Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
A Pele que Somos
Rafique Anusse
Negro chama negro de escuro,
como se a noite fosse vergonha,
como se o sol não tivesse beijado
a pele que o mundo insiste em negar.
Mulata vira troféu de esquina,
filhos claros viram promessa,
e o coração escuro é deixado
num canto, como sombra esquecida.
Mas quem foi que disse
que a lua é mais bela que o céu profundo?
Quem foi que ensinou
que o branco é luz e o negro ausência?
O auto-racismo é ferida aberta,
não sangra para fora, mas consome por dentro.
É língua que fere sem saber,
é olhar que rejeita o espelho,
é sonho que procura clarear
o que já nasceu inteiro.
E eu pergunto:
até quando a cor será fronteira?
até quando o amor será medido
na escala invisível da pele?
Porque ser negro é mais que cor:
é raiz, é memória,
é tambor que resiste,
é noite que guarda estrelas.
Às vezes somos egoístas mesmo. E por vezes não percemos, mas o ser humano pensante que há em nós é capaz de se enxergar depois do erro e sempre ter a oportunidade de se consertar.
Nós somente somos completos quando deixamos de pensar apenas em nós mesmos e passamos a pensar em ajudar o próximo.
A única coisa que pode durar no eterno da vida até a morte, somos nós mesmos na ausência de outras pessoas.
-Daika
Nesse mundo em que vivemos
somos depedentes um do outro,
principalmete de Deus, pois Ele
tem que ser acima de tudo.
Todos somos escritores: alguns se aventuram a colocar suas histórias no papel, outros as guardam consigo para sempre — uns por escolha, outros por medo.
Nos caminhos dos sonhos somos relíquias perdidas no tempo...
Somos bem aventurados ate que nos tornamos poeira,
Somos esquecidos pois o tempo passou e ao mesmo tempo parece que nunca existimos...
Apenas um nome e uma data de nascimento e morte.
?além quem foi... Embora ninguém o conheça?
O moribundo ninguém sabe quem era nada mais do que poeira deixada num canto escuro....
Seria possível seus fantasmas serem seus atos insanos.
Loucura que habita cada um de nós são fantasmas da manipulação.
Todo gênero é classificado e rotulado nas sombras da fogueira.
Tudo que dito esta no seu apogeu.
Em teu epílogo teu ego é o domínio das garras da dominação e alienação.
Vulgar o seja mente cega e obediente torna se escrava do sistema escravagista do clero burguês
Somos fantasmas da nossas vidas
Realidade partida pelas ventosas de espíritos pão de deuses abrangentes.
De fontes dolorosas ate que não exista mais nada.
No primeiro orgulho da juventude e beleza, nossa atenção está focada em como somos vistas. Mas quando isso começa a se dissipar um pouco, quando entra em jogo aquele tempo bárbaro que vinga a pobre mulher miserável de toda a aparência que ela usava contra o homem tolo, nossa ambição passa a ser, então, como seremos ouvidas.
Somos o que Damos e o que Recebemos
A psicologia nos ensina que o ser humano é resultado das interações que vive.
Somos o que recebemos, o que damos e o que cultivamos. Cada palavra, gesto e emoção trocada com o mundo constrói, aos poucos, quem somos por dentro. Quando dizemos “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, quando oferecemos um abraço, um sorriso ou um “eu te amo”, estamos alimentando não só o outro, mas também nosso próprio cérebro, que reconhece esses atos como sinais de conexão, segurança e amor.
Mas, quando deixamos de fazer isso, algo silencioso acontece: o cérebro entende que não é mais necessário expressar afeto.
E, com o tempo, o costume se apaga. A sensibilidade adormece.
A emoção se distancia.
É o que a psicologia chama de extinção comportamental com dessensibilização afetiva — um processo em que, ao deixarmos de praticar gestos e palavras positivas, o cérebro desativa circuitos ligados à empatia e ao carinho. Assim, sem perceber, deixamos de sentir com a mesma profundidade e passamos a reagir com frieza.
