Noite

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Primavera

O amor por si só revela-se
Feito sol na primavera
Como brasa quente em noite de verão.

O amor por si só revela-se
Olhando a paisagem da janela
Encanto-me com flores tão belas
Lírios
Margaridas
Girassóis.

O amor por si só revela-se
Simplesmente porque é amor.

A Irreparável Fuga do Tempo

Justamente aquela noite iria começar para ele a irreparável fuga do tempo. Até então ele passara pela despreocupada idade da primeira juventude, uma estrada que na meninice parece infinita, onde os anos escoam lentos e com passo leve, tanto que ninguém nota a sua passagem. Caminha-se placidamente, olhando com curiosidade ao redor, não há necessidade de se apressar, ninguém empurra por trás e ninguém espera, também os companheiros procedem sem preocupações, detendo-se frequentemente para brincar.

Das casas, a porta, a gente grande cumprimenta-se benigna e aponta para o horizonte com sorrisos de cumplicidade; assim o coração começa a bater por heroicos e suaves desejos, saboreia-se a véspera das coisas maravilhosas que aguardam mais adiante; ainda não se veem, não, mas é certo, absolutamente certo, que um dia chegaremos a elas.

Falta muito? Não, basta atravessar aquele rio lá longe, no fundo, ultrapassar aquelas verdes colinas. Ou já não se chegou, por acaso? Não são talvez estas árvores, estes prados, esta casa branca o que procurávamos? Por alguns instantes tem-se a impressão que sim, e quer-se parar ali. Depois ouve-se dizer que o melhor está mais adiante, e retoma-se despreocupadamente a estrada. Assim, continua-se o caminho numa espera confiante, e os dias são longos e tranquilos, o sol brilha alto no céu e parece não ter mais vontade de desaparecer no poente.

Mas a uma certa altura, quase instintivamente, vira-se para trás e vê-se que uma porta foi trancada às nossas costas, fechando o caminho de volta. Então sente-se que alguma coisa mudou, o sol não parece mais imóvel, desloca-se rápido, infelizmente, não dá tempo de olhá-lo, pois já se precipita nos confins do horizonte, percebe-se que as nuvens não estão mais estagnadas nos golfos azuis do céu, fogem, amontoando-se umas sobre as outras, tamanha é sua afoiteza; compreende-se que o tempo passa e que a estrada, um dia, deverá inevitavelmente acabar.

A um certo momento batem às nossas costas um pesado portão, fecham-no a uma velocidade fulminante, e não há tempo de voltar.

Será então como um despertar. Olhará à sua volta, incrédulo; depois ouvirá um barulho de passos vindo de trás, verá as pessoas, despertadas antes dele, que correm afoitas e o ultrapassam para chegar primeiro.

Ouvirá a batida do tempo escandir avidamente a vida. Nas janelas não mais aparecerão figuras risonhas, mas rostos imóveis e indiferentes. E se perguntar quanto falta do caminho, ainda lhe apontarão o horizonte, mas sem nenhuma bondade ou alegria. Entretanto, os companheiros se perderão de vista, um porque ficou para trás, esgotado, outro porque desapareceu antes e já não passa de um minúsculo ponto no horizonte.

Além daquele rio — dirão as pessoas —, mais dez quilômetros, e terá chegado. Ao contrário, não termina nunca, os dias se tornam cada vez mais curtos, os companheiros de viagem, mais raros, nas janelas estão apáticas figuras pálidas que balançam a cabeça.

Então já estará cansado, as casas, ao longo da rua, terão quase todas as janelas fechadas, e as raras pessoas visíveis lhe responderão com um gesto desconsolado: o que era bom ficou para trás, muito para trás, e ele passou adiante, sem dar por isso. Ah, é demasiado tarde para voltar, atrás dele aumenta o fragor da multidão que o segue, impelida pela mesma ilusão, mas ainda invisível, na branca estrada deserta.

Ai, se pudesse ver a si mesmo, como estará um dia, lá onde a estrada termina, parado na praia do mar de chumbo, sob um céu cinzento e uniforme, sem nenhuma casa ao redor, nenhum homem, nenhuma árvore, nem mesmo um fio de erva, tudo assim desde um tempo imemorável.

Dino Buzzati
Livro: O Deserto dos Tártaros

Escuridão

"No silêncio da noite...
Que encontro o meu tormento,
onde sentimentos confusos vem a tona,
relembrando o passado.
São lembranças que no silêncio da noite
tiram o sossego de meu coração.
Onde o passado fala comigo, e o presente me cobra a ausência de alguém.
A noite é perturbadora...
inquieto meu coração queima em querer emoções passadas.
Ouço a voz do passado me chamando,
fecho os olhos e deixo a escuridão noturna me guiar.
Atravesso as portas da minha imaginação me encontrando com você.
Mas é tudo tão triste quando minha alma percebe que só assim posso tê-lo.
Onde o presente quer viver do passado,
pois o destino nos negou um futuro.
O silêncio da noite acorda tantos barulhos guardados dentro de nós, são ruídos estranhos que só se manifestam com a escuridão."
(Roseane Rodrigues)

Quando o amor acontecer...

