Nos Conhecemos a Tao pouco Tempo

Faça do pouco que lhe resta valer a pena

PERFÍDIA
A palavra perfídia, pouco pronunciada,
Na eleição vem à tona, nas promessas realizadas.
Perfídia é violação do compromisso assumido,
Ainda mais quando se promete ao eleitor mais sofrido.

Proibida em tratados e convenções,
Está livre e aberta na época das eleições.
O candidato tira da mentira, grande proveito,
O que importa é que na urna seja o eleito.

A história recente remete ao seu significado,
Depois da eleição que se apercebe que fora enganado
Fingir ou inventar uma desculpa é um ato de perfídia,
Às vezes grande vitorioso até pelo negligenciar da mídia.

Quiçá a perfídia nessa eleição tenha leveza,
O povo já não aguenta de tanta safadeza.
Mentir em horário eleitoral é moleza,
Não importa muito o que o pobre põe na mesa.

Palavra bonita com significado tosco,
Igual ao conteúdo dos candidatos quando falam conosco.
Escolher um bom nome, com ética e postura,
É salvar o futuro e a nova magistratura.

Mas perfídia também é uma canção,
Que Alberto Domínguez, compôs de alma e coração,
Eis aqui um pedaço da tradução:
“Mulher, se podes com Deus falar, pergunta-lhe
Se eu alguma vez, deixei de te adorar.
E ao mar, espelho do meu coração, as vezes que
Me viu chorar a traição de teu amor”

Esperamos que perfídia seja apenas um nome bonito,
Que não seja essência e nem rito.
Um belo futuro do Brasil ainda devemos acreditar,
É só seguir a cartilha e no mal político 'NÂO' mais votar.
Élcio José Martins

Tentei provar para você o significado da minha existência. Mas pouco se importou, meu amor por você virou falência.

muita hipocrisia
para onde pouco se via
o saber que se extinguia
a ardente hipocrisia.

hipócrita aquele que acha
que devemos tudo realizar
sendo que o mesmo
já não se sai do lugar

exige de mim
algo que a ele não se encaixa
mas isso terá um fim, sim
pois a hipocrisia,
que já não se via
que já não nos perseguia,
virou nossa parceira
do dia a dia

Só mais um pouco é nunca mais pra ti desgostos.

Eu queria expor aqui um pouco da minha situação para vocês, sei que alguns pensaram que estou chorando as pitangas, que tem muita gente em situação pior que a minha, claro, também sei disso e tenho noção das coisas.O fato é que em toda minha vida, nunca passei por uma situação igual, alguns podem até não entender, estou empregado, trabalhar é bom, sempre trabalhei, salários variados, recebendo comissão, estou trabalhando para isso.Então do que posso estar reclamando?, acreditem, também não sei!Eu acho muitas coisas, vezes saio de casa com garra, corro atrás, outros dias fico impaciente, meio desanimado, com o passar das horas, trabalhando, mantendo minha mente focada, mantenho meu ritmo novamente.Só que esta variação de comportamentos que estou tendo, está me deixando preocupado, estou querendo que as coisas aconteçam rapidamente, para progredir profissional e financeiramente, sei que onde estou não acontecerá do dia para noite, mesmo que eu queira muito, então vem o fato de precisar que meus rendimentos aumentem, para suprir meus compromissos em casa, o tempo vai passando e o salário mês a mês fica aquém do que preciso.Já pensei em fazer outra coisa, mas na idade que estou não tenho mais condições de escolha, fazer o que gosto não posso, tenho que fazer o que sei, e o que sei fazer acho que já não gosto muito, mas o problema que se eu for tentar outra coisa, mesmo que seja o que eu goste, vai demorar mais ainda para eu conquistar o que preciso, o dinheiro.Este luxo não posso ter, pois tenho pessoas que dependem de mim financeiramente.O que eu queria? Queria não ter que pensar, queria fazer, acontecer, tentar, errar e acertar, mas não posso.Alguém aí vive este dilema? Ou eu estou chorando de barriga cheia?

Quando chegar em casa muito cansado, um pouco estressado e absolutamente solitário, sorria. Sorria com a certeza da profunda PAZ que habita dentro apenas de quem nunca precisou enganar alguém para hoje possivelmente estar sorrindo, usufruindo e sendo portador de uma TRÁGICA FELICIDADE!

FOI UMA FLOR



A flor vive tão pouco

Algumas por dias

Outras apenas uma manhã

Logo murcha

Logo cai

A flor não se importa com o tempo

O quanto de vida terá

A flor aproveita o momento

Lhe dado para desabrochar



Foi uma flor que me ensinou

Que há vidas de pedra

E vidas de flor.

