Noite
Poesia marginal
é aquela feita em qualquer esquina
de qualquer lugar, por qualquer ser pensante.
Seja ela de criticas sobre a vida...
Ou o desabafo de um amante
que não segura as palavras
em seus pensamentos
e as transbordam em
tinta e papel, de
qualquer lugar
em qualquer
esquina.
Às vezes me perco a noite, em meio aos meus pensamentos. Talvez tudo isso seja apenas uma forma de dizer a mim mesmo, que não te esqueci e nem vou esquecer tão cedo.
Cada olhar, cada sorriso, cada toque. Tudo está guardado dentro da minha mente e não existe nada que vá tirá-los de lá.
Na janela um novo horizonte
Sem fim
Como outro qualquer
E no céu
Que não é o da sua boca
Eu conto as estrelas
Que se apagaram
Desde a noite
Em que o nosso amor morreu
Às vezes nós conversamos
A noite inteira, não calamos a boca
E quando está tarde
Dizemos que ainda estamos completamente despertos, então;
Nós adoramos falar
Sobre como você vai ser o dia em que vamos estar um ao lado do outro para sempre.
Mas qual é a graça dos dias sem você?
Os dias perdem a cor,
o sol se esconde,
comovido,
o céu se isola.
As noites ficam frias,
as estrelas optam por morrer,
o mundo entra em colapso.
O dia simplesmente não vive.
Um dia sem você é um dia sem vida.
Noite quente, o sono não chegou,
contava estrelas em minha janela,
Quem sou eu nessa imensidão?
Um grão de areia no Saara...
Cegos talvez ainda somos
Cegos ainda andamos
A primitiva beleza
Ainda não conhecemos
Por quanto tempo irá
As luzes artificiais nos cegar
Por quantas noites
Vamos peregrinar
Até que céu se torne
A companhia para os solitários
A tela para artistas
E versos para poetas.
Noites Longas
Que saudade eu sinto de ti minha noite
De quando eu podia voar com os meus pensamentos
E num mundo imaginário criar um lugar só pra mim
Onde todas as emoções afloravam numa imensidão sem fim
Vivia extasiada com tanto querer
Como eu gostava de viver dentro do teu mundo escuro
No qual a vontade de querer
Iluminava todo o meu caminho nesse mundo
Onde não me sinto confortável
Teu sereno molhava minha pele
O brilho das estrelas clareavam os meus olhos
Sinto tanta falta de ti noite
Da tua longa escuridão
De cada instante em que eu vivia
Dentro do teu tempo
Tu me abraçava num manto de esperança
Me deixando protegida
Com o teu lindo céu cheio de astros
Hoje ficastes tão pequena minha noite
Não a vejo mais passar
Não te sinto mais como antes
Porque o mundo tomou o teu espaço
Me inseri nele para poder sobreviver
Já não tenho mais tempo pra você
Minha noite amiga !
Já não posso mais desabafar contigo
Não posso mais escrever o que sinto
Porque eras tu que me servia de inspiração
Hoje, bem cedo ao acordar
E ver o dia,
Sentir a claridade dele nos meus olhos
Pude perceber que todos correm
Todos estão enquadrados num sistema
Que ninguém tem tempo
Pra viajar dentro da tua escuridão noite
E poder sentir a beleza suave do teu véu negro
Que encobre os sentimentos mais puros
Submersos no teu silêncio majestoso
Regado com o brilho infinito dos teus astros reis
Que ficam quietinhos banhando
Suas pétalas negras girando nesse universo...
Que saudades tua
Oh, minha querida noite !
O galo canta, os ruídos incompreensíveis da vida lá fora que se espreguiça com o despertar de mais um dia. E nessa bruma que borda o amanhecer os ponteiros do relógio pendurado na parede esmaecida vão voando na obscuridade tentando decifrar esse enigma do tempo...E nesse instante um suspiro profundo da alma, onde o vento leva e traz mistérios do dia e da noite e todos os dias...
Olhou a noite, a lua e as estrelas e notou que outra noite, outra lua, outras estrelas surgiam das sombras de seu ser
“Em Goiânia, o farol do dia,
clareia a noite interminável”.
( em "Aldeia absurda". Goiânia GO: Editora Kelps, 1999.)
A medida que o sol se põe quase tudo vai perdendo a cor; não diria tudo, certas coisas me parecem ficar mais coloridas a noite.
Acho que a noite está propensa à uma poesia, afinal, palavras sozinhas não fazem um provérbio, mas no final, palavras juntas só querem ficar sozinhas.
A noite chega amarrando um cansaço, um sonolento espanto, medo talvez.
A noite escura, cala o pensamento como se o amanhã fosse agora, exatamente cansativo e embriagado de pesadelos.
Talvez o dia mudasse esse horizonte tão distante, embaçado, irreconhecível , não fosse ele, claro dia, a semente que faz florescer essa noite tão sombria, tão fria, tão repleta de vazios.
Dia e noite se completam e o que resta é a vida que se risca perdida e vazia correndo desalinhadamente para o limite entre a loucura e a ultima viagem.
Pensa tu sobre o que te faz sorrir alimenta com teu sorriso o rosto enrugado dos loucos que te cercam, tão loucos quantos amigos, bastando um sorriso para identificálos.
A noite chega amarrando um cansaço, um sonolento espanto, medo talvez.
A noite escura, cala o pensamento como se o amanhã fosse agora, exatamente cansativo e embriagado de pesadelos.
Talvez o dia mudasse esse horizonte tão distante, embaçado, irreconhecível , não fosse ele, claro dia, a semente que faz florescer essa noite tão sombria, tão fria, tão repleta de vazios.
Dia e noite se completam e o que resta é a vida que se risca perdida e vazia correndo desalinhadamente para o limite entre a loucura e a ultima viagem.
Pensa tu sobre o que te faz sorrir alimenta com teu sorriso o rosto enrugado dos loucos que te cercam, tão loucos quantos amigos, bastando um sorriso para identificálos.
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