Quando o amor adentrar em meu coração,
quero em noite enluarada, caminhar com as mãos entrelaçadas as suas.

Quero num terno olhar,
sentir a veracidade desse amor
e num expressar de palavras, dá ênfase aos anseios da alma.

Que sejamos um só pensar
Que sejamos como um céu estrelado,
luzindo nossos momentos felizes.

Que sejamos serenos, ao trilharmos os mesmos caminhos, e que possamos ser um só coração e alma , nas adversidades da vida.

Quando o amor acontecer
tudo será naturalmente
um jardim a florescer nas páginas do destino.

É preciso saber viver para ser feliz! Boa noite!

Boa Noite!!!
Este dia já está se acabando aproveite a nova aurora que está prestes a começar e não se esqueça de Agradecer a Deus

À noite, antes de dormir, e de manhã, no momento em que acordava, percebia que estava rezando por chuva.

PENAS (RE)POUSADAS

Ontem
– já a noite ia longa –
antes de adormecer
pousei as penas
das minhas asas
no melhor cabide…

O sono
(p)rendeu-se à cama
mas entre as almofadas
de plumas e sonhos
ainda coube
o meu ser despass(ar)ado…

Hoje
– já o dia se (a)firmara –
quando a(_)cor(_)dei
vi as asas
das minhas penas
(re)pousadas
no melhor cabide…

Levantei-me
e (re)vesti-as…

Deixei o sol entrar
e saí janela afora
a voar…

A voar!...

📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes

A noite escura me deu olhos negros,
Mas eu usá-los para buscar a luz.

Não precisa ser bonito, nem engraçado. Basta ser rico. Sou rico. Boa noite

jogos de amor
lagrimas são farpas de uma boa noite,
as regras são livres, sobreviver é bom
está viva até o anoitecer...
bem querer são momentos,
tudo soa unicamente o amor...

Sabe aquela dor que vem quando você lembra como e bom ter um amor pra te dar bom dia,boa noite,mesmo que seja por mensagem,aquela pessoa que te chama de linda,te dá carinho,amor,te pega no colo,te beija,te dá um motivo pra sorrir e te dá presentes e flores?É,eu sinto ela todos os dias desse meu começo de vida...,devia ser proibido sofrer antes dos 18 anos...

Oração do Amanhecer II

Senhor, bem sei que estivestes comigo a noite toda guardando o meu sono, protegendo o meu espírito e purificando o meu coração.
Com a alma banhada em gratidão peço-te meu pai bondoso que abençoe também o meu dia; afasta de mim os pensamentos obscuros e guia-me para a tua luz.
Mais um dia coloco-me sob os teus cuidados: livra-me do mal, da negatividade e da inveja disfarçada de bem querer.
Amém!

Se você quiser algo com tanta vontade a ponto de lutar por isso, trabalhar dia e noite por isso, abrir mão do seu tempo, do seu sono, da sua paz por causa disso... Se o simples desejo disso meio que te enlouquece a ponto de você nunca se cansar por causa disso e te faz abandonar qualquer distração espalhafatosa ou fútil por isso...
Se a vida...
Se a vida parece inútil e vazia sem isso e tudo que você consegue planejar ou sonhar é sobre isso, se alegremente você topa suar por isso, se desgastar por isso, planejar por isso, e abrir mão de qualquer pavor seu, dos obstáculos do céu e da terra por causa disso. Se você simplesmente for atrás daquilo que você quer com toda sua capacidade, força e sagacidade, fé e esperança, confiança e uma obstinação severa... Se nem a miséria ou a fome ou a doença ou a dor do seu corpo, da sua mente conseguirem te afastar daquilo que você quer e, se de forma obstinada e impiedosa você o perseguir e agarrar...
Com a ajuda de Deus você vai conseguir!!

Noite de dia de São João.

Há muitos anos atrás, nessa hora a gente já estava todo animado pra acender a fogueira, já estava tudo pronto pra festa começar, faltava somente o sol se pôr pras primeiras labaredas começarem a dançar subindo ao céu. Ainda consigo ver as labaredas subindo e competindo com o brilho das estrelas pra ver quem iluminava mais a rua.

São João lá de muitos anos atrás, era bem diferente do que é hoje em dia. Os preparativos começavam logo no início do mês de junho. Cortar as bandeirinhas, feitas com folhas de revistas, jornal velho e papel de seda. Prepará-las no barbante, enfileiradas distribuindo as cores. A turma toda se reunia para isso. Meninas faziam o grude e iam colando as bandeirinhas, meninos iam ajudando os pais a suspender e amarrar nos telhados, atravessando a rua e colorindo lindamente a paisagem. No começo do mês, os pais já compravam nas compras de supermercado, os ingredientes para as comidinhas do dia da festa. Pipoca, arroz doce, canjica de coco, canjica de amendoim, bolo de fubá, de mandioca, pé de moleque e batata doce pra assar na brasa da fogueira. Uns e outros com um pouco mais de dinheiro, assavam carne. Era um dia de muita alegria. Os cheiros de coisa gostosa tomavam de conta de tudo.

