Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos

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Nós não somos iguais nem melhores ou piores que os outros. Somos uma grande massa perdida em seu caminho, procurando a mesma coisa.

A Ditadura do Vencimento


Não se engane, caro leitor. Não somos mais Homo sapiens. Somos, essencialmente, Homo Boléticus. Nossa vida não é medida em anos de felicidade ou de sabedoria adquirida; é contada na dolorosa sucessão de datas de vencimento.
O boleto não é apenas um pedaço de papel (ou, mais modernamente, um QR Code azul). Ele é o nosso antagonista existencial, a prova incontestável de que, no grande teatro da vida moderna, nosso papel é o de um mero alimentador de um dragão invisível chamado Sistema.
O ciclo começa sempre com a doce, breve ilusão. É o dia 5, ou 10, e a conta bancária está sorrindo para você. Por um breve, glorioso momento, você se sente um magnata, flertando com a ideia de comprar algo desnecessário. Mas o magnata dura pouco.
Mal o dinheiro assenta, e lá vem ele, o Mensageiro da Ruína, a notificação silenciosa no celular: Seu boleto da fatura X está disponível. É o chamado do dever. O dinheiro chegou com hora marcada e, antes que a endorfina do salário baixe, ele já tem donos mais urgentes que a sua alegria.
A pior parte é o Boleto Fantasma. Aquele que você não esperava, que se materializa na sua caixa de entrada, geralmente vindo de um serviço que você contratou em 2017 e jurava ter cancelado. Ele surge como um fantasma vingativo, exigindo não apenas dinheiro, mas também a humilhação de ter que ligar para o atendimento ao cliente.
E quando finalmente chega o Dia D (Dia de Desembolsar), a cena se repete: você entra no aplicativo do banco e executa o balé da quitação. É um ritual de sacrifício. A cada confirmação, um pedacinho da sua alma — ou, pelo menos, do seu churrasco de domingo — se esvai. Você paga o aluguel, o plano de saúde, o streaming que você não assiste e, finalmente, a conta de luz, que sempre parece estar cobrando o custo da sua culpa por ter deixado o carregador na tomada.
O ápice cômico-trágico é quando, após pagar rigorosamente todas as contas, você olha para o extrato e percebe: você trocou todo o seu trabalho mensal pela permissão de continuar trabalhando no próximo mês. A vida moderna não é sobre acumular riqueza; é sobre zerar dívidas para que novas dívidas possam surgir.
O boleto é a única prova de que você existe e consome, e isso, de alguma forma, nos conforta. É a nossa âncora na realidade.
No fim, a gente se deita, suspira aliviado por ter vencido o mês, e mal a cabeça toca o travesseiro, o cérebro sussurra: Só mais 30 dias... E o IPTU, você já viu?
A vida é isso: a arte de sobreviver entre um vencimento e outro. E a única certeza que temos é que, enquanto houver vida, haverá boletos. É a nossa maldição e nossa métrica.

⁠“Somos feitos de instantes que não voltam, mas fenecem eternos na memória que escolhe recordar com parcimônia.”
©JoaoCarreiraPoeta.




Campinas, 29/11/2025.

O silêncio chega sem aviso, atravessa o corpo e nos obriga a olhar para o abismo do que somos. O “eu” é apenas um fio, tecido por memórias que se apagam e ecos que nunca nos abandonam, e o infinito não está lá longe: pulsa na respiração que falha, no coração que não cabe na caixa torácica, na mente que tenta nomear o indizível.

Entre o eu e o infinito, há apenas um instante de lucidez. Um sopro onde todas as certezas desmoronam, onde a consciência se abre como pétala que não se fecha, onde o universo, finalmente, se revela dentro de nós. E quando passa, o eu retorna diferente: mais leve, mais profundo, mais inteiro.

— Douglas Duarte de Almeida

Ninguém fará nada por você.
No fim das contas, somos nosso principal obstáculo.
Jamais permita que a opinião do outro interfira em sua realidade.
Faça sim, o que deseja.
Aprenda com seus erros e continue buscando o seu melhor.
A vida é uma escola.
Estamos sempre aprendendo algo novo.

A excelência em ser o que somos, independente da opinião alheia, é o que nos torna únicos⁠..

Errar é super natural, continuar é que é o problema... Uma vez que somos os únicos prejudicados.

Projeto BLUE Beam começou, a humanidade está reduzida e vc não percebeu, somos substituídos por clones e alguns chipados enquanto dormem, invadem suas casas, dopam e chipam.

Somos manipulados através do chip na nossa cabeça e o celular é o controle.
Não sei se estou só no mundo mas, pode ser que alguém me odeie tanto que tenha me deixado só no mundo.

Somos seres que podem ser regenerados...


Se exercitarmos a fala, seremos excelentes comunicadores;
Se exercitarmos os músculos seremos fortes;
Se exercitarmos a escrita, seremos ótimos escritores;
Se exercitarmos a fé, teremos uma fé inabalável;
Se exercitarmos o nosso espírito, seremos menos carnais;
Se exercitarmos a visão, enxergaremos melhor;
Se exercitarmos a audição, ouviremos melhor;
Se exercitarmos o cérebro, seremos mais inteligentes;


Assim como os nossos órgãos podem ser regenerados através de uma alimentação diferenciada, somada ao exercício, creio na regeneração dos rins, fígado, pulmões, coração, pele, sangue... só não descobrimos ainda como fazer de fato!


Creio que a cura pra muitas doenças esteja nisso!

Somos um povo vazio, alimentado por histórias inventadas por quem nunca sentiu a nossa dor.
Eu sou daqui. Falamos a mesma língua até em silêncio, em mímica, eu entendo o vosso sofrimento.

Quando não somos nós nos comparando às outras pessoas, são as outras pessoas que nos comparam a nós.

Para que confessar os pecados, se já somos condenados pela mente?

Nós, Humanos somos ínfimos a nível de intelecto, uns mosquitinhos indigestos que se julgam senhores do universo, agentes de sabedoria vazia.

Embora divididos, somos todos patriotas: uns sacrificam a própria cabeça pelo país, outros sacrificam o país pela própria cabeça.

Somos desejo se tornando vontade, assim sofremos pelos desejos que buscamos em nossas vontade, corremos tanto atrás de nossos desejos que esquecemos que somos movido pelas nossas vontade, vivemos querendo o mundo conguistar, e nem sabemos que aqueles que partiram também os seus desejos foram buscar, as vezes sofremos em busca de um desejo descontrolado e perdemos o sentido da vontade, vida que vivemos em tantos desejos que esquecemos do nosso maior desejo, que é amar, escrito por Armando Nascimento

Não somos apenas resultado do que vivemos, mas também das decisões que insistimos em adiar.

⁠... imprudente
solidão é a que nos afasta
de nós mesmos...
De tudo que já somos; tudo que
lutando já conquistamos; e,
não poucas vezes, nos
esquecemos!

⁠... o mais
profundo do que somos
e sentimos, vive à flor da nossa
própria pele - embora carecente
de uma peculiar e sutil sensibilidade -
a qual, indiferentes, soberbos,
teimamos em ignorar...
Reconheça-se!

⁠... e qual
maior privilégio nos
oferece a vida, senão
a chance de sermos
quem somos?