O eufemismo procede quando pretende encobrir determinadas expressões e/ou certas palavras pouco decentes, usadas, ora menos agradáveis, ou, até mesmo, mais grosseiras ou que, por delicadeza ou religiosidade, não devam ser pronunciadas.

Senhor Deus me dê luz o suficiente, para aguentar o pouco de certas gente.

Ela chegou perto de mim como quem nada queria...
Ela chegou perto de mim como pouco quer alguém...
Ela chegou perto de mim como se precisasse de companhia...
Ela chegou perto de mim como se eu tivesse esperando ela...
Ela chegou perto de mim e abriu aquele belo sorriso...
Ela chegou perto de mim para jamais sair...
Ela chegou perto de mim para fica ali pra sempre...
Ela chegou perto de mim para me ganhar...
Ela só não sabia... Que me ganhou antes de chegar...

Ela é profunda...
Ela é completa...
Ela me completa...
Ela é tudo e mais um pouco...
Ela é pouco e mais que tudo...
Ela me deixa sonhar de olhos abertos, embora quando eu os feche seja igual...
Ela é capaz de me tirar sorrisos, quando tudo que me resta é chorar...
Ela tem milhões de formas, e eu amo cada uma delas...
Ela é como um paraíso onde você olhar, vai querer ficar...
Ela é tudo que você deseja embora ela realmente seja...
Ela é simples e a simplicidade é a melhor coisa que existe...
Ela é como você olhar o céu nas melhores noites, você se perde e viaja sem sair do lugar...
Ela é como você olhar um belo dia, o bem que te faz, se sentir vivo de verdade...
Ela é somente ela...

Converse um pouco com a minha avó sobre corpo humano e logo ela vai te perguntar qual o maior órgão do ser humano. A pele. Aprendeu isso em um curso de massagem. Deslizava sua pele em outra pele. Agora enrugada já não desliza mais. Ela que reveste, que protege, que cobre, tão fina e delicada, segura rios de sangue, de pulsações, corações. Estes que batem agitados com o toque de uma pele especial, que saltam com a lembrança de uma pele, que se fecham para peles específicas e que esquentam os tremores da pele no frio. Pele que se livra ao notar o fogo, pele que se torna os olhos dos cegos, a forma no escuro, que se arrepia com um mau pressentimento. Ela, que tirada da natureza, com suas cores de terra, foi tirada à força de sua beleza para se tornar apenas três: branca, preta e amarela. Ela que surge em uma barriga, em trilhões de barrigas, que transforma o prazer em gente, que reveste crianças e ingenuidades. Culpada pela própria riqueza acabou virando carma, castigo, azar. Ela que definiu de berço escravos arrancados de seus tetos, de peles arrancadas, cortadas, que definiu judeus encurralados, que caiu gelada em câmaras de gás. Culpada pelos próprios filhos, responsabilizada. Pele que em umabraço salva um dia inteiro, salva uma vida, pele que com o toque acalma e cura, que com suas texturas, bocas, suscita paraísos. Pele que cobre gênios, bichos, tapete de pelos, de camadas grossas para nadar no gelo, de confundir leões. Ela que se multiplica para ver crescer suas criações, sem pensar em formas e pressas, generosa com todos que respiram. Pele, ela que sem querer fazer sentido apenas gostaria que todas as suas peles estivessem unidas como uma pele só.

A vida nos ensina mais e alguns poucos mestres nos ensinam um pouco. Seria uma tragédia ignorar ambas as coisas.

Ama pouco mais gosta muito...

“Pouco importa se vão te derrubar, desde que você não pare de se levantar”

Mescladas de um pouco de tudo,
Poesias são assim,
Como o Brasil,
Miscigenação,
De festas a velórios,
Certos velórios mais são festas,
E certas festas mais parecem,
Velórios, tudo
Mesclado em sombras mórbidas,
Que a escuridão alua,
Da cor descorada,
Temperada com chuchu e
Melancolia,
Isso é um Brasil
É poesia.

A velhice faz parte da vida, tudo envelhece. Só não terá rugas quem da vida bebeu pouco. Se já bebeu da juventude, por que negar beber a velhice? O cálice é o mesmo. Esconder as marcas do tempo, é esconder o que se viveu.

Receita para uma vida feliz:
- Um pouco de Humanidade,
- Um pouco de Paz,
- Um pouco de Amor,
- Muito de Si!

Respirar e amar, sorrir e agradecer pois diante da insegura e liquida contemporaneidade, pouco sonhamos, morremos, silenciamos, mutilamos e nos alienamos um pouco mais todos os dias enfraquecendo a vital rebeldia pela covardia imparcial de achar que não poderíamos de forma alguma, tudo mudar.