A Bíblia fala exatamente sobre isso. Em Mateus 24:12, está escrito: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.”
Esse “esfriar” é o mesmo que a ciência hoje descreve como perda da sensibilidade emocional. Em Provérbios 4:23, Deus aconselha: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
Guardar o coração é manter viva a capacidade de sentir.
E Gálatas 6:9 nos lembra: “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”
Ou seja, o amor só permanece aceso quando é praticado, mesmo quando não há resposta imediata.
Outras tradições espirituais também reconhecem isso.
O budismo ensina que toda energia precisa circular. Quando paramos de demonstrar amor e compaixão, nosso prana — a energia vital — se enfraquece, e a alma se desconecta da vida.
O espiritismo explica que o amor é o combustível da evolução.
Quando deixamos de exercê-lo, endurecemos moralmente e retardamos nosso crescimento espiritual.
Na filosofia humanista, pensadores como Carl Rogers e Viktor Frankl afirmam que o ser humano encontra sentido nas relações e na empatia; perder a capacidade de amar é perder o próprio propósito de existir.
Mesmo a neurociência espiritual confirma: atos de bondade, gratidão e afeto ativam áreas do cérebro associadas à felicidade e reduzem o estresse. Quando não praticamos essas ações, as conexões neuronais responsáveis por sentimentos positivos enfraquecem, e o cérebro “aprende” a viver no modo neutro — um estado de sobrevivência sem brilho.
O coração humano funciona como um jardim: se deixamos de regar, as flores murcham.
As palavras gentis, os gestos de amor e a presença sincera são a água que mantém vivas as raízes da alma.
Quando nos afastamos de quem nos inspira, de quem incentiva nossa essência, começamos a nos perder.
E se a distância e o silêncio persistem, chega um ponto em que nem nos reconhecemos mais — porque tudo o que deixamos de praticar morre em nós.
Por isso, é essencial nutrir o bem, mesmo quando o mundo parece frio.
Dizer “bom dia”, “eu te amo”, “estou com você”.
Pequenos gestos que mantêm a alma viva e ensinam o cérebro a continuar acreditando na beleza de sentir.
Somos um conjunto de interações — biológicas, emocionais e espirituais — e cada escolha reforça a direção da nossa evolução.
Guarde o coração.
Cuide da mente.
Cerque-se de pessoas que despertem o seu melhor.
Porque o amor, quando deixado de lado, não morre de repente — ele adormece aos poucos, até que só a fé e o esforço consciente podem despertá-lo novamente.
Tudo o que deixamos de praticar, se perde em nós.
Mas tudo o que cultivamos com amor, floresce eternamente.
Acreditamos que somos matéria.
Porém somos somente tempo.
O tempo que vivenciamos diariamente.
É a unica coisa que realmente nos pertence.
Somos a primavera que nunca se cansa,
O livro que se abre, sem ter mais final.
No tempo, pairamos, em terna dança,
Um amor que a vida não pôs no portal.
Somos jovens demais para a dor que nos toca,
Para o adeus que o futuro insiste em soprar.
A alma, ingénua e forte, ainda se choca
Com o cinza que a aurora há de nos mostrar.
Éramos a promessa, o brilho sem fim,
Agora, a saudade que o hoje não sente.
Eternos amantes, neste jardim,
Jovens demais para sermos... ausentes.
Desencontros
Distância da ânsia
De encontrar os sinais que deixaste
Somos ausência de encontros
Somos conexões perdidas
Nos mares navegados
Das maresias das sensações.
A comunicação é muito importante em qualquer tipo de relacionamento.
Ao nos comunicarmos, somos capazes de fazer o outro nos conhecer melhor, é como se um livro ganhasse vida.
Somos capazes de nos emocionar ao ver a tristeza e a dor alheia, até mesmo sabendo que tudo é encenado, em filmes ou em peças de teatro. É incrível como nesses momentos contemplamos a essência da verdadeira Alma Humana.
É difícil lidar com o fato de que somos tristeza para alguém. Principalmente quando se trata de alguém que gostamos.
