Nos Conhecemos a Tao pouco Tempo

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Bela: Você leu mesmo todos esses livros?
Fera: Não, não li todos. Alguns estão em grego.
Bela: [rindo] Isso foi uma piada? Você está fazendo piadas agora?

Fera: Bela, se você não voltar... eu vou morrer.

Então te darei um dia para se despedir daqueles que você ama. Você só precisa murmurar as palavras "Mais que tudo no mundo" para o seu cavalo e ele te trará aqui.

Bela: Nunca te agradeci por salvar a minha vida.
Fera: Bem, eu também nunca te agradeci por não ter me abandonado para ser comido pelos lobos.

Gastão: Você é a coisa mais selvagem e maravilhosa que eu já vi. Ninguém te merece.

Quando conhecemos as pessoas como realmente elas são, se perde a graça, em olha e se pergunta, o por que delas serem assim...?

"...o Autor da existência, Deus, do qual ouvimos muito falar e conhecemos tão pouco. Ele observou sua capacidade de lutar. E, por fim, o premiou com o maior de todos os prêmios: O MILAGRE DA VIDA."

A história é monótona, a cada minuto nasce um leitor idiota.

É difícil saber quem é bom ou mau, vilão ou herói nos dias de hoje.

A História não é gentil com homens que querem ser Deus.

O amor deve respeitar o outro em sua infinita magnitude, porque nos faz perceber a nossa própria pequenez… Como somos mesquinhos diante do mundo, como somos diminutos.

(Marocas)

⁠Bem, ter pouco estudo é perigoso.

⁠Como entende tão pouco de sociedades secretas? Você pertence a duas.

TEU CORPO

O teu corpo muda
Independente de ti
não te pergunta
se deve engordar.

É um ser estranho
que tem o teu rosto
ri em teu riso
e goza com teu sexo.
Lhe dás de comer
e ele fica quieto.
Penteias-lhe os cabelos
como se fossem teus.

Num relance, achas
que apenas estás
nesse corpo.
Mas como, se nele
nasceste e sem ele
não és?

Ao que tudo indica
tu és esse corpo
-que a cada dia
mais difere de ti.

E até já tens medo
De olhar no espelho:
Lento como nuvem
o rosto que eras
vai virando outro.

E a erupção no queixo?
Vai sumir? Alastrar-se
feito impingem, câncer?
Poderás detê-la
com Dermobenzol?
Ou terás que chamar
o corpo de bombeiros?

Tocas o joelho:
Tu és esse osso.
Olhas a mão.
A forma sentada
de bruços na mesa
és tu.

Mas quem morre?
Quem diz ao teu corpo – morre –
quem diz a ele – envelhece –
se não o desejas,
se queres continuar vivo e jovem
por infinitas manhãs?

To be whole, let yourself break.
To be straight, let yourself bend.
To be full, let yourself be empty.
To be new, let yourself wear out.
To have everything, give everything up.

Knowing others is a kind of knowledge;
knowing yourself is wisdom.
Conquering others requires strength;
conquering yourself is true power.
To realize that you have enough is true wealth.
Pushing ahead may succeed,
but staying put brings endurance.
Die without perishing, and find the eternal.

To know that you do not know is strength.
Not knowing that you do not know is a sickness.
The cure begins with the recognition of the sickness.

Knowing what is permanent: enlightenment.
Not knowing what is permanent: disaster.
Knowing what is permanent opens the mind.
Open mind, open heart.
Open heart, magnanimity."

Inserida por dressachristine

Nos apaixonamos quando conhecemos as virtudes,
mas só aprendemos a amar, de verdade,
quando conhecemos os medos, as fraquezas, e os defeitos.

Deus, o que nos prometeis em troca de morrer? Pois o céu e o inferno nós já os conhecemos - cada um de nós em segredo quase de sonho já viveu um pouco do próprio apocalipse. E a própria morte.
Fora das vezes em que quase morri para sempre, quantas vezes num silêncio humano – que é o mais grave de todos do reino animal –, quantas vezes num silêncio humano minha alma agonizando esperava por uma morte que não vinha. E como escárnio, por ser o contrário do martírio em que minha alma sangrava, era quando o corpo mais florescia. Como se meu corpo precisasse dar ao mundo uma prova contrária de minha morte interna para esta ser mais secreta ainda. Morri de muitas mortes e mantê-las-ei em segredo até que a morte do corpo venha, e alguém, adivinhando, diga: esta, esta viveu.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Morte de uma baleia.

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Inserida por gabi196

Então tentei dar uma ordem cronológica aos fatos: primeiro, quando e como nos conhecemos - logo a seguir, a maneira como esse conhecimento se desenrolou até chegar no ponto em que eu queria, e que era o fim, embora até hoje eu me pergunte se foi realmente um fim. Mas não consegui. Não era possível organizar aqueles fatos, assim como não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos.

Inserida por biancavasconcelos

Nós conhecemos de maneira completamente diferente do que a priori nos considerávamos, e então amiúde nos espantamos connosco mesmos.

Inserida por gsevmar

Wu Wei. Isto significa fazer através da não interferência, deixando acontecer.