar-se quando preciso e quando não for, transborda. Amor-próprio é ser o amor da sua vida.
O nosso amor perdeu a originalidade. Tornou-se um desses clichês baratos de filme de sessão da tarde.
Tudo que nos rouba a paz, abaixa a auto-estima, mata o amor-próprio e nada de bom acrescenta a nossa vida deve ser eliminado, porque a vida é para ser vivida com prazer e não como um suplício.
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