A gente se preparava todo. Além da fogueira, das bandeirinhas e das comidas, a gente se enfeitava colocando retalhos coloridos nas roupas. As mães, quase todas, tinham máquinas de costura em casa e faziam isso pra gente. Com tudo preparado, a ansiedade pra chegar a hora de começar era grande. Fogueira pronta e acesa, forró raiz tocando na vitrola e o cheiro de pipoca tomava de conta da rua. A gente improvisava uma quadrilha, anarriê pra cá, avancê pra lá, a gente se divertia e comia coisa boa a noite inteira. Alegria de menino pobre é barriga cheia de coisa doce. De casa em casa, naquelas ruas de chão batido e poeira solta, a gente passava e ia provando um pouquinho de cada guloseima. A partilha era feita com amor e alegria por todos. Éramos vizinhos, mas parecíamos mesmo como uma grande e unida família. Os filhos eram filhos de todos. As mães e pais eram de todos também.

As fogueiras acesas iam iluminando as frentes das casas e iluminavam também os nossos olhos de criança. O calor daquele fogo aquecia nosso coração e trazia conforto pra alma. Pula fogueira, rodava bombril queimando (fazia um efeito espetacular de labaredas voando), soltava uns traques aqui e ali. Era um dia que a gente se esquecia das dificuldades da vida daquele tempo. Casas pequenas, famílias grandes, pouco recurso, pouco investimento do governo no lugar onde a gente morava. Mas era um povo tão forte, que haviam muitos motivos pra festejar, por mais simples que fosse o festejo. Em anos assim, que misturava São João com Copa do Mundo, a festa era dobrada, as bandeirinhas ganhavam cores em verde amarelo e a união daquele povo aumentava. Tempos bons. Quem sabe é quem viveu aquilo. Coisas simples, enfeitadas de retalhos de pano e papel velho, mas que tem cor de ouro e cheiro de doce nas memórias da gente.

"Olha pro céu meu amor, veja como ele está lindo!"

Viva as boas lembranças!

Por vezes estou tão cansada, não é o corpo, porque, do cansaço do corpo dou conta com uma boa noite de sono. Tenho a alma cansada!
Nessas alturas apetecia-me correr campo fora, de encontro ao vento, pegar num punhado de terra e lambuzar a alma, mas... tinha que ser num dia de outono: num daqueles dias em que a chuva miudinha fustiga o coração com a suavidade de uma lágrima fugidia.
E dou por mim a pensar: a minha doidice tem calos nas mãos e o coração suspira pela planície, por isso mesmo:
Não me encaixo num tempo de encaixes passageiros!

Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, pra vc sussurrar baixinho "dorme bem".

Boa noite
A única coisa que cai do céu de graça e chuva a vida pode te dar várias rasteiras mais cabe a vc a decisão de levantar e continuar na luta fiquem com Deus.

É engraçado, não é? É sábado à noite e ele está se enchendo de bebidas, mulheres e orgias, e eu estou em casa estudando o Estatuto da OAB e o Código Civil, lutando para ser alguém na vida. Somos tão diferentes muito embora estivéssemos em sincronia uma vez; dois planetas que certa vez giraram em perfeita sincronia e agora giram em órbitas opostas. Eu me vejo daqui a dois anos, formada -graças a Deus- talvez advogando, talvez assessorando, talvez fazendo residência judicial, mas eu não consigo visualizar o futuro dele. Formado? Talvez...Bem sucedido? Dificilmente. Bêbado todo fim de semana? É possível. Talvez nem a Tanatologia possa explicar o estado de putrefação em que ele se encontra. Coliquativo, talvez?

A importância do eu

Foi então numa noite singular,
Que senti no ar,
Como cheiro de rosa molhada,
A presença de um olhar.

Era uma princesa singela,
Meiga como uma flor,
Seu nome era Cinderela,
Nobre representante do amor..

Indecisa e desprotegida,
Inteligente mas se achava sem valor,
Sempre se achava preterida,
E indigna para o amor.

Quase não se olhava,
A grande batalha não permitia,
Não imaginava e nem tampouco, sonhava,
Pois a dança do amor,o seu eu não sentia.

Como pode uma mulher,
Com tantos atributos,
Podia ter o que quiser,
Mas se contenta com esse produto.

Produto que a joga ao chão,
Que acaba com a auto-estima,
Como água, apaga o fogo da paixão,
Criando um novo estigma.

Estigma de um passado,
Marca de um longo tempo,
Ás vezes, deveria ser lembrado,
Mas nunca à todo momento.

Lourival Alves

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