Nos Bracos do Pai
Sou um asno
Eu sou mesmo um asno,um grande asno.Pois não é que desconhecia que sustento famílias de vadios,de bandidos,de criminosos,sustento.E não sabia disso.Aliás,desculpa-me,leitor,talvez também não saibas que sustentas vadios.E a leitora trabalhadora também.
Vou transcrever um texto que tirei da Zero Hora,nosso jornal no Rio Grande do Sul(Amada querência).A notícia diz assim:"Uma medida do Governo Federal está causando polêmica.Trata-se do auxílio-reclusão,usado para manter estruturadas as famílias de detentos.Em questão-diz o jornal-não está a concessão do benefício,mas o valor,que em primeiro de janeiro de 2010,subiu para R$798,30 por dependente".A nota do jornal termina com está observação:"O valor ultrapassa o do salário mínimo nacional,que é de R$510".
Leste bem,leitor?Leste bem,tu que daqui a pouco vais pagar Imposto de Renda,um imposto cujo dinheiro vai servir para sustentar famílias de camaradas que se atreveram fora da lei?E o povo lhes garante o bem- estar de suas famílias.
Sim,e os familiares das pessoas que foram vítimas,que foram assassinadas,assaltadas,humilhadas,vilipendiadas,estupradas,tudo,de tudo,qual é a assistência que recebem?
Tem cabimento que dependentes de criminosos sejam sustentadas pelo povo e pelas vítimas dos bandidos,tem cabimento?
"Estamos debruçados sobre os precipícios do fim do mundo".
Que nojo deste país,que nojo deste "governo",vou lá fora vomitar.
Mas o tempo passa rápido, olhe que as florzinhas do Montsouris já brotaram, que as crianças já vieram, que todos tomam sol esparramdos na grama, e o pombinho que havia caído no lago, batendo deseperada e inutilmente as asas, bem que foi salvo por um menino de boné branco. Nada mais contraditório do que ler Camus num domingo assim tão pleno. Aqui na terra tudo vai bem. Bem. E hoje, excepcionalmente, não temos vertigem. A banda começa a tocar, abafando o riso das crianças. Nada existe e tudo existe, a música cada vez mais forte, cada vez mais forte, abafando a morte e me distraindo da minha leitura." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Severino Pinto cantando com Lourival se auto-elogia:
No lugar que Pinto canta
Não vejo quem o confunda
O rio da poesia
O meu pensamento inunda
Terça, quarta, quinta e sexta
Sábado, domingo e segunda.
Lourival prontamente responde:
Sábado, domingo e segunda
Terça-feira, quarta e quinta
Na sexta não me faltando
A tela, pincel e tinta
Pinto, pintando o que eu pinto
Eu pinto o que Pinto pinta!
Não é o excesso de dinheiro que tornará um homem verdadeiramente rico e nem é a sua pouca quantidade que o fará humilde.
Vencer é um conceito muito relativo. Pois a premissa da derrota não é a consequência da disputa, mas sim a ausência da lição!
Todos os lares são reinos. Que se não forem totalitários e nem tampouco desgovernos, tornar-se-ão seguramente sólidos paraísos!
Os fogos são mesmo grandes e covardes artifícios, que iluminam faces alienadas, que contrastam com seus corações anoitecidos e que nunca alcançam a penumbra sob os viadutos da exclusão social. Porque feliz ano novo só existe com pão e dignidade para todos!
Até o céu é menor que a arrogância daqueles que se julgam superiores. Razão por que ficarão de fora todos os racistas!
Toda mulher tem o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo e não sobre outra vida. Aborto é crime moralmente hediondo, cujas consequências são físicas e terrenas, mas de repercussões eternas!
E o que é o amor em sua filosófica amplitude, senão a bandeira da verdade, chamando o coração e o caráter ao justo e necessário conflito?
O valente não é aquele que esbofeteia a face de seu adversário, mas sim o que aniquila seus próprios interesses a guerra por um bem maior!
Que o mal corriqueiro e banalizado regresse urgentemente para o reino das raridades, antes que seja tarde demais para a prática do bem!
Grande parte de nós é uma personalidade dupla, que habita num único corpo. E a mais atuante de nossas duas pessoas é justamente aquela que costumeiramente negamos existir!
O aprendizado proporcionado pela vivência com os animais é tão extraordinário quanto a bestificação ocasionada pelo convívio com o homem!
Pra todos que desejam saber o motivo pelo qual odeio tanto o carnaval, sugiro que leiam os jornais de seus dias seguintes!
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