O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar

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Às vezes você tem que chegar no fundo do poço para perceber o que você tinha.

Eu sei como é se sentir extremamente pequena e insignificante e como isso dói em lugares que você nem sabia que tinha em você. E não importa quantos cortes de cabelo você faça, quantas vezes vá a academia ou quantas garrafas você toma com suas amigas, você continua indo pra cama todas as noites… repassando todos os detalhes e se perguntando o que fez de errado ou como pôde ter entendido errado.. ou como por aquele momento pensou que era feliz.

Acontece que ele não me amava como eu esperava... Bom, o que estou tentando dizer é que eu entendo o que é se sentir a menor e a mais insignificante das criaturas do mundo e isso faz você sentir dores em lugares que nem sabia que existiam no corpo. Não importa quantos penteados novos você fizer, ou em quantas academias entrar, ou ainda quantas taças de frisante você tomar com as amigas, você ainda vai pra cama, toda noite, pensando em cada detalhe, imaginando o que fez de errado, ou como pode ter interpretado mal, e como foi que por um breve momento, você achou que podia ser tão feliz. Às vezes você consegue até se convencer de que ele, num passe de mágica, irá ate à sua porta... e depois de tudo isso, demore o tempo que tenha que demorar, você vai para um lugar novo, vai conhecer pessoas novas que fazem você se valorizar e pedacinhos da sua alma vão finalmente voltar. E aquela época turva, aquele tempo ou a vida que você desperdiçou, tudo isso começa a se dissipar.

Às vezes de tanto dizerem que você está errado você esquece que está certo.

O amor é um egoísmo a dois.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.

O verdadeiro amor só conhece a igualdade.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

O amor começa pelo amor; não se pode passar de uma forte amizade senão para um amor fraco.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.