O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
A extrema preocupação com o futuro é a ansiedade. O medo é a vida apegada ao passado. Ansiedade e medo formam o fanatismo. Fanatismo é vida trancada que não nos deixa viver o presente.
Porque nesta espada entendem muitos expositores a Cruz Santíssima, cujo sinal é bastante para prostrar a todos os inimigos do Céu e dos homens.
Sobe sobretudo o que diz São Paulo do Santíssimo e Poderosíssimo Nome de JESUS, a cujo suavíssimo eco o Inferno, a Terra e o Céu se humilham.
O sentimento nos coloca numa prisão, a fé nos liberta. O sentimento é bastante explorado pela religião. A inteligência, o raciocínio caminha junto com a fé.
A vontade incita o tempo a passar rápido e quando menos se espera não fizemos nada, ficamos só na vontade
Há dias em que o sorriso vem molhado de chuva, mas o importante é que a verdadeira felicidade é o sol a iluminar a alma.
O preguiçoso tropeça na atitude e o bêbado tropeça nas palavras e ambos seguem cambaleando rumo a lugar algum
No silêncio,
a aranha tece sua estrada prateada
rumo ao nada.
No orvalho da madrugada,
ela espera o futuro ali,
sentada.
Um dia, seu fio a levará ao sétimo céu;
isso, sim, quando for uma aranha encorajada,
gangorrando, dependurada,
na pálida luz que iluminou seus labirintos.
Quero ser aquele que não tem pressa.
Alguém que descobriu de fato onde mora a paz.
E depois disso deixar a tarde me arrastar em longos passeios pela vida,
tomar banho de sol e rir de qualquer coisa
ao lado de uma boa companhia.
Se notar que eu estou crescendo, me volte logo no tempo, ó, Senhor de Todos os Mistérios.
Quando começar a me cansar de tudo, vou precisar ver a vida como na primeira vez.
Gira, rosa dos ventos.
Quem sabe voa vindo da janela
um daqueles dias perdidos.
Hoje deu saudade de uns abraços
e de ver sem medo aquela nuvem branca em formato de girafa
dos céus azuis das minhas infâncias.
O que é mesmo a vida
com todo aquele amontoado de coisas que carregamos apressados
pelo tempo afora,
se agora
quase nada serve para preencher uma imensidão?
À noite, alguns gatos são pardos.
Outros, bem tapados, coitados.
Chaninho, de sete vidas,
perdeu uma de bobeira,
escorregou na soleira,
bateu a cuca no batente,
quebrou uma costela e um dente.
E saiu repetindo:
“Leite quente, leite quente, leite quente...”.
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