O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Oh melodia, não só quero te ouvir, como também não só quero te sentir. Seria pedir demais decifrar as tuas notas, conhecer a tua pauta musical? Quero perder-me em cada nota, do dó ao si. Quero bailar nas tuas nuances, nos enlaces. Ouve-me... a percussão que emito. És tu a desejada, a endeusada. És tu o sopro. És tu o bálsamo. És tu o timbre desejado. Tu és o Jasmim sonoro mais suave deste floral. Sim. Tu és. Ouve-me... consegues me escutar? Consegues decifrar as minhas notas? Estou aqui, bradando feito um violino. Suave. Pausa. Audição. Um momento. Agora, inaudível. Aos poucos, vem surgindo sorrateiramente a doce melodia que me cativara. Eu me deixo cativar, pois não tenho dono. Eu sou o maestro da minha orquestra. Eu comando. Porém... estou aperfeiçoando o meu instrumento. Estou afinando as cordas, o tom, o som. Consegues me ouvir?
Certa vez, senti que tudo acabara. De fato, acabou. Mas não terminou. Ainda consigo ouvir, um sussurro ecoa suavemente nesta nave. Nave esta que viaja em um universo infinito, estarrecedor, onde paira a dor. A dor orbita. Palpita. Imita algo de bom. Nessa constelação, só sei que nunca existiu início, tampouco o final. Quem dirá o meio pra recomeçar. Do que sei, é que começo de onde eu quiser, quando e como eu quiser. Descobri que sou o centro do meu universo. Dá imensidão desse cosmos, de toda essa vastidão, percebo que estou em órbita, em constante transformação, em evolução.
No silêncio da noite meus olhos te procuram , mas tudo o que eles conseguem encontrar , são as lágrimas de um coração que sofre por não te ter junto a mim .
Comece um novo episodio em sua vida agora. Não há outro momento para estar presente, se não no agora... quem não está presente, não vive o momento agora. Todo momento é uma oportunidade para descobrir isso.
De todos os contos de princesa que o príncipe se apaixona, o nosso é melhor, pois nele eu me apaixono pela princesa mais bela de todas, você meu amor ( Aline Ribeiro Braga)
Sobre as rosas
Em teu colo repousou minha vida
Em teu peito adormeceu meu cansar
Teu coração conhece minha medida
Para meu corpo no teu encaixar
Pude finalmente descansar
Quando em ti encontrei segurança
Adormeci quando sua voz a cantar
Me falava de coisas de confiança
Meus olhos fotografaram sua face
E só ela conseguia me acalmar
Em ti encontrei a verdade
E o real sentido da palavra amar
Passei diversos momentos
Que só para ti poderia contar
E em meio a sofrimentos
Tu me destes a base para levantar
Meu corpo já não cabe no seu
Pois do pequeno tamanho eu estiquei
Mas nada em ti de mim se rompeu
Pois um grande pedaço de ti eu levei
Mães,
Fortalezas que nos protegem, perfumes das mais belas rosas, belezas radiantes dos nossos dias mais difíceis, delicadeza e espírito de guerreira em uma única mulher, que em meio a tantas dificuldades são amigas, leais, atenciosas, especias, e...
Mães!
os dias estavam tão iguais
já não estão mais
será que é só ilusão
ou eu achei em você
o que eu nem acreditava mais?
sei lá, é difícil responder
quem é convicto demais
está totalmente cego
e nunca vai conseguir perceber
vamos esperar para ver
ver para crer
o tempo traz todas as respostas
só ele sabe responder
espero que minha intuição esteja certa
não quero estar equivocado
mas independente de tudo isso
me sinto tão bem
quando estou do seu lado
Despedidas são geralmente frustantes. Há quem diga que são ruins, também há quem ame despedidas. Há despedida de solteiro(a), despedida em relação a morte de um ente querido, despedida de quem nós amamos ou despedida de boa noite. Existem infinitas formas de despedidas, mas todas sempre serão diferentes. Às vezes preferimos nem nos despedir, mas o porquê isso ocorre? Assim como a primeira imagem é a que fica na memória humana, a última também permanece. Por isso, despeça-se da melhor maneira possível, como se fosse a última vez. Temos o costume de não nos despedir como deveríamos, pois temos a certeza que veremos a tal coisa ou pessoa brevemente. É como se fosse um "até logo". Nunca esperamos que algo imprevisível aconteça e nos afete emocionalmente. Ao invés de ter dito o que era para ser dito, perdoado quem era pra ser perdoado, preferimos dizer um singelo "até logo", que infelizmente poderá se tornar um eterno "adeus".
