Nosso Amor como o Canto dos Passaros

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A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.

A esperança, enganadora como é, serve contudo para nos levar ao fim da vida pelos caminhos mais agradáveis.

Porque o arrependimento, como o desejo, não procura analisar-se, mas sim satisfazer-se.

O coração humano, tal como a civilização moderna o modelou, está mais inclinado para o ódio do que para a fraternidade.

A monogamia é como estar obrigado a comer batatas fritas todos os dias.

O sono é como uma outra casa que poderíamos ter, e onde, deixando a nossa, iríamos dormir.

O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.

O homem nasceu para a ação, tal como o fogo tende para cima e a pedra para baixo.

Não há nada que recebamos com tanta relutância como os conselhos.

As promessas, como as pessoas, perdem a força quando envelhecem.

Quando eu era moço observei que nove das dez coisas que eu fazia fracassavam. Como não desejava fracassar, eu trabalhava dez vezes mais.

A diplomacia sem as armas é como a música sem os instrumentos.

A beleza na mulher honesta é como o fogo afastado ou a espada de ponta, que nem ele queima nem ela corta a quem deles se aproxima.

Todos têm o seu método tal como todos têm a sua loucura; mas só consideramos sensato aquele cuja loucura coincide com a da maioria.

Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.

A verdadeira beleza é tão particular, tão nova, que não se reconhece como beleza.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.

É egoísmo pensar somente em nós próprios como centro do mundo e construir um mundo fechado que nos isola das oportunidades que a vida pode oferecer.

Realmente, não creio na alma humana, nem nunca cri. Tenho a convicção de que as pessoas são como as malas: cheias de coisas diversas, são expedidas, atiradas, empurradas, lançadas ao chão, perdidas e reencontradas, até que, por fim um Último Transportador as atira para o Último Comboio.

O mal que fazemos não atrai contra nós tanta perseguição e tanto ódio como as nossas boas qualidades.