Noite

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⁠Sortuda a lua
Que nos olha de longe
Observa de dia
De noite abrange

Sua luz ilumina
Os olhos de quem a vê
Com tantos detalhes
Não pude esquecer

É... Eu sonhei com você a noite passada, sua presença ainda está em mim. Se você soubesse o quanto eu gostaria de te abraçar e te ver sorrir.⁠
Os meus travesseiros não aguentam mais as minhas lágrimas salgadas, e o meu corpo e alma gritam e insistem em te querer.

⁠Só mais essa noite

Nós temos essa noite,
Para simplesmente amar,
Pra quê lembrar dos tempos de açoites,
Que só nosfazem, torturar.

Torturas e amarguras,
Tempos e momentos,
Loucuras e sepulturas,
Tormentos e sentimentos.

Sentimento de um louco amor,
Que sempre nos levou a paz,
Sentimento que alivia a dor,
Força,que só coisas boas nos traz.

Nós temos essa noite,
Sim, somente essa noite,
Para no amor,se entregar,
Senão, vem o açoite,
E isso pode nos matar.

Matar tudo aquilo vivido,
Com tamanha intensidade,
Dos beijos que nos tiraram o sentido,
Das emoções que nos enviaram à outra cidade.

Cidade do amor,
Do templo dos anjos,
Dos jardins de uma linda flor,
E da beleza desse arranjo.

Só mais essa noite,teremos,
A última para decidir,
Todas as coisas lindas que vivemos,
Morrer,chorar ou sorrir.

Lourival Alves

O medo de errar tira a vontade de vencer.
Boa noite a todos.

ESPERTINA (soneto)

O cerrado está frio, lenta é a hora
É tarde da noite, o vento na vidraça
Pendulando o tempo, tudo demora
E o relógio, em letargia não passa

A espertina virou no dormir escora
Tento escrever, mas a ideia está lassa
A vigília do olhar não quer ir embora
Viro, e reviro no liso lençol de cassa

Dormir? O sono no sono faz ronda
O frio na minha alma faz monda
E o adormecer em nada me abraça

Que insônia! O sino da igreja já badala
O galo da vizinha o canto já embala
E o sol pela janela a noite ameaça!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho, 2016
Cerrado goiano

NOVEMBRO, soneto no cerrado

A nuvem de chuva, está prenha
A lua na noite longa enche de luz
Novembro, aos ventos ordenha
Amareladas folhas que nos seduz

Meditação, finados aos pés da Cruz
O colorido pelo seco cerrado grenha
As floreadas pelos arbustos brenha
Trovoadas, relâmpagos no sertão truz

Águas agitadas, o mês da saudade
Num véu dançante... Vem novembro!
Linhas de poema e prosa, fertilidade

Décimo primeiro, antecede dezembro
Em ti é possível notar a instabilidade:
Fogo e água, da transição é membro

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

novembro

a nuvem de chuva está prenha
a lua na noite longa enche de luz
novembro, aos ventos, ordenha
amareladas folhas que nos seduz

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

De dia vem o sol à tarde ele se vai mais a noite vem a lua, que foram feitos para iluminar nossa Caminhada mais o que estar dentro de nós é maior do que os dois juntos chama Espírito Santo ele sim estar o tempo todo nos protegendo da maldade desse mundo e nos dando livramento a cada minuto de vida é por isso que devemos agradecer por cada dia que passamos aqui na terra pois sem ele ao nosso lado já não estávamos mais aqui creia que assim como o mal existe assim também somos abençoados pelo amor de Jesus Cristo!... Deus existe e é fiel para te dar vitória

Às vezes, à noite, quando acordo bem tarde, ouço meu pai conversando com Deus. Ele sussurra, mas ainda assim consigo ouvi-lo. Até consigo ouvi-lo chorar algumas vezes, quando Deus diz algo triste.

Abandono

Depois de teu olhar triste
Nada mais se alegrou sem você
A noite se fez dia, quando partiste
E o sol se disfarçou de lua em turnê
O relógio parou naquele momento
Cada segundo de dor era clichê
De saudade, de solidão, de tormento
A poesia ficou sem poeta, à mercê
As ruas sem calçadas, sem pavimento
E a vida, ah a vida ficou sem você
Depois que partiste, olhar triste.
E eu aqui no abandono do porquê.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 16'33" - Cerrado goiano

A noite chega para iluminar nossos sonhos contidos no universo da magia!