Ao redor, o universo é infinito...
Um olhar, o coração estremece, ele começa a se delimitar.
Um olá!, meio tímido, e fica menor.
Um convite, uma conversa, ele segue diminuindo.
O cheiro, o pensamento... e as coisas ao redor vão desaparecendo.
O encontro, e num abraço vai caber quase tudo.
Logo tudo estará concentrado num beijo.
Entrelaçados no amor, são só dois, nada mais existe.
O universo todo é uma força contida na alma dos amantes.
Ao apagar das luzes, feche a porta! Antes, certifique-se de que o interruptor ficou apagado. Só assim, tenha coragem para sair. Seja o ócio, o ópio.
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
Aware
Não sei como explicar,
E talvez nem preciso,
Todos podem ver isso.
Meus olhos brilham ao te encontrar.
E nem de longe consigo disfarçar.
Que toda tarde te espero
Que em cada abraço eu te quero
Mais e mais e sinto o tempo parar.
Me atraso pra te esperar
Crio mil pretextos: café, pastel, gatos...
Só pra te ver chegar.
E para estar sempre contigo,
Te transformei em poema
E pra aonde eu for te levarei comigo.
Meus medos, o tempo destruiu.
O acaso cuidou de mim.
Minhas experiências me deram força.
Aprendi com tudo que fiz.
Sorrir sempre foi meu dom.
Sozinho é impossível se manter.
Do amor fiz música e poesia.
Minha vida é um barril de riquezas.
My parallel universe
No caos do dia a dia,
Você me abraça e não me aflijo,
Meu peito anseia por teu Beijo.
Você é a melhor companhia.
Para mim é imenso privilégio
Ter você ao meu lado,
Sentir meu corpo no teu colado,
Distante de qualquer tédio.
O teu olhar me convida
A sussurros noturnos,
Amar e curtir a vida.
Ao teu lado tudo é belo,
Tudo se encaixa.
Você é meu universo paralelo.
Quando eu te vi chegar
Quando eu te vi chegar
E tomar um café com a gente,
Senti algo diferente,
Boas vibrações no ar.
Então, fique um pouco mais?
A gente faz um macarrão,
Eu seguro a tua mão
E a gente fica em paz.
Uma prosa boa sobre vários assuntos.
Deixa a noite passar,
Amanhã vamos perder a hora juntos.
Deixa que fale, o povo.
Vamos rindo pelo caminho,
A tarde a gente se vê de novo...
Um dia serei algo
Nem que seja um derrotado
Um homem sozinho, isolado
Astuto, instável, inconsolado
Fora de si, louco, transtornado
Um verdadeiro desgraçado
Um dia serei algo
Nem que seja um defunto
Ou ainda um conjunto:
terra, lama, pó, rejunto.
As vezes eu até pergunto:
serei eu um consunto?
Um dia serei algo
Há quem diga um mineral
Absorvido por um animal
Internamente, parte visceral
Terei um destino cru e fecal
Serei um efeito colateral
Um dia serei algo
Nem que seja uma memória
Talvez eu entre para história
Triunfarei com a minha glória
Ou apenas, terei uma vida ilusória
Um fracasso, azarado, sem vitória
Um dia serei algo
Nem que seja um sonhador
Um memorável doutor,
Um senhor sem pudor
Ou apenas um desfavor
Para uma vida sem amor
Um dia serei algo
Nem que seja um destroçado
Há quem diga um milionário
Um grandioso empresário
Ou apenas um esfomeado
Em uma rua, desolado
Um dia serei algo
Nem que seja amigaço
Um super-man, homem de aço
Um beberrão, um bagaço.
Ou quem sabe Pablo Picasso
Ou apenas um palhaço
Um dia serei algo
Nem que seja um velho instável
Há quem diga um ditador inigualável
Populista, com caráter formidável
Ou apenas, um pobre velho deserdado
Sem afeto, simplesmente, abandonado.
Um dia serei algo
E assim, com caráter ferrenho
Com esforço, confiança e empenho
Digo a única certeza que tenho:
É que um dia serei algo.
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