Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Existem diversas formas de influenciar as pessoas, como concordar com o outro, apoiar suas opiniões e repetir suas palavras. É comum também utilizar testemunhos de terceiros para respaldar um serviço ou produto. A validação social, ilustrada pela expressão "todo mundo frequenta aquele barzinho", explora o desejo humano de seguir o comportamento de outros.
Por fim, declarações que instigam uma resposta imediata, como "esta é a última unidade disponível na loja", estimulam uma ação rápida, aproveitando o medo de perder uma oportunidade valiosa.
Temos o hábito de usar construções impessoais, como "a sociedade", "o governo" e "o país", em vez de assumirmos a responsabilidade compartilhada.
Essa prática sugere uma tentativa de evitar assumir o encargo por ações ou eventos específicos, tornando-os mais genéricos e distantes, e, consequentemente, diluindo o senso de responsabilidade coletiva e individual.
O vício em redes sociais, telas e internet é como uma autoadministração de choques de dopamina, uma busca incessante por estímulos que nos envolvem em uma espiral de dependência e gratificação instantânea.
A esperança sempre se manifesta como a expectativa ansiosa de eventos auspiciosos e gratificantes, enquanto o medo, em contraste, representa a antecipação aversiva e apreensiva diante de desfechos adversos e desfavoráveis.
O colorismo é uma teoria que destaca como o sistema racista favorece indivíduos de pele mais clara em comparação aos de pele mais escura dentro das comunidades negras.
Enquanto o racismo se refere ao preconceito racial geral, o colorismo foca especificamente na discriminação baseada na tonalidade da pele.
Isso resulta em desigualdades significativas, como menos oportunidades de emprego e padrões de beleza menos valorizados para pessoas de pele mais escura, enquanto aqueles de pele mais clara frequentemente enfrentam menos discriminação, inclusive em contextos publicitários que tendem a favorecer sua percepção de atratividade.
Após eliminar todas as outras ameaças, o homem emerge agora como seu próprio pior inimigo.
Ao extinguir todos os seus predadores externos, ele se torna, ironicamente, o predador de si mesmo.
Negamos, buscamos um bode expiatório e elaboramos complexas estratégias criativas como uma forma de lidar com aquilo que nos assusta, mas hesitamos em admitir.
A preocupação com nossa imagem pode ser vista como um comportamento narcísico, onde nos concentramos na percepção que os outros têm de nós e como isso influencia nossa autopercepção.
Estamos constantemente questionando como seremos percebidos e como essa percepção molda nossa visão de nós mesmos. Esse ciclo nos conecta não apenas à nossa autoimagem, mas também à nossa posição na sociedade.
Dessa forma, a preocupação narcísica vai além da vaidade superficial; envolve uma reflexão profunda sobre nossa identidade e nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor.
Na vida, muitas vezes nos perdemos na nossa própria imagem, como Narciso na mitologia grega, que se apaixonou por sua própria reflexão.
Esse autoadmiracao pode nos levar ao sofrimento, pois a verdadeira felicidade surge quando nos abrimos para os outros, encontrando alegria e amor ao nos distrairmos das nossas próprias preocupações. Narciso morre de amores por si mesmo, não encontrando a felicidade plena apenas consigo mesmo.
Quando nos fechamos em nós mesmos, podemos nos sentir solitários e tristes, mesmo na presença de outras pessoas.
Por outro lado, ao nos conectarmos verdadeiramente com os outros, encontramos paz, enquanto a falta de interação pode aumentar a ansiedade.
Para crianças e adultos, encontrar distrações pode aliviar o sofrimento, desviando nossa atenção de preocupações pessoais para algo mais positivo.
No entanto, a incapacidade de formar laços significativos pode ser comparada à fome emocional, onde nossa atenção permanece voltada para dentro.
Durante momentos difíceis na vida pessoal ou profissional, é importante manter conexões com os outros para receber apoio e crescer juntos.
Assim, a experiência humana não é apenas sobre nós mesmos, mas sobre como nos relacionamos com os outros.
É nesse intercâmbio que encontramos cura e resiliência, descobrindo uma maior realização pessoal através das conexões significativas.
Na sociedade contemporânea, fazer terapia tornou-se uma tendência para atrair companhia, como se assegurasse empatia e equilíbrio emocional.
Há pessoas que são vistas como "inimigas do fim", adiando ou prolongando situações para evitar seu encerramento, seja em entretenimentos, relacionamentos, projetos ou outras circunstâncias inevitáveis na vida.
Algumas queixas feministas, como interromper a fala, apropriação de ideias e dar gelo, são, na minha visão, formas universais de desrespeito que revelam falta de educação e empatia, refletindo dinâmicas interpessoais que transcendem o gênero.
O reducionismo de colocar o patriarcado como o único culpado pelos males do mundo empobrece o debate e pode levar à negligência da responsabilidade individual em cada ato.
Tristeza, timidez e humildade tratadas como patologias para aumentar a riqueza das empresas farmacêuticas.
O medo de se tornar refém dos amantes pode funcionar como inibidor da traição, fazendo com que algumas pessoas valorizem a fidelidade e a segurança de seus relacionamentos.
A repetição e a redundância, por vezes, são empregadas como estratégias para solidificar ideias na mente das pessoas.
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