Um boa noite para alguém. Que é muito importante na minha vida. Que foi o único amor que tive na vida e sempre será. A vida separa corpos mas o coração não. B

Queria tanto ser uma estrela
Para no céu brilhar
De noite guardiã
De dia a beleza admirar.

A beleza das pessoas
Que trazem paz no coração
Transparência na alma
E certeza na devoção.

Certeza que tudo passa
Esta vida é passageira
Efémera mesmo de certeza
Verdade mais verdadeira.

Desfruta do palco
Antes do pano fechar
Nao te atrases na vida
Pode a peça, sem aviso, terminar.

A noite dissolve os homens

A noite desceu. Que noite!
Já não enxergo meus irmãos.
E nem tão pouco os rumores
que outrora me perturbavam.
A noite desceu. Nas casas,
nas ruas onde se combate,
nos campos desfalecidos,
a noite espalhou o medo
e a total incompreensão.
A noite caiu. Tremenda,
sem esperança… Os suspiros
acusam a presença negra
que paralisa os guerreiros.
E o amor não abre caminho
na noite. A noite é mortal,
completa, sem reticências,
a noite dissolve os homens,
diz que é inútil sofrer,
a noite dissolve as pátrias,
apagou os almirantes
cintilantes! nas suas fardas.
A noite anoiteceu tudo…
O mundo não tem remédio…
Os suicidas tinham razão.

Aurora,
entretanto eu te diviso, ainda tímida,
inexperiente das luzes que vais acender
e dos bens que repartirás com todos os homens.
Sob o úmido véu de raivas, queixas e humilhações,
adivinho-te que sobes, vapor róseo, expulsando a treva noturna.
O triste mundo fascista se decompõe ao contato de teus dedos,
teus dedos frios, que ainda se não modelaram
mas que avançam na escuridão como um sinal verde e peremptório.
Minha fadiga encontrará em ti o seu termo,
minha carne estremece na certeza de tua vinda.
O suor é um óleo suave, as mãos dos sobreviventes se enlaçam,
os corpos hirtos adquirem uma fluidez,
uma inocência, um perdão simples e macio…
Havemos de amanhecer. O mundo
se tinge com as tintas da antemanhã
e o sangue que escorre é doce, de tão necessário
para colorir tuas pálidas faces, aurora.

Na noite escura da alma, não tendo como olhar para fora, somos levados a olhar para dentro.

Olhei para o céu negro daquela noite e não encontrei as estrelas. Busquei o brilho delas para aquietar minha alma, mas não encontrei. Aquela imensidão negra me lembrou do meu amor desgastado. Lágrimas escorreram, lembranças com elas. Admiti para mim mesmo que odeio amar você.

Se a tua insônia são os teus problemas, resolva-os, e durma bem!
Boa Noite.

...é no silêncio da noite que minha mente mais faz barulho...

Ao tardar de uma noite chuvosa, mais uma de muitas, me encontro a questionar
Como tudo pode ser tão complexo? Não posso explicar
Mas e a vida?
Oh vida, como você é intrigante
Posso te sentir mas não posso te ver
Não consigo te entender
Oh vida, será você Deus?
Oh vida, como as vezes você parece estar tão distante de mim
E eu tão distante de você
Como viver?
Não sei dizer
Mas talvez eu possa aprender
Eu preciso te entender
Mas você não me disponibiliza chances para lhe compreender
Oh vida o que fazer?
Você oscila como os trovões
Como sentimentos que atingem multidões
Assim tirando todas as minhas convicções
Oh vida, as vezes você me sufoca
Mas eu sei que queres que eu aprenda
Pois sei que não posso ir embora lhe dando as costas
Oh vida, me dê a chance de viver o agora
Mesmo que apesar de tão presente
Já esteja indo embora...

Mais vale uma garrafa de vinho vazia após uma noite feliz, do que taças intactas enfeitando a cristaleira no canto da sala.