O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Ser popular é diferente de ser famoso, assim como ser famoso é diferente de ser seguido e ser seguido diferente de ser quisto. Muitos "populares" não conseguem alcançar um grande volume na venda de seus produtos ou interesses, pois não basta ser popular nem famoso, tem que ter argumentos de que seu produto realmente é tão interessante para que naquele momento as pessoas possam dedicar seu tempo e dinheiro para adquiri-lo.
Não sei qual dos dois é pior: o Estado que deixa o cidadão desprotegido ou o que o impede de proteger-se. Mas o Estado brasileiro faz as duas coisas.
A ética libertária é apenas um truque de retórica, um gerador de argumentos, para não dizer de lero-lero.
Ela não ajuda nem atrapalha.
O problema central da "ética libertária" é que ela confunde propriedade em sentido lógico com propriedade em sentido jurídico. Por exemplo, em lógica, uma substância pode ser definida independentemente de existir ou não, e nesse sentido a existência se acrescenta à substância como uma propriedade. Juridicamente, aquilo que não existe não pode ser titular de direitos, a existência passando a ser portanto não uma propriedade, mas um PRESSUPOSTO da possibilidade mesma de haver direitos, inclusive o de propriedade. Matar um cidadão, suprimi-lo da existência, não é violar um direito de propriedade, mas sim extinguir a possibilidade mesma de que ele desfrute de quaisquer direitos, inclusive o de propriedade. Inverter isso é um erro lógico tão elementar que não deveria ser preciso discuti-lo.
Reduzir a uma "propriedade" aquilo que é a precondição mesma da existência de propriedades é o mesmo que reduzir a vaca a uma espécie de leite.
Espero que todos -- pelo menos os meus alunos -- percebam claramente que a minha objeção à "ética libertária" é de ordem puramente filosófica, e não baseada em alguma suposta "opção ideológica" concorrente.
Marx reconhecia a existência de uma essência humana superior à propriedade. Nenhum libertário chegou a tais alturas.
Arrisque, tente algo novo, descubra. Invente, permita o desconhecido. Mas se tem algo seguro, não jogue fora, nem sempre o amanhã será melhor que hoje.
O argumento de Hans-Hermann Hoppe em "Democracy, The God that Failed" é irrefutável, mas suscita o seguinte problema: ou a "ordem natural" terá de ser implantada mediante uma revolução mundial que concentrará mais poder do que todas as revoluções anteriores, produzindo portanto ordem natural nenhuma, ou permanecerá apenas como uma unidade de comparação teórica para orientar combates pontuais que, como acontece com freqüência com as iniciativas "libertarians" (veja-se a eleição para governador na Virginia), podem dar resultados opostos aos desejados porque não há medida comum entre a sociedade ideal e a política prática.
A música que meche o corpo cansa e com o tempo se desgasta perdendo muitas vezes o seu valor.
A música que mexe com o coração, purifica a mente e a alma, e o tempo não é capaz de lhe fazer dano algum, pelo contrário, quanto mais o tempo passa, mais ela tem valor.
'Meus pés' me levam para estradas com muitas respostas; em ambas as margens; diferente de 'meus pais' que jamais trilharam estradas tais, e, por isto mesmo, eles nunca têm respostas.
Em seu ver distinto,a minha graça está nisso.Gente bela adapta-se à sua beleza,e perdura vendo o mundo com a mesma impressão!
Quando uma pessoa diz o que a outra quer ouvir, está sob qualquer tipo de tortura, importando-lhe ao menos alívio temporário
Rebeldia
Eu nunca pensei que um dia seria
Um homem de rabugenta rebeldia
Que luta contra a mais antiga das hipocrisias
Sonhar e não buscar, prisioneiro será
Desculpe se me tornei rebelde
Não quero ouvir mais as tuas preces
Que me mantem preso como tese
De que ousar lutar é o que entristece
Entre dias e meses fui teu escravo
Sem esperança de que há mudança
Neste mundo de ódio e ganância
Vou pra nunca mais voltar, e ainda que andares comigo
Não cederei ao teu hesitar, pois serei de rebeldia
Pra que assim um dia, esqueça da tua dor